A Estrela do Norte 1864
360 A ,ES'l'lll..:.LLA DO i\"'Oll'.l'E, r eza. A solcmn idade tanto das vesperas como do dia fo i feita com o brilho mages – toso, qnc é proprio da nossa Santa Reli– gião; á rns a orou o muito revd conego Ismael. - Na v13spora de todos os Santos foi inau– gurad o nas Lorrcs da igreja de Santo Ale– xandre o carrilhão , que á impulsos do digno admini strador da Santa Casa, fôra mandado vir de Portugal. A harmonia dos sinos não i ncommoua, antes· deleita com as variadas peças Locadas regular– mente. - Em conse1ucncia rTa:• -C rias dos se– minar istas rnlo pode continuar a ladainha de 'osso. Senhora, que se canta na igreja de s an to Alexand re, devendo cessar do Domingo seguinte ( 13 ) até que se torne a recomeçar em Fevereiro, para o que se fará por esta gazeta aviso aos devo tos da virgem afim de continua rem em seu pie– doso exercir.io de imPlorar o patrocínio da :uai Santissima. - Tran screvemos do D iario de Pemam– buco o seguinte : ·u Durante o seu episcopado, diz o Tra– lu Chronicle, tratando do bispo de Lime– rick (Irlanda ) o Dr. Hya,n, falecido em seu palacio á 6 de Junlio com 80 annos de idade e 3~ de episcopado, fez mara– vilhas pela Igreja na diocese de Lime– rick. « Em cada freguezia elle construiu uma igrej a nova; introduziu as ordens necem– ptoristas, Jesuítas , Irmãos Christãos, Ir– mãs de Mercê, as freiras do Bom Pastor, e as Companheiras Fieis de Jesus. " A sua ultima obra é a grande cathe– dral onde jazem seus honrados despojos. » - Lê-se na Cruz : "E' sempre agradavelpara nós comme– morar-mos um facto ei:n louvor da Virgem por excellencia. " Para os incretlulos, o que vamos re– ferir ser virá de confu ão, para os bous {)Utholicos de alegria e de jubilo. 11 E' um facto que nos foi t azido pelo paquete passado, sobre a vid do duque de l\1alakoJI, ultimamente morto em Ar– gel, e referido pelo seu amigo e confessor o bispo desse lugar. ' u o general Pellissier no derradeiro con– selho de guerra na Criméa em 1805, tinha decidido que o a taque de Sebastopool seria -<Lado a 8 de setembro. " Terminado o conselho, um dos gene– raes franrezes , eio ter com o futuro du - qu e de i\lalakoff, e lhe fez ver a inconve– niencia do dia do ataque, dizendo: " Tal vez alguns alliados freneticos ad– vcrsarios do vapismo, vejam no dia 8 de· setembro,. cíia do nascimento da mae eleDeosr uma coincídencia premeditada que chei– ra a devoçao ;. e não seja prudente expor o e}.ercito francez a ser accusado de su– persli(}ão. » " Que me importa, r espondeu-lhe o du– que de l\lalakoff, com sua natural viva– cldade : se os alli ados não amam a Santís– sima Virgem , são uns imbeceis : sabei pois ! Um r ei de França consagrou a mo– narchia a Maria; cu quero especialmente dedicar a esta boa Virgem o exercito fran~ ccz qu6 agora commando I O dia que escolhi , es tá muito hem escoll1iclo: o as– salto de Sebastopool deve ser dado no dia do na ci mento da antl ssima Virgem 1 u E Sebastopool foi tomada no dia 8 da setembro! " O general Pellissier era um verdad eiro catholico que muito contribuia para a edificação da Igreja de 1 ossa Senhora das Victorias em Argel, e offerecendo-lhe para sua cupula uma Cr uz tomada em Sebas– topool. << Em sua vida ha um outro facto que muito abona seus sentimentos para com o chefe da Ig11aja. u Em 1862 disse e1le ao bispo de Argel: - Eu p·irti para noma, depuz nos pés elo summo pontifice minhas profunda s ho– menagens·de filho e do soldado ; di sse– lhe qu ecompartilhava d0lorosamente suas penas, e que me julgaria muito feliz de consagrar minha espada em sua defeza. « o duque de i\Jalal{Off, morreu abraça– do com uma Cruz do Santo Sepulchro. u Oh I se os nossos homens de guerra pensassem como este valente general, quanto seriamos felizes e o paiz comnos– co ! )) --- Pe11sn.111e11to.s. NATUREZA. Duas vezes nos faz a na tureza iguacs, ,;ma no berço, outra no sepulchro. A natureza, para nos curar do nos~~ OI'~ gulho, une o g-enio á loucura. ; o v1c1O .ª virtude · e mistura as qualldades mais miscrav~is com as qualidades mais r ele– vanbes. um dos mais es tranhos effeitos do or– g ulho e da insania dos homen s, é o pre– tender ~ivinisar ~ na tureza. humana , pa– ra depois hc marnsar a natureza divina. 'L'Yl). da EsrnzLLA oo Nor.n;.
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