A Estrela do Norte 1864

cma::?DrSêl!àffi:.:Z:O:.C:.~. wI 1 wa;;:v :111 1I;s ►.Et.J-•:FZ .. neeo • e, .: ;z- í4.f v-P• wurr::rra;;: xma uesespero e talvez arrependeu-se de sof– frer por uma rara vil? . . .. . Aqui páro, Senhor; tem aquelle quadro outros traços mais deshonrosos, friamen– te delineados pela mão do autor; minha penna recusa-se ahsolutamente a retra– çai-os. Mr. nenan só póde, sem lhe tremer a mão, escrever sobre nosso Christo cou– sas que um cbristão não pódé tran scre– ver, sem sentir o pe,io invadir-lhe as fa– ces. Sobre tudo eu não 1wderia, sem fazer á meu coração dolorosa violencia, repetir a explicação mais louc:i aind.:i, do que sa– crílega de inefavel tristeza tle Gethsema– ni. Aqui só me resta força para exclamar: Eis ahi a Vüla de Jesus, essa vida, diz ~Ir. Renan, a mais bel/a que .iámazs tenha siclo dadc, para exemplo do mimclo. Ecce Homo ! Eis ahi o homem incomparavel, o ho– mem mais chegado ao divino: eil-o co– roado com aquelles elogios que o infa– mam, elogios sangrentos, mil ,vezes mais dolor0sos do que os espinhos que rasga– ram a sua fronte divina : efl-o açoutado pelo louvor do panegyristo. mais cruel– mente do que pelos açoutes dos algozes. Ecce homo. Eis o homem qn e se nos de'l– xa, depois ele ter escondido o Deos, e que se atrevem com requintado insulto a of– ferecer- nos como ideal da humanidade, o o mito mais grandioso da historia. ( Cvntinúa.) Di~c,u•ão elo §11•, Bm.cllunei 11::ntão Gucr1•eiro ele Cnst11•0, 11ol' ocea– sião de tonuir o 91•á,o de Glouto1• ena li it•eito 111a aeneleunin tio Re– cife, e111 l'iclle Outu11u•o c!e :1 ~s•. de theatro para uma luta encarniçada, não podia tão cedo fazer brotar mimo– sas fl ores, principalmente se nas bagas de suor frio do mais fraco dos contendores, se mesclarem gottas el e sangue. Entretanto, já que me é forçoso, hei de lernr a minha cruz contricto e r esignado até ao cimo do monte, ainda mesmo ra– lando os hombros. Tenho mod o de fallar de mim, senho– res doutores, mas não mo condemneis, porque, fallando ele mim, cu fa1lo da vos– sa obra. E' quasi escusado dizer-vos que exultan– do de contentamento, chego ho,i e ao posto de eollega vosso ; e que no maior auge do prazer venho receber a grinalda tecida por vossas mãos. E' Yerdade, que só depois do arreba– tamento que a victoria produz , é que se sente a dõr das feridas contrahidas no combate, o a clór é sempre a dôr, por mais que se procure snffocal-a, porque não ha vontade tão forte, que chegue a c;upprimir a sensibilidade; mas nem o direito das gentes perrn itte as aggressões fóra da guer– ra, nem é o dia da festa o dia mais pro– prio do soldado vencedor soltar gem idos. curvo-mo, pois, resignado aos decretos da Providencia, mesmo quando me casti– ga, isto é, me protege porque, segundo a phrase do nosso grand e Magalhães, o fogo cJUe ao infante queima o dedo ensina a reflectir ::: es te mesmo, a quem os excessi– vos carinhos materno1. teriam talvez de corromper. Se não agradei a todos d'entre vós, as– pirei ao menos agradar ao maior numero possirnl; e a maioria numerica, segundo alguem o disse, é a ultima ratio das cm.:– sas deste nosso mundo. Fni coroado de Exigir de mim um discurso di gno dos- louros por quasi todos aquclles d'entre te nome, nas condições felizes que tem vós, cujas doutrinas tive a gloria ele ou– tido o meu passado, e praza a Deos tenha o vir. Que mais eu quero para ser feliz! ? meu futnro, é já sem duvida ex igir mui- Mil agradecimentos pois a esta brilhante to; mas nas condições presentes, tendo congregação, qu por tantos titulas cons– ainda a cabeça torturada por tão intenso titue o mais legitimo orgulho do Brasil. quão prolongado soifrimento, é mai s do Senhores doutores; .iá sou bem conhe– que exigir muito, ó exigir um impossi- cido de vós, porque, durante seis annos, vel. fui creado á sombra de rnssos conselhos, Não venho pois fazer um discurso, vo;-_ mas quero , ainda uma Yrz , scllar com o nho salvar a letLra da lei que rege esteacW l mais solemncj uramento a ílrmeza do mi– solemne de nossa Faculdade. Nem a lei nhas idéaS<idominantes, bebidas no seio tem direito de condemnar-me, porque, desta catholica Faculdade, afim de que o cercando alia de tantos riscos e perigos- meu silencio não tome os ares ele um per– o seu premio grand e - , bem devia pre- jurio scientiílco. ver q11:o os fracos r1ue aqui chegassem, Ha menos de um anno que, elo c.1;1to des– chog-anam arquejando de fadigas. Pois ta cadeira, cu saudava nLbu~iast1camc 1 ?– b_em; ella qu~ a ·sim o quiz, supporte rc- te as idéas aqui reinan tcs. Pois b~m, h~.1e s1grn~_.da o etreiLo inovitu vel das fortes con- aqui rnnho por mandato propn?, boJe, vulsoes ao meu cansaço. que posso talvez dizel-~, com~ dH'?º um Aquellc terreno que, ha pouco, son-iu meu illustre collcrra, nao_ó a llsonJa que

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