A Estrela do Norte 1864

& il!\'l'RE!LLA DO ~011'.l'E, ~m~mAt+tsw mente o padre Jgmlcio de ter alterado a de as ver r"stabelecidas ? Se assim é, vós, doutrina e a disciplina. O padre Ignacio seus filhos dedicaàos, fazeis tudo qu anto acaba de responder-lhes por um eloquente podeis para prover e preencher os desej os desafio sobre o terreno dos prin cipios. Es- da Igreja, ou an tes não vos desviais do te desafio , que os catholicos não deixa- vosso caminho, enfraq1:1ecendo cada vez r ão de admirar, sob ns reservas supremas m;iis esta regra tão expressamen te orde– da fé, acha-se publicado no jornal protes- nada pelas rubricas? Recilas tes alguma tante o Clurch- Times, de 23 de Julho ul- vez as rezas dos mortos sobre o cadaver timo. de uma pessoa n ão baptisada ou excom- Pnblicamos a traducção. mungada, voluntariamente ? E' intitulado - clesufi,io-defi,- ( A. Chal- « Annuncials em cada domingo, de1Jois lenge) e está assignado lgnacio , monge da do Credo de Nicéa, como a Igreja o pers– ordem de s. Bento, superior. creve, as festas e os jejuns de -obrigação « Estais muito a nciosos de arrancar o durante a semana que começa? arg ueiro do meu olho; mas acautelai-vos, i, Observais estas feslas e estes jejuns, meus carissimos irmãos, que os outros ar- prescriptos da man eira a mais positiva gueiros não ofl'usquem a vossa propria vis- pelo Prayer Book ? ta, impe<linào-vos cte arrancardes o meu. o No uso do baptismo depois de derra- · Permitti que vos proponha algumas ques- mardes a agua na cabeça da criança, dizeis tões. aDeos -Nós vos a;n-adecemos sinceramen- " Não é verdade que cada uma de vossas te, miser1corà iosissimo Pai, o terdús re– parochias prima sobretudo pelo maior nu- generado este menino no Espírito San to? mero de pessoas que abandonam a !greja Se assim é, cnsi naes francamente da e· - á Ing laterra. deira parocbial a regeneração baptismal, << Empregais todos os vossos csforsos ou antes alguns d'entre vós não dão um para conduzirdes â rgreja aquelles que 1. desmentido formal a estas palavras, ne– não fazem mais parte della, ou não vos gando-as? contentais de tolerar tranquillamente a j « O Cbristo não disse, fallando do pão divisão e o seisma junto de vós? Procu- 1sacramental: - Este é o meu corpo ? Se rais aos vossos parochianos as immuni- assim é, estais promptos a afflrmar da dades espiriti.iaes de cada dia, prescriptas mesma maneira, sem qualificação algu– pela Igreja ingleza, a saber: a prece quo- ma, do vosso proprio? tidiana de man hã e de tarde? u A Igreja da Inglaterra n ão affirma que « Considerais a santa communlião como i o corpo e o sangue de Jesus Christo são ver– a commemoraçffo estabelecida por Deos · dad eira e realmen to recebidos e tomados da morto de Christo? Se é assim, quantas · pelos fi eis na cêa ? Não ão estas mesmas vezes celebrais esta commemoração? A as palavras que a Igreja ingleza ensina Igreja de Inglaterra até estabelece esta , aos seus filhos , sem lhes dar outros doeu– celebração para cada dia; a maior parte mentos da presença de Christo, e sem lhes da christandacle cl:llebra diariamente a cêa ' dar por provas os artigos das rubricas no do Salvador ? l ser viço da communhão? Porém o sentido u O bispo, qu ando vos ordenou, vos dis- , dest:i.s palavras é de tal sor te claro, que se: « todos os pcccaàos que perdoardes se- ! possa ser recebido por um catholico ro– rão perdoados n . A lg-r o_j a de Inglaterra mano? n ão recoIT'menda aos seu s p:i.dres o con- j « Tendes mais cuidado da casa de Deos vi dar os enfermos a faz erem uma confls- , e de seu ornato, que de vossa propria são e vecial e auricular, afim de que pos- ' casa? sam receber a absol vição, sob uma fórma 1 « Tendes o cuidado de vos levantar á tão completa e mesmo mais completa do meia noite para agradecer a Deos seus jus– que a estauelecida pela Igreja romana? tos juízos? ou ainda, de vos refugiar em Se isto ó as~irn, tend e_s por costume inctuã' Deo~pela oração_antes de amanhecer ? zir essas pessoas a u tihsarem-se deste re- j' « rendes o cm dado de fazer com que os medio, a confissiío auricular_? . , dilferentes ,og~dos feitos ás vossas igrejas « A Igreja de Ingla terra n ao determma I tenham exclusivamente seu.s destinos? o uso dos mesmos ornamentos, tanto para , « Olfereceis o incenso á Deos, como o os temtJlos como para os ministros, que prescreve a Igreja á todos os seus minis– estavam em uso no -12º anno do reinado tros? Vêde Mala chias, i, 6; os Canones de Ed uarto Vl? Se é assim, tendes u sado? apostolicos, 3; a palavra incenso ~10 l_ugar " A I~rej a ~e Inglaterra, em seu Prayer j citado foi sempre explicada n_a 1greJa de Doo~ n ao se _mcommoda de qué as peni- um modo litteral, c<?mo o po~e1~ ~er, con– tencias publicas e outras tcnllam cabido . sultando as lithurgias da primitiva Igre– e.rn desuso, e não tem man~festaclo Q desejo I ja. E a Igreja ingleza nos ordena a inter-

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