A Estrela do Norte 1864

... a:a:::ue;s;:;vc !.E2L.LSE.Uí&;::::m;:.ss;LU it, tG..1;.!EX.1231,w:z::c;.Lt..:...:S::.:.::::::.a wrm:.::.»::.J.W . 1 t 1 •. . . ,, ,, . mo sou , sou ma is cscravó que o escr :ff o ema qu e o cu r: tllrI'.'"IO :: os 11t-1s , e ]Jia que me serve de copeiro . Adeos; r u vos pr,{textal' um rew/e:;-i:ous para poder d is– iu rnjo, meu caro Flor us ; continuai a /!O- ped ir-se ele sua mã e. q1rn nc! o o oi-{!,10 fez zar nma paz que não fo i foi ta par a m im : ouvir o rctornl'l],) da obra prima de ~J o– vossa solidão vale mai s que uma corôa. " zar t. Os sons el o i nstrumen to sagTado l\ão ha remedia mais eficaz contra a am- deli verão á principi o Ludovics como pela hi c;ão, nem testemu nha mais glririosa mão ; depoi s, logo qu e a voz s harmo– para a religião do que estas pala\Tas de n iosas el os rnntorr- se complical'am com Diocleciano. as vozes multiplices ào org·iio enlio clle in teruecer-se sei.; p(! ito. e delrnixo dope o de uma agitação qu e não linha <: pt.)ri- ll1'01l e r da nn1siea i;_•eligios n.. mcnlaÚo senão no elia de sua pri meira comm unhão desfez-se rrn lag rimas e se Em uma cidade catholica de 1\ ll emanha pros trou em terra , ond e fi rou como des– vi via uma familia vir tuosa qu e cansa- fallecido. O hvmno do Sanl!!-simo Sa– gra va parte de sua fo r tunn e de seu Lem- cramcnlo não tinha ainda acabado, e a. po em soccorrer e consolar os infelizes. graça Divina .i á tinha penetrado neste Ludo\·ics Blum o mais velll o dos filhos, coração con trielo. . posto cm uma casa de commercio cum- Sempre a,iuclh, do c em uma profunda pria seu dcYcr com zelo e in telligcnr.ia ; medi tação, Lurlovics não vio a rl't iratla de mas esta conducla, irreprehensival aos s ua mãe queotiu 1adeixado iutciramen– olhos do mundo , dara. á piedosa famili a te no comba te intCJ·io r qu e cllc csperi– •alguma cousa á desejar : o con tac to pe- mcn tava em sua alma ; a Tgrc,i a mesma r igo.;o de alg-un s camaradas tinha abala- tornou-se logo J escrta, e elle, que queria do a fé deste pc,bre mancebo. O dia da deixa- la an tes de todo ' os fi éis, ahi fi ca– communhão pascal, a sagrada mesa não ra por 11tirno. Ocura sahindo da sac ri s– fora visitada senão por tres membros da tia, para voltar ao presbytcrio, obser You familia; LurloYics tinha faltado no npel- peh somhra uma. pcssôa qu e julgou ad0r– lo an nun l que a Igreja faz á seus filhos. mecida. Elle approx imou-se, reconlie– Es la. falia puz com tudo o senhor Blum em ceu Ludovics e lhe elissc : " Que fazeis, g-randc afflicção; mas nem as exhorta- meu filho, neste lugar ? j á 6 tempo de ções do cnra a.migo da familia, nr m as sahir. lag-rimas d'uma mãe, nem o pio silencio Eu vos esperava, respondeu o benigno de nm pai, nem as doces palavras de uma mancelJo levan tando para o sacer dote os irmã r.rni to amad a poderam com•nover olhos J);i nhados en1 lagrimas; queira.is sua alma já en<lureci rla. n rtincrecl ulidade. ou vir-mc nosan t.ot.ribu nal. » Sahido cla A exemplo de Santa l\lon ica. o modelo Igrej a com seu vcneravcl am igo, Ludo– das mães chri stãcs, madamc Bium recor- 1 vics co rreu á cnsn de su a mãe e se lançou r eu a oração, esperando qu e Ocos se dig- a seus pés exclamando : nassc tocar com sua graça o coração deste u l'erdoai-me 1.oclo o incommodo qn c 0 11 tro Agostinno. O cura da. cidnde , ho- vos tenho rau sado o . .. - nendizri o fi– mem, cuj o gosto igualarn a pieda.clc, era lh o prod ig-o ! " acrescentou o cnra quo muito aman te da musica, e tinha OJ'ga.- cnlra va no mesmo t mpo. Consternada ni sado a sua custa um criro de vozes cs- e cheia de alPgTi a, madnmc Blum mis– colhidas. Depois el as ultimas fe tas da tu rn u snas Jaµ-r imas ás do lilho e do hom Pa chôa , installou -sc a mu slca na paro- pastor; ,a. feli rit!a,le t inha tornado a e11- chia, e os fi eis ahi viam seu numero cres- 1tra.r nesta piedosa famil ia. cer cm cada sollemnidadc. Mozart sabedor des la conversão, agra- Corria o ann o de i 778 ; i\lozart estava deccu a Deos t1'r-lhc concedido ser cau a en tão cm sua maior gloria, e uma u Hi- indirecta el a 1msrn a, e '1.prcssou-sc a cn– ma composição des te ~cll~ genio, o A,-, , Yiar ao bom cura a_ collccção de suas 1 -enim, cxcil.a \'a .ª adm_1raçao de toda A!- obras sag·1t., elas, sn ppll ranclo q~e lhe pr?– Jemanha cathoh ca. Lsta suarn compost·- paras e por cllas um lug,ir no ceo no meio ção sublime foi estu dada com o mni~r do cnro scraph ico que canta o eterno IIo– cniela.do pelos can tores do cura, e a pr1- sanna. moira. execução foi fixada par n a fes ta do Sa.ntis imo - acra.mcn to. Neste dia o se- nhor Bl11m se achando cm viagem, Lu- Clu•oniea JReDig iosn , dovics _acompanhou á rgreja sua mãe quo . 11 . ele o utubro celc- so scn t!a leYcmen te indi~posta. No Dornrngo _u 11 1;º • Depois das Ycspcras, o manf'eho ou via brou a vcn ra., cl 01dc1'.1 3. do Ca r~o a Cil ffi nritawl impa<'icnr ia ;.i :i ll ocm;:1o pa- 1 festisicl adl' ct;i sua Matriarch a San ta lhe- J

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