A Estrela do Norte 1864
WC:-4 nrrr:zzr: » om,r,t \Z- ta A-lf » J t ,..:: a..sa:m:.: ►Hfi- 8 >Zlrna:w Deos ! t\las um sacrificio arrancad o pela necessidade é en tão digno delle ; e julgais que um velho, que j á não tem força para ser vir ao príncipe, seja mais proprio para o serviço do Rei dos ro is? o Sarraceno , tocado des te discurso, mos– trou-lhe o caminho, enchen do-o de elo– gios, e animando-o a seguir seu projeto. Elle o executou com elfeito, e reparou de tal modo ·as desor dens de sua juven tu de, que elevou -se po r suas vir tudes á san ti– dade mais em inente. O 11n e ! 'Blor dos capitaes . - l\lulher, somos bem desgraçados 1 - E porqne ? dado n. nossos filhos ! diz o pai deixando cahir uma grossa lagri ma dos olhos. - Sim, digamol-o, raro José, r eplicou n. mulher, vindo assen tar-se ao pé <lcllo porque não almoçam só. i\ ão t'o tinha promettido? Obom Doos, tu bem vez ago– ra, deu-nos dous excellentcs capitaes. Ma– ri a e Victor. O essencial era edn cal-os Lem; nós o fizemos, graças á divina bon– dn.dc , e nossos filh os são j unto de nós os dilectissimos ministros da Providencia . DELLOS EXt:MPLOS DE RESPE ITO PARA CO)I AS COUSAS S.H,TAS. - Porque, porque.? Tens tu algum ca- Felippe ir, l'ei de Hespanha, que a hi s- 11ital? toria nos apresenta como um dos maiores - Que queres dizer ? pr íncipes de seu seculo, tinha sabido de - Sim, um capital ; isto é, um bem que Madrid para passear cm carruagem. En- está alli , que produz em todos os seis me- controu o vigario d'nma pequena paro– zes; todos os annos. .. Um c~1pital que ... chia de campo, que, precedido de um me- - Nós temo5 dou s, José. nino, levava o santo Vi:i.tico á u m doen te; - Onde ? mos tra-nos. desceu logo de seu coche, o fez subir o sa- - Nossa Maria e nosso Victor. cerdote, acompanhando-o com a cabeça - Sim, bcllos capi taes ! Dous filhos de descoberta e a mão na por ti nhola até che- h ontem, e que o bom Deos faria melhor gar á casa do doen te. Era um pobre jar– em chamal-os para si. dineiro. ·o principc assistiu com a maior - Oh José ! que dissestes tu? E poz-se devoção á toda a ceremonia. Deu em se- a mãi a ch orar. guida uma esmola consideravel áquel!e o marido, h omem honesto na extensão que se acabava de admin istrar, e su bindo da palavra, comprehendeu es la língua- de novo no coche com o padre, á quem gem das lagrimas e aper tou a mão de sua offer eceu o lugar mais honroso, tornn u a esposa, dizendo: acompanbal-o até a igreja, imitando nisto - Vamos, não ch ores ? E levantando-se o exemplo de um de seus illustres ante– descobr iu o berço onde dormiam dous passados, Jl.odolpbo de Hapsbourg, tronco meni nos, um tendo dous :rnnos de idade, da casa d'Austria. e ou! ro dou s mezes, e cobl.'iu-os de arden- Este príncipe, estando á caça, encon trou tes caricias. um cul'a que levava o Vialico; desceu do Quaren ta annos esgotaram-se depois cavallo, fez montar o padre e conduziu desta scenn. Eis-nos diante de nmõ. casi- elle mesmo o cavallo pelo freio. nb a do ri sonho aspec to á entrada da al- Possa a conducta edificante destes dous dêa de O** " . Uuma vinha de verdes pam-. grandes príncipes apagar a i mpressão que panos e rnrmelhos cachos alcatifava tam- tem causadG no espirita dos mancebos as bem a porta e as duas jan ellas, que o me- horri veis profanaçães ele que elles tem sido Jhor tapeceiro de Paris não o sabtria imi- testemu nhas nestes ultimos tempos 1 Pos– tar. Sobre um banco de carvalho debaixo sa ella ensinar-lhes que a verdadeira gran– de uma amor eira está tranquillamente cleza não consiste em fazer alarde de seu assentado um homem, cuj a fro n te enc~CT• despr~so_para coT- as cou sas santas, mas necida a tLesta que passou á sessenta. , 1 cm honrar e servir a seu Creador e seu se– roupa é branca como a neve, e um cha- nhor ! "" pco de palha defende dos ardor es elo sol o r sto bronzeado polos tr abalhos do ·cam– po. - Tomai, vosso cafó está prornpto, di-s– se nrnn. _voz que sahia elo interior i e no mésmo mstante um }}ello menino-0e dez annos vem trazer no seu avô um bom <vaso .de leite ao lado de um bulo de café. - E dizer .que não dcvomos estn 1'olit i- UM PAI FÂLLANDO Á &'EU FILHO, Ouvi, filho, as i nstrucçõos de um pai, e estai attento para co nh~cerdos a pruden– cia. Contrilmir-vos-be1 co1!1 um bello dom, não deixeis a mi nha 101; porqt~c eu fu i tan btim filho de mon pai, ,t nrmho e unigenito diante de minha_mãi, ist o -é,
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