A Estrela do Norte 1864
. uno AESTRELLA DO t~ORTE . • soo O . AU~l'ICIOS nB s. BXC. RBVMA. O sn. o. ANTONIO D8 IIAC~llO COSTA, BISPO IJO PAn.i. Venitc et ambulemus in lumine Domini. lsAI. II. 5. 6!&.i-.!J,ÀJTQ tf,,z;c #b 3Ff ?4\d5& 4 Qi ?5452fl a M 2 lf ·iU41.U&iib\- r:a: 4fF a !>a ml:r. Jll0 uaire, e sua v itht de .Je§u~. 1 criptos rcstlrn radorc: da h i$l ori a elo. CP,m– rr.s . n Scip·õcs, e J>omprns todos . uójcctivos efeitos 'Í. minlm i magrm ·? J\üo st·rá isto qnr fi7.esLcs vós mesmo n m pouco na Vida de .Testts, mos trnn l!u-nos o bd lo 111cmcebo e peqncno Galileoi m 11 i parecido, 011 e n l-{; no– me, r.o m outro bcllo muH·ehffe com e .r to p t<Jn eno 13reLfro de nosso conhecimen to?. CA RTA AO SR. DII\ ECTOR DOS ESTU DOS RE- LIGIOSOS, lllSTOl\lCOS E LITTERARIOS. m. ( Cont inuação. ) Pretcnrler applicar essa refunrlição ar– tisti ra á uma !1g 11rn ce rno a de .lí'SUs , rujo quadro é a h uma.ni cfarle in teira, cujo pe– destal é o ptrn to culminante da hi.storia, isto é cutreg-a r a ma~estaclc das cousas á bri nquedos de meninos, ornarlos t om o nome de sr.iencia ; isto é abandonar á to– dos os so rihos ele cap richo cx trava!-{nnte o fJ Ue á n,ís se impõe como uma fat ali da– de, corw ,·· m a sal.ier : u rea!idade vi sta por olli'os co ntern poruncos referida pur teste– mnnha vivas. Com taes processos aliás, qu e sc-rá feito da h istoria ·1 Se á vó vm; apraz refawr– nos ro nfol'mCo \'Ossn rapric-.ho o Je.ms dos lii storiadores <'vau;relicos. po1·q11c me não aprazer ia ú mi m rr.faze1-rns segundo o m e n iclea l o /\ nni bal, o Scip ião, o Cezar e o Pompeu. o Ve, pasiano e o Tito cl ns h is– toria,l nl'cs romanos '/ Vedar- 111e-hl'is ou– sar contra esses authores o qne onsnes con– tra 11EvangeU10 ? Vor-me-heis farnr o que vós me~mos tão lig-eir:une nte fazeis, segu– rar as th esouras da minha cri lka procla– mada i nfallivt'), cor tará diruila, ,·orlar á esquerda, ex trn hir da hi storia o qne eh: ; mareia fel!(la , is to é, o qu e n:io com hin ,. com a m inha id~a, com o meu s\·stnma, com a m inha razao d"a.-te? Quem me im– pedirá , en tiio, refa.er -rns bem nov inhos pequP □ os Ceza-rPSC pt'qnenos l'ompeos, de ni n;mem conhecido por ora, e ap resen– ta r-vol-?s var it-gatlos de rõ r lo,·al , bem amcsqurnhados, lJem diminuidos por mi– nha implacavcl critica ? E quem sabe se, neste caso não acon– tecerá tambem m.os irar-v0s niis me n!I f>s- Com cffcito, r.nmpre 1p1e vol-o cl iga, - olhos m:1is persp: c:u;ns do crnc os ml'ns ten1 reparad o q 11e nn retra to de Jl!~lls nfw vos esrr11 eces tl!S á 1·ós mcs m11. Dito sej a en tre nú-;. o vosso Galileo mll iLo tt, 111 do nns. o lk eUio ; no \'OSSO ,ll'SllS larn;ask s muito de ncnan; e r.s cutiosos aeliiiu que o retrato es t:\ a ]f..'U ma c·ow-a ma is p:i rrd – do com o pinto!' do cp1e l'Om o orir inal. Sem du d rla isto fi zt'sfcs sem ad \'Cr tcn– cia ; são consas esta. qu e se fr,r. ,·m i na,l– vcrtidamPnt,. ; mas é csl e o ulti m1 1r ,•s 11l– ta lo el o ,·osso proressil noYo: n·-o só es– tampar o passado:\ semcl han~a ( o pr - sente, mas at é eriar p,·rsonagl'DS i1 effiµ-i e– do escrip tor ; tornar alruc rn <· m seu pro– prio iu eal o retrato rios heri1rs, e (li1r a sua cn liclade indi viu ual pür re!{ra da sua his– toria. ~;~ te proresso . popularisnntl o-sr . nos levar ia ao b n r!e~l'O do /-'C IIL'r o e ac,1 ha ria simplrsmentPcm imp rimi!' ao vultos da humani uacle o calqtie ou a photograph ia do Eu. Eis ah i. caro Ernc~to, alg-n ns dos drfei– los q11e na Vidii ele Jesus pal'cceram-mc compl'ornl'lter sérinrnrnt a dig nidade ue vossa critica n a g-!or ia elo vosso nome. Por is ·o, aopasso <111 e muito afflirto, pou– co adm irado estou pol' V('!' a imprensa, de todos os lados, ha ler- \·os <le 1-"olpes repe– tid os, e ra sg-a r-vos ás de n tad a~. Eu qn i– Zl'ra, por minha l'OTJla e risro. sa!l'n r-vos deslf'f\ golpes, mórnwnto das 111oruell 1_l'as do AnO,o-,\marello ( Xcdn-Jaunc ) e do Ji'1gu– ro. ( i ) Porque esses senbon:s, bem o sri- ' ( 1 ) Jornacs satyricos de Paris.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0