A Estrela do Norte 1864

• rec l'l"il ') in'.1: 1.n : 0 t <; ·n. p1ssc solemne tvvú l11g-,u· em H Jc .J;:neiro de f RliG na ant.i,.\",l cathc,h'al de e >ln n ia. No Cons isto– rir, s':r: rctl ele :rn rln ~- tem lJro d➔ t RaO o su mmo Puntifi·;.J el.:vné1-o á di~nidade de Ca1·.!Vil.i, Je aixo dn tit·1 lo d•: :,. Lciurenço ne Vim: n1l. As 1nsi ;-nins do card .lalato lhe foram l'·:m •ttillas pelo Nun cio na cor– te de Vl0nna, Vialé Prel:'t, no dia 12 dHNo– V-!11úr,i d0 111.i;;•n I anno. No d ia f:J de Agost•) ilc f ~G:! i:ump letavam-se 25 annus qu ; tinirn sirln cl:amadr > para o bispado: A ci JaclcJ J c <>1hni.t l\,st:1jo u este anni vcr– s:trio co:n 11111 ,, pompa nunca vista. Nos si: us n ltimos annos um padecimen– to ch ron i,'u por rnpeticlas vezes tinha ameaça:lo a sua vi·la; desde a primavera a sua saude cada vez m:1is ia declinanelo, e no,; nlt imo, ~1u im:n d ias tinha rlcsap– parcddfJ a louca espera nça de ( onservar esta pr ·ciuSiLcxist,meia. Joüo de G :i,;sel er,t u m prínci pe da Igre– ja su mmamen te ill ustrnélo, extraonlina– r io D/"JS sens ta lun tos C•1!110 nas suas vir– tudes : E!1 trc os Arce!.J ispos de Colonia oc– cu r,ará sempre u m do;; mais distinctos lugar t s. O l&ul'°ão tles m;•1u1ulo 1•eln. cn1•i- 1hul e. mente n ão tenho s não elczoi to francos, que truxc para fazer u. m inha via~em, e eu vol-os oflereço de bo.11 coraç:fo; toma i– os, eil-os aqui. Em quant:l ella assim fa llava, o ladrão a olhava attentamcn te, e, eomo que a es– tava r econhecendo, an tes de r ecelhn' o rli– nheiro quiz cert.iík ar-sc se n ;"io se tinha enganado. Perg untou então á senhora o seu n ome, sna m•H·ada, e sua profi ssii o, e lo;.:-o qu e clla lhe sati sfPz : desgn,çado rl c mim , g l'itou elle lança n,Jc.-s:! aos pés da viaja nte, eu nunca vos ped i uma es– mola, que vos não aprcs•·aseis cm m 'a dar. JJa muitos annos qu e n ,io cessais ele me fazer bem, e cu agora es~ava a ponto de vos fazer mal ! Ah ! m·ode-me , minh a senhora , que se vos dr.murei fo i por que vos não conhecia; pois ain da qu e cu n r10 vos pareça S:.,l' senão um lacfrão, não sou por isso um monstro, e era nPcessado sei-o para causar voluntariamen te des– gosto á uma pessoa tão carid osa romo vós sois. Ide portanto , guarda i vosso dinhei– ro , continuai vossa viagem . e nada te– mais ; eu mesmo vos servirei de guarda, ató que tenhais sahido do bosque, e so alg uem vos vier atacar, eu vos defende– r ei com risco de minha vida. Ouvindo esta linguagem cx traord inaria da bocca de um ladrão , madame Alexan– dra ficou ainda mais-commovida do des- Uma picilos;1 senhora de 1\lontpellier, , graçado estado deste homem: fez-lhe sen– chamatla Alex,rn tlra, t inha o lou vavcl . tiro ri sco cm qu e se ach a m , e lhe expt•Z cos tume rlc nu nca recusar esmola á po- '1 todos o~ motivos de h onra e di~ rJl i1dão hril a!g-u m. A ruJHll,tçiio que ti nha aclqui- qui-J pode apresentar para fa zei-o sahir r ido por isso. lhe attrahia á sua porta u~n J dellc ; e· lhe fazendo esperar por maiores gr,tncle n u mero dcllcs, e posto que nao . soccorros para o futuro, lhe tornou aapre– ti vcsso ont ros r ecu1·sJ;; senão os qu e lhe 1 sen tar os dezoito francos, que já lhe tinha r estavam de um pm1ncn > commercio qu e · oll'erecido; porém sabendo o ladrão que fazia. semp re ti n ha muio de sor:correr aos I ella tinha necessidade dellcs para sua ,·ia– q11 e s,i lhe npr,•se n t:wam. Em um dia , 1 ~em, n ão os quiz accci tar, e só depois de qu e acompanhada des na crcada a.traves- · muitas instancias foi qu e recebeu no ve, sava um p..:q11 eno IJOsqu e para ir á um I que a senhora lh'os a tirou ao sahir do p ovoado visi nho, onde r esidia uma s ua I bosque. a m ig,L, sahi u- lhe do !'(lpen tc do mato um Esta mesma caridosa senhora foi quem hon1t: rn armnclo, qu e seguran do a r edea narrou este facto , e se comprazia de con– da ju menta em qu e ella ia montada, lhe tal-o, não por vaidade, mas para provar tliz em tum amca\·or : bolça ou vida. A bo:i. com a sna propria experieneia, que a ca~ senlior,,, sem se a lterar com este encon- ridade triwnpha dos corações aúiclti os m~is tro, r..il1<:de subrc a sorte dt sto ,!esgraça- l\iírozes, e que far.enda-se o bem evita-se f 1 e– do, o ollrnn ,lo -o e·om u m ar d~ bondade guentemente muitos males. lhe d i7, cn_m doçu ra: - Ah ! n'feu amigo: é n!.!cessar10 que e tej ais rdtl uzido ao ulti- ___.._ 1110 gráo do miseria para q ue vos tenhais Vn.rledatles. detcrn!inado a toma r um partido, quo, attr-ahtnclo a colera de DC?S, ,·os expõo MAIS PÓDf: A DOÇUnA DO QUE A VIOLENCIA , con ti nua mente a t odo_s ~s r 1go! es da jus- . t iça humana. Eu desPJar ia muito terago- No tempo de S. Vicen te de Paulo, 11111n ra com que r emediar todas as vossas ne- irmã da cariuad e sor via cum muita aU'd– cessidaucs, e vos t irar elo estado <losgrn~ ção aos doe n lcsem um h ospita l ; enl r,~~I, QUclo em (!U vos u.cllais ; p orém inl'eUz- ' les havia um turco, e quc.cerLatn "'nte naa

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