A Estrela do Norte 1864

era muito trar tavcl. Em um diaalloa ir– mã lh·• trouxe um õ,·o ,in preparado para ser comido. O brutal turco lh 'o atirou g rossP.i ramentc á rara , e a 1i11z cm 11m es– t:Hlo, qne nuo é difficil imaginar. Ella se -r cli ra , limpa-se trnnquillamentc, faz co– sinhar urn segund o e o traz ao doente. Elle o recrbo com nma violenta colora, e fa7. o mesmo uso que linha feito ao pri– m eiro. nims· provas semelhan tes seriam sem duvi da ba, ta n tcs para escarmentar a qual– quer enfermeiro; porém n virtuosa irmã de rnricladc 11 ão se ago niou , fez ainda co– sinhnr um terceiro ôvo, e approximnndo– s e do leito do mah11 metano lhe diz n'um tom de simplicidad e, <1110 lhe clá a inno– r encia: « e.~te vós o tomareis 11or amor de Deos. " Ellc o recebeu com effeito e co– meu, e cah inclo em si diz: Nffo hn senão uma reli gião (lidna que possa inspirar tac::; sc n tirPentus . r,ahi <·m diante ins– lru iu-se no~ m,·st0r ios d,t r~;, r r.écbeu o ba ptismo e fo i lii o hom christão quantu tinha si<lo zelorn mus11lmano. . Eis o qu e proclu 7. a doçura.. Uma qual– quer represai ia teria per dido l 11do, ao pas– s0 que u ma concl neta cheia ele moderaç:1o saJ\·011 este in f..li7. turco. J\.:>m v<'r cl acl eiras são estas maximas ele s. Vicc n te ele Pau lo, qu e dizem : DitGs 1 ,s O/: corar-ões dorcis, JJ01·que elles naose qw·bra– rao jámais ; nao, certamente ; w1o se quebra– ni-, jâmuis, 71orque tudo se vai rendei· á seus pés ; tuclas as vontades estarão em su.as maos; elles ,erao os reis dos coracües, e todos corre– rao após elles, attrahidos por seus perfumes . O SORRISO NA ~ICRTE, Um pi edoso wlho ch rgou aos seus u l– times momen tos <la vi dn . Se us filhos es– t n. v:un it roei a de seu 1 ito ele morte. Ell parecia dorm ir, e por trcs Yczes um sor– ri so pasrnu pot seus labios. Como cllc a brisse os olh0s, os filhos lhe pergunta- •ram a causa deste sorri so : o piedoso Yelho r esponde : « A' primei– ra v1·z touns as aleµ-r ins de minha Yida S811 REFLEX:"O f: '.'iGt::'i H'.lSA íl f. l.ACT • .\:'\CIO ' Os homens,.<i J;: es~r. <'lc;.:,,nt e cscr iptor, se diflcren ç-ri m dos l,r u tos princ ipalmr- n– te no culto divino. O1I omc111, diz Ciccr o, se distingue dos bru tos pela r az;i o: ,·c– mos com tu do no fa bri ca t' os ni nhos que fazem as aves, no tral al ho L'o mel que formnm as abelha$, n.i flcl r lir' a ,Jc <; i;e trem os ciíes para com se us senlwr s, wmns, di:ro, como u m pcri ucno lu me, ou .intes vi slumbre da ra.z,io. Qn inlili ano di~ e <1n e o homem se d i tingu c dos l rnl os p F-la falia: sabemos rorrm qu e os pa1mµaim· e outras a.rns por mu it o 11 tnJJO I mi na– das, formam ta m he111 al!!"n1m1s p lnv ras . ~Ias mio se \'iu , m·m se rer:i :rn n l'n , m nhcnh um liruto Ycsti;?·io a lgu m de culto a n eos. Dond e conclnr o s1111rarl ito phil o– sopho, qn c ::qn elks qu e n;Jo honrnm a Ocos t.oclos os clias ro m ali:tum cult o, cm ca<la 11111 cl essrs cl ins ,•i n-m como bru tos ; e qu e os pnis qu e n,io rci 1, rn m si 11s filhos reverentes a Doos, os criam romo br u tos. ( Da Estrella elo ~ l . ) TRATADO D.E CORAG.Ell. nous men inos el e <lcz á onze nnnos, ns– senl ;i dos r m u m b:irquinho j1 into el a pcq11 cna pon le do iíotel-ílieu , p, sca vam de linh a. üm deslei- inc lin:mc1o-se muito cal!iu e dcs,tppn r C'cllr. Logo o outro me– nino lanç<t-Se á agoa nHrpu llrn r · pl'ti– das vezes sem pnd<·r ;icha !' ~eu à c~g ra~a cl o compan heiro. Vendo porém que os , rsli– dos o embara~a ,·am rnlta ao lJa rqu inh o, tira prccipit a1l.1 men lc a cnmb a P a ral– ças, e lan~·:t-~e nornm,.ntec no m io da ribeira. Fc!i;r.mcntc 11111 1 arqu irn n rs– te m ·smo imtun !e ar;1ba va tlc: apanhar o mr nino. (Jll B sü afoµ-ava, o st• pt1dc, g r ,i– ças aos diligen tes L u iúactos, faz cl-o tornar a vlda. me vi1Tam an pen ·anwn to , e ei r n ão pude - Pelo YaJ1or chf'g-ndo no clin 22 ti \'C– deixnr de r ir-me lt>mb ra ndo-me qu e r-.::, ~os noti_r ia 1' c fJU t o I· ~m,. !'1:, L,is1o clt sta homens e limam em alg uma cousa pr:'t- d10_cese t.mha ch e;.:rul o ~ l ~h ia rm r< •mpa– zercs de tão pouca dura{'ão . A· se1:tun<la nhia el e sc-'à n ·nrrnn r. o I ai com fdi7. via– YC7. lr 111 hr ei- mu de todos os solfrimen tos rem e hou Fau se. r n w f 1 :1 li i•1dr n1 1 in ~e– d,1 minha vida , e me alegr ..ii por pensar i:ruir para a , ôrte no rl in H nn prcruetc qu e 1·llcs ,·ão I erd,;r sons espinhos, e qu e fra nc,·z. Em to dn s as ri 1 1 a•h. r m í!U<' S. a ~nzão nas rozas h ia conJcç:ir. A' ter- Exc. r. es ma. cl <',.em l>r.rrou, fui l'f'r!' I i_do ce1_ra ,·cz pen _rl\·:i. na morte, e não pn cle rom as hon ras fl<n i<'ns. e co_m as 1r. a1~ s1_/l'– de1xar ele snr nr- me vendo os homens te- n iflr a tirn s clerriom t!'t i'>rs nr i-, m i:, Lhrn . roer e_Rle anjo ri uo Oeos nos manda para o curlo csp:, ço de t<' mpo ela_ dr mo: a do Ya– n os ln-r~r rl_e n osso~ soll'rimen tos e n os I por nos portos nà? ten_i ~c1xado ~- Exa. de chamar a feliz etcrmdadc. (Schmidt.) aproveital-o cm ir visitar os estabelec i-

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