A Estrela do Norte 1864
e:z.::st.n, . ... , o Ft I êS f iFP ti ? & kZ.5 1 2P9 4 t fjJffS! i :::::www.:.:rm::mS"..::;!.Ud;:::z~ fa_1la, porque não ó a dependencia que im- Liçíi@ t11aBute.!I' p a r a a naoe!El tule. poe ; hoJe, senhores dou tore , sabei que eu nutro ai nda por vós e por Yossas dou- trinas um sen ti mento tal, que as pala- A maior par te dos mancebos , arras ta– vras - admiracao e ve-nerl!Ctio - são tal vez dos pelo dcsvario das paixões ou pela tor– impotentcs para exprirr>il;: sabei que te- rente dos maus exemplos, perdem-se nas rei como timbre maior de mi nha vida, ver edas do vicio ; r. uma vez engolfados, esta coróa que vós me tecestes; e sabeis é raro que tra tem de con rnrter-so. Ima– porque, s_eqhores dou torns ? Pon1ue nes ta ginam pelo con trario, que a mocidade cor ôa es ta tambem svmbolisado o mais sendo a estação dos prazeres, não devem sublime de todos os pensamen to - 0 ca- occupar-se senão em gosar as doçuras, e tholici~mo - . Aqui, senhores doutores, se pensam em sua conversão, é sómen te aprendi comvosco a melhor de todas as afim de clilferil-a par a a velh ice. philosophias - a philosoph ia que ensina Vamos pôr-lhes dian te dos olhos um o aperfeiçoamento dos homens e do po- exemplo mui propri o para desenganal-os vos - sim, senhores doutores, ou não ha deste erro. Aq ui verão 11m mancebo que verdade sohre a terra, ou então a verdade se tinha perd ido como elles ; porém, ao ó a que me ensinastes ; ou indciferença em mesmo tempo, aprenderão por suacondu– tudo e por tudo, ou então a rel.igião com cta epor suas palavras, que, quando se tem sua in l'allib ilidude, com seu poder tem- tido a desgraça de aífastar-se de Deos, se poral do papa, com seus bonemeritos ca- não poder ia apressar-se muito em voltar puchinhos, suas pias ir mãs de car idade ! para elle. N'uma palavra, ou o scêpticismo ou o ca- Este mancebo, chamado Nil, era de. um tholicismo, o que vale o mesmo q ue dizer: aspecto o d'uma jovialidade ele C<;pirilo, ou ser louco, ou ter juizo ! o protestan- que, jun to á vantagem de u ma voz agra– ti mo disfa rçado , senhores dou tores, para daYel e á todos os dotes de belleza, o fi ze– mim não é, senão o atheismo com a fran- ram pretender tudo no mundo, ao sah ir queza de menos e a incoher encia de mais ! da infancia. Para mim, acima da scienria <la gran de- Apezar da educação mui christã que ti– za dos p0vos deve pairar a sciencia da re- nha recebido, deixou-s~ em bre,,e sed n– ligião, porque a religião, como di·se i\[on- zir pelos attractivos deste mundo enga– tesqu ieu , tem tão grandes promessas e nador, cujo perigo a fraq ueza e a inexpe– tão gr n.ndes ameaças que nada nos tiram riencia ele sua idade o imped iram de sen– quaudo nol-a deixam, e, nada nos dei~ tir. Ad , ptou as maximas do mundo, se– xam, quando nol-a tiram . guiu seus exemplos; contrahiu amisades A maldição do céu, senhores dou tores, perigosas , e estas amisadcs não tardarn.m dr,ve a ttingir necessariamente com seu a ar raslal-o para o crime ; mas o pensa– anathema esses espíritos solJerbos, que, 1 menta das verdades eternas, àe que se ti– f_?zendo da sciencia do di reito um ramo nha alimentado desde os primeiros annos esteril, repellem o san to principio ele mo- de sua vida, excitaram em breve o arre– dellar a sociabilidade do homem pelo un i- !pendimento de sua alma; e o tenor da co modello perfeito, o modello ensinado morte, n'uma febre violenta que o accom– na lei da cru z ; porque se é verdade como metteu , tornou-o emcaz. 1 0 mesmo ins– disse Oudot, qu e o homem nasceu para a tan te, e sem estar ainda curado da febre, sociedade, como o peixe para as aguas, levautou-se e partiu para procurar na so– t ambem é verdade irrecusavel que a so- lidão um asilo onde podesse viver ao abri– ciabilidade , qu e não tende á perfeição go dos per igos do mun lo. Encontrou em moral, não é sociabilidade. Ah I Quan ta viagem um Sarraceno que perguntou-llle razão ti nha Thicrs, quando disse que no brusca.mente quem era, donde vinha, e momento em que o homem se esquecesse para onde ia. Nil descobriu-lhe ingenua– d_os pnncipios santifica.dores do seu des- · ente seu desígnio. t1!10 , eUc por am~r _da coher ~ncia devia o Sar raceno considerando a n:iocidade m vellar-se á dond1çao dos brutos, e fazer e a riqueza dos vestidos deste, tlisse-lhe : vergar para a terra essa cabeça elernda , - Ao menos, deverias esperar a velhi– constrmda por Deos na direcção do céu ! ce para entrares na vida monastica, se Senhores doutores, a união da moral com tens semelhante intento. a politl ca é já uma idéa monotona das Nil querendo fazer-lhe sentir que deve- ininhas doutrinas , lJUe forma - o j'ai mos ser vir ao Senhor cm Lodo o tempo quelque chose /â - do meu ideal scien ti- mormente na pr imeira idade deu-lhe fico . esta sabia resposta : ' ( Continúa. ) :-Gomo I quereis que eu espere a ve- ' lhice para consag-rar-me ao ser viço de --
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