A Estrela do Norte 1864
IU8 -~ t: ATHE.LL, t. DO l\'0-IITI!:. do do rlircito de quem sahe, duvido mni - ila primeira ordem, f:i.zemos de conta que to mai:, vezes, dever de qnem bu sca. Nií.o nos ha de ensinar alguma cousa. ter0is pnis nn taJo em quantos luga res da- Por alto conceito que faç,amos rle \·ossos quellc livro cm !f~_c c_riminaes men dog-- juizos, eu com meus amigos, achamosex– matismn, nrn.rq: iet m111lrns palavras com ress ivo dnrmos um tempo de onro á um ct1m o sürnal da l"Serv•t e da 1lu vida'? 11:10 livro rn 11 i longo e mn i bnll o se quizerdcs, con~as t'..l quan tas ve;:es tenho empregado mas que em snmma nada nos ensina se– css ts f-Jrnrnla$_qne deveria11J tr:inquilli- nilo vossas duvidas. Admiro tanto como s r-vos sobre o abuso da nffinna :ii.o: 7w- muitus ont.ros, e mais atLI, as cle1tantcs r -ce: dfr- se-hia; pelo qne se c,·e; pl'Ovuvel,aen- !;fi las com que ornaes a auslern critic11, e t i; tu lve,; di:.em; snspeit,;; nao sei; nao me v,;ssas bonitns phrases por cnrto tem i;en atl'evo cí j1tl17ar-me c>,rlo ; se assim 1ios·o di valor : porém dcuaixo d'aqne!lc involucro z?t ; cumpl'e su7,por; qu,i/qner est-i inclinad, hrillrnn tc, quereriamos achar boas ver– a crei-; quem sabe? sej,.L lá conw for : etc. e!c. darlcs mui clarns e mui li vres <1c qual– Com) d~p'lis de profusãn tal de form ulas ryuer sombra. Ora devo dizel-o, não é este dubitativas, pojeis s m in.i nstiça accusar- o ben •fir,io que, pelo que me toca, tiro de me de abusar da arfirmaçüo. vosso li vro. Eis ahi, sem duvida, o qn:) diria .Ir. lle- ncpois de tar-vos lido, acho-m" conhe- nan. para attennar a peclrn. de 11m doµ-- ccndo menos um bocado, o que cu ,iulg,i– m tti smo cnio aspecto ridículo cllc come- va s:tb"r; e testifico-vo!' que essa impres- ça a suspeitar. são não me é nat.la prssoal. Per;mnlais-me se tenho contado todas Elle 'TUeria cla.r-se ao mesmo tempo O as formulas tlnbitat ivas rrue encerra :t Vi– prestigio de uma,sciencia qne affirma com da ele Jes us? Ai! Sim, contei-a. ; e mal 1110 au thor:d;trle, e a de uma sabe<loria que atrcro a d iwr-vos quanto solfri 1lc lrnmi– sabe duviJa r em tJmpo. Ihado com vosco por esse ca lculo ingrato. Pcl0 menos qwireria clle crim suas du- Sabeis <JW' cuid :ulos incp1ietos consa1"l'O á vidas dPsculpar suas affirmaçõvs, O cs- vossa glori11. Tinha pois tomado a reso– trat,1goma por esta vez não é de homem luçiio de ass,)rrn rar-vo$ neste pontn o he– hnbil. E h:.!m sei cá o que responderia o nefü:io de rninh n. discripç;lo; ll quereria . amigo sincero occu pndo em dizer â ~Ir. subtrahir d11s vistns do puLlico esse lado n nan todn. a verdade verdarleira. Elle di- cnfcmio da ·viclci de Jesus. ria : - Porque, càro Erncsto 1 não lan ç11r ncsg-raçadamcnte, vossos acl\"crsarios um véu sobra e.,sa~egu ncla lace de voss') tinham tambem con tado vosssos desas– li vro, no meu pens:1r mais dcsoladorn. Irados tu/vez; e clles tirnrarr, a Jcmbran– a ·u,]a do que a primeira? Eu qucri11 pn - ça mais que original de enfileirai-os cm s11r sem dizer rnlavra sobre este ponto ordem de batalha. caLla qual com o res– vulneravel. Já que ncllc me demoraes, prc.tivo nunwro de pairim e linha. cu,io ton el e po1· bem l]"u e aqui tamucm vos falle rcsu lt.n.do é 11 m quadro um !:mio comico, com inteira franqueza. o mui divertido para vossos in imi,zos, os Acc usa-se-vos ele afflrmar sem prov:1s; dericars (""·). Tsto ó m:í.o, sem duvida, mas s :rá isto anthosisar- \·cs á duvidar sem com vos,-o sou de p:trcccr que isto tah ez ra:fl.o? Si é defeito em um philosopho o será um tanto perfido: porém rra direi– affirm:1r sempre sem da r sous moli vos de lo delles. tlcll c usaram, e certil1ca rn-me afflrma\ã , será qualidade no historiador que nrnitos leitores, ven<l.o desenrolar-se o duvillar á contratempo , s ·m nunca dar em vi nte paginas o lon g;o rosHrio de vos– as razõ,s de sua duvida? o·ou tra parte, sos talvez , e de vossos di~em , in ~clizmcnte com t::>dos vos os dhem, todos vossos tal- por demais authenticos, não podem cxi– vez, todos vossos pr1tece-me, para on,Ie ca- mir-se de imnwnsa garµ-a lllaclal . .. L to minhaes e que pretendei~ fazer? V11lürá é pouca cousa, sem duvida, mas é_sf'mprc a pena, pr!rgunto-vos en, impor-nos qua- 1ma derrota; e vossos adrnrs11nos qu_e trocentas ~ cincoenta pag_inas\3mene,s G ma não são poucos. com o in diffcrnute m:us s ~, para. dizer-nos e r dizer-nos que n ,10 numerosos ainda dolla. fazrm cha<·ota. snbeis, qu ianora's, que snppondes, c1ue tal Cnnf'ssemos ali'ás que esta foi uma g-z•an– narracão talve; seja vei-ftl,ca, esta ou tra ded istr:ir-ií.ovo ~ a. Liít rariamr.nte at1\cs– talv:n f alsa, etc . ? . _. .. Se nao sabeis, o q,,e saprotL: -'ãnd?JJ~ircce-11ia~rlo dizem, é uma é que p;•etendeis e-nsin.(l'-nos? - E se nada ! pr. ·ha 1rrc1111ss1vel; e YúS, como Bnffon, Lcnclcs que en·inar-nus , pol'quc cntflo cs~ 1 t:lo cnr ioso de v~sso_ fato littcrario, como crevcis? _ Quando damos br.ll ,_t horas .ª 1 não fo tes o primeiro cm reparar essa um homem ciuc, no fim ctu qua_s1dous mi l 1 turnos, vem mexer em fact~s cem ve~es ( *) Vida de Jes11,s Chi-isto, resposta á !\Ir. Rc• discutidos por homens superwres e sab10s · nan por Eug. Protel.
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