A Estrela do Norte 1864
lllon1J1190 .-1..IIUlO li ::o ele Noveanb11•0. A ESTRELLA DO NORTE. soo os AUSPICIOS l'lB s. BXC. nBVMA. O SR. D. ANTONIO 1)1! '1ACEDO COSTA, lllSPO DO l'AnÁ. Venite et ambulemus in lumine Domi ni. J SA I. JJ. 5. M c:HdJI A\í .A"".AUi&!'.!'.~.íic l 2 PYi½SêScW/4#S ifCGILii.2à.SBl$3.!i!PhiPPFúW! +ates ,;.; J#t $MI€ EFS Siodli :Nli•. Renn.JJa, e 11ms vi1'D:~ G!e .!Je&ll~!i!. tão a dôr de uma ferida que chega ao seu CARTA AO sn . DIRECTOR DOS ESTUDOS RE– LI GIOSOS, IIISTOJ\ICOS E LJTTEHAIIIOS. u. {Cont i1111a~ão. ) coração traspassirndo primeiro o mesmo coração de Jesus Chri sto? 1\ h I mnu Se– nhor, bem vol-o posso dizer, sois daquel– lcs que.sen tem feridas desta ordem , e rns– sa alma aqui comprebende toda a minha alma. Vosso coração, assim como o meu, aqui diz com toclus os que amam : firam– nos a nós, mas rilspeitcm a nosso Deos. Que so nos ar·cu e, que se nos ca1umnie, Mr. Renan guarda talvez no fnndo da que se nos dcshomc diante de todos os sua alma o segredo de respeitar um Cl1ris- trihunaes dlt humana opinião; mas, por to assim feito : confessamos , que esse rcs- favor , não se ultraj e a Jr.sus Chrísto, Jesus peito, se respeito houver, fica para nós <hristo amado , Jesu Cllristo adorado, Je– um mysterio. Collocamos m;iis alto, mer- sus Chri to s0rvido por tantos milhões de cê de Doos ! nosso idéal hum·ano , e nos- homens de todos os pontos da terra, com so Christo verdadeiro : e o Jesus pintado ·11e estreitamente abraçados pela fé, pela pelo ar tista extravagan te, o Jpsns qual o esperança, pelo amor ! - Ah! deixai- nos acabamos de ver ficrtrá par a sempre por o noc.;so Christo; nosso Christo qual nós toda a humanidade que tem o sentimen- o conhecemos, nosso Christo qual nós o to da verdade e o respeito de si mesma adoramos. com o incompnravcl vulto da ou um Jesus imtLginario, ou um Jesus des- sua humani dade, e com a gloria incom- presivel. municavol da sua Divindad e. Assim , o rom<1nce da l'ida de Jesus des- Aquelles que nunca o conheceram, ig- honra o homem na pessoa de Christo de- noram o m ysterio destas santas feridas, pois de ter dclle apagado o Deos. Não destas tristezas desi nteressadas. !\las em onso imaginar<,u egenerodocal cul o pôde nome do céo, pergunto cu , como pôde mover o a.uthor nesse du plo a tten tado. ignorai-as o au thor da l'ida de Jesus? \I r . Nem ao menos indagar quero debai xo da r. cnan felicita-se de ter crido na religião inspiração de que pensamento pôde elle de Jesus Christo, porque sem isto elle não dar-se ao g·osto de ferir até este 1,on to Je- entenderia, o que ella tem que encan ta e sns Cflristo e os christãos. Pergunto-me satisfaz á conscienca humana. Conheceu– porém, escutando o écbo de meu proprio os pois aqu elles encantos, aquP,llas sati - coração, como seria possível amar á Nos- fações da consciencia, que Chri to enclrn so Senhor, sem sentir-se aqui ferido pro-L si mesmo. Ah I si m, ellc co nheceu-os : fundamente com Elle, por esses dous gol- elle tcYe ao menos um di a de fé ab~oluta, pes que só um fazem , e cuja marca visi- e de christffinismo sincero; elle fez sua vcl accusa a mão do anti-christianismo '? priml'ira communhão ; e viram-no, di– Pergunto-me tambem , como o encanto zem, mais de uma vez nas ves tes do lovi– prctcndid'l de uma obra completamente t:, , pro::.trado diante do taberna ·1110, no bas~ada sobre o falso, poderia ainda se- abraç0 do Deu s do amor. Disto elle h~ d_e d11z1r uma alma que hon ra-se como sig- se lembrar;,iulgo cu , es~P.lle e lc_mbra r, nal e o nomo de Jes us Christo? Pergunto- poderá ignorar o que Cbnslo é par,i quem me emfim , como o vão attrativo de uma, o adora? E se o sabe, porque \:em i:hspu-,– curiosidade, _aliás tão tristumente malo-1 tar-nos essa adoração de C~risto, q11c g,rada. pnder1n comprnsar em um rlll'is- 1nossu frli cidadr e nossa gloria?
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