A Estrela do Norte 1864

Do111ingo A ESTRELLA DO NORTE. SOB os AUSPICIOS llll s. BXC. nBVMA. O SR. D. ANT0:1110 DE AIACF.D0 COSTA , BISPO DO PAnÁ . Venitc et ambulcmus in lumine Domini. IS~ I. II. 5. C,I V-\C t •tSSAM«Mbstti &li PtkiWiMíhE'\idFtiSS51d ·iiim-9 !lt 9NiiS2Qtff?&S'.S5élSi? & ~~-::, Mr. Benan, e f!lua \;'h°!!a qlle .1Jcsa1s. que considera as paralysias, as epilepcias, CARTA AO SR. DIRECTOR DOS ESTUDOS RE- l, IGJOSOS, IIISTORICOS E LITT ERARl~S . ( Continu ação. ) rr. Ainda se, batcn~o contra Jesus , o sys– temat ico agg-rcssor de Christo, deixq.~se subsistir o homem, qual elle nos appa– recc gravado no bronze do immortal Evan– gelho ; se, depois de ter-se c~fo"ç:hlo cm nos arrancar a adoraç,io do Jcsus-Deos, elle nos deixasse como ultima ruína se qu er , em consolaçãosuprema, ·orespeito de Jesus-Homem I l\l as não ; debalde quere– riamos dissimulal-o, o autor por demais alto o proclama, para qne o pos amos cal– lar; não ; nem ao menos o respeito do ho– mem nos fica; o Jesu s qu e elle nos deixa, Jesus da sua crea ão e <lo seu capricho, é um Jesus que não podemos m~is res– peitar. Aqui, sen hor, seria nccessario reler todo o livro da Yicla de Jesus. Eu não me impo– rei esse trabalho, mm á vós essa dôr. Per– mitl.i que cu reuna algun s traços disper– son daquella physionomia dilacerada por uma critica sacrílega. Sem duvida o ho– mem tambem deve apparecer nas paginas evangelicas; mas, grande Deos I que ho– mem nos vem pintado por esse novo Ernn 11 gelho 1 Ima" inai um homem que não se deve charn;r ignorante, mas cuja esphera de conhecimeutos é Lão limitada, que elle não tem idéa alguma dos acontecimentos qu e passam em roda de si, e de que ellc pare~e sempre mal info rmado; um joven aldcao que não vê o mundo senão alrarez do prisma da sua ing·enuidade, e pura quem a córte dos reis é Lão sómente um lofrar onde a ,irrnte traja l1rllns Ye~t ido1<; ! e outras molesLias des te genero como pos– sessões do diabo, e que emprega p:1ra cu– ral- as os processos mais extravagantes ; doutor singul:ir, ([l!C n üo sú não tem nem philosopb ia, nem do u.trina a lguma, mas nem ao menos tem a mínima norüo de uma alma scpararla do r.orrio. Um homem q1w so in~ulca de reforma– dor, mas f[t!C é, 11· ·m ::C! li :. o, um verda– deiro anarcbista, cu.i a respeito para com o poderes, s!'·rio na fórma , é irrisorio no fondo; á truem todo o magi strado parece 11m inim i){o natural de Deos e dos ho– mens ; 11u não tem idéa alguma de um governo civil; que por sua maneira de reconhecer a soberania comagra tod as as tyra rnnias , ataca as condições essenciaos cas sociedades humanas; sahio sem mo– deraç?io, qn c, para fazer contraste com a antiga saborloria, cahc na exageração, o vai aos exces ·os. Um homem, cujo espírito é transviado algumas vezes por tentações estranhas, e em qu em us trévas se confundem com ~– vist:i.s as mais rectas ; q1,1e, sem se j ulgar Deos, se enfatua de si proprlo n ponlo de se considerar e ele se crer com Deos nas relações de um filho para com seu pae , qu e está com sigo mesmo cm coulradic– ção permanente, porque, ao pas,o que sua moral é concebida em vista de um estado permanente, está na pcrsuasfo erronea. de um fim proximo do mundo . Um homem , que se exalta e so fll.5cina a si mesmo; qu e se imag·na e se fig ura o impossivel?e em que se encontram act.os que hoje deveriam ser considerados corno rasgos de illu são e de loucura; que acceilu. as utopias do seu tempo e da sua rara; que tem sua chimél'a, iavol_u c,ro fab uloso que traz o germen u _s ,_ia 1<le\t; a quem seus numerosos prest1g10s fariam tomar por um feiticeiro poderoso, ~ que é exor– cista e tbanmaturgo á revelia su a, ctci– xando-~o impor milagres qnc eram a n1,r,.,

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