A Estrela do Norte 1864
<NA i aesz::czrn+i U -e s fH&W• Si& i i iiflfiGi UW:iiíL P:.::rn::s.asa a obra a.n ti-christ:1, na crnnl s':l atreveu assig n r!r o seu numc. Não promctto, r1uc seja sempre minha palavr:i. acompanhada daqn lla. calm;i. fri a qu e o scuptico sabe c ns orvrrr m1 !lu a . ~T,ts ni nJuem se admi– rará, de que a fidelidad e n ã,J falle como a de3erção , a fé como a d uvida, e o amor como o _od io. L de S. Sulpicio, se o discipl'lo !ornado ini – migo, 0 e es ·e homem cujo ros Lo nunca Yi , mr.s cuja alma, ai! demais se vê n es– Lns obras ; S() esse homrm se ti vcsse en– contrado alli comigo , parece-me que eu teria sen tido a n eces idade de lhe dizer, como o mesmo mestre, n ão com o accento <la eholer a , mas com o do amor ferido até o coragão : " l\len ami go, á qu e vie te ? Amice, ad quid vmisti ? Para q ne este li vro tão andnc iosamente inti tu lado - A Vida Costuma-se, segundo ouço, quando se de Je.ms '! Para qu e esta obra de esca ndalo trata' de i\lr. nenan, fallar tl es,lc lo~o do qno contri sta a tod os os ado1·adores de seu bcllo es t ~·lo e do seu grande mrJdo. J:'s11s ? Que quereis ? Que buscais ? Ad quid Ningu em se julga dispensado <le quei- 1:cni~ti?» m:ir incenso d ia nte c1aquelle s~mi - tl os da Que poderirr rcspon rler 6 esla inlt!rpel– l ittera~ur,•; cons;i ext ra nha, qu ~,ndo se laç:lq elo amor e tlrr tri teza o fujão do san– trata de um homem qu e se incul ca por ctllario , conver tendo cont.ra Jesn5 Cluisto erud icLo, douto, philosopho, ex•~r;r•ta, plli- e contra o chrisliani smo, a scien cia e a lolog-o , hcbraisanta, clrnldaisanle da l)l'i- liltcratnra , tiradas do seu semln:nio, para meir:-t plana . Peço lic:mç:t para derogar o combaLr sua fé ? A resposta, falia da ver– uso : - será de bello estylo e de gl'ande dad ira, é facil <lc adevinhar-se. O dcser– modo que aqui se trata?! Tenho para mim tor do Apostolado, cruerendo ser si ncer o, qu e a ver dad eira b ellezrr e a vedacleira não poderia senão dizer : - Eu venho pro– grandeza, na palavra como na acção, t ~m var ao 19° secnlo , qu e vosso D •os não 6 por primeira cond i~ião estar na verdade, um Deos. Eu Yenho entregar Jesus ao jui– Admittido este principio, deixo á ~I r. ne- zo tardio, mas infalli vcl da cri fica mo– na.n, pelo q ue cll;i vale, s n a ca pa6litte:-r.- d0rn a. Vou arrlstal- o, descoroado da sua ria, que con sinto em ach ar, com o com- aureola divina pcr:rntc o tribunal dara– rnn m dos seu s leitores, rnni lu s lro~a e zão humrrna. noulJ011 - mc as adorações fdpuda, mao. ao mesmo tempo brr~tn.nte da minha. mocidade, a rranr.ar -lh e-hei por uniforme, e mesmo al.,.nm tanLo fl accida. ca ti 0 ·0 a adoração ela· rnullictõ s. Corno Que me importa o preço des ,t purpura Yós, cu cri n elle ; como vós, a.darei-o; que serve para me occultar rr his loria e n ellc não r,reio mais; mlo o adoro mais; encobrir a verdade ? Este estôfo é jú mui to libe1·tado da minha fé, possn julgal-o, na conhecido, n ão é mai s nma n ov idade. mi nhn soh eran:i in depen dencia, e collo– Valha ella o que valer, não é es ta a ohrn cal-o tal corno o vejo .-obre o pell estal da de ~ir . nenan , n ão r. della senão n vesti- sua hi storia e na au reola d ti sua lenda. m enta. Quero arr edar a vestimcnt.a para Sim, cu vou m ost rai-o com o fa.cho ela só encarar a obra. historia r eformada por minha scicn cia; ora, quando depoi s de levantados todos entregal-o-hei desnpiedaclamentc ás au– os véos que n os escondem o que antes de dacias da cxégese moderna e aos olhares tudo se trata de ver, considero a ob ra cm do livre pensamento. O. christJos cMn si m esma; qu:rndo sobre tu do, atr,tvez d0 isto soffrerão ; os sacerdo tes u affligirão, todas as r eticen cias atraz das quacs o pen- os sa ntos chorar ão : mas que imporia? sarnento parece procmar um r scond r ij o, Nisto ganharei; não se terá mais fé cm busco no todo da ohra o q ue n cll a primei- nrn Oeo., mas ter - me-hão por um grande roque tudo se deve buscar, o fim Yerda- homem; sua quéda será m inha /daria, e clciro elo autor; a convicção na alma e a I me elevarei sobre su a r u in as. S:1ja como tristeza no coração, é-me fo rço~o rlizer : fcí r, eis o que cu quero; aniquilar o C\1r_i~– u Autor da Vi<ladeJesm, sois um inimi!1J) I to Oeos ; expellir o divino dr~ sua r llB"1~0 elo m eu mestre ; sois um 61,Dti-christão . e clelle m esmo, para nú.o dcuar snbs1st1 r vossa obra é o antichristianismo puro; 1 senão o Christo h omem, o o christian ismo n ella ade\' inho, n clla. vejo, nella ;i;palpo. humano , isto ó, a rcligiiio J)lll'a, sem pra– vosso granctc design ia; 011tro n ão t.endes, ticrr , sem templo, sem sacer dotes e sem senão a nniquilla r 1:1 inh a fé, e arr:1-ncar- symbolo. » me m eu ocos. » S_1 m_:- declaro-o a todo I Tal é, c!ara e franca~entc declarado , 0 os m eu s irmãos chn staos qu e lcr~n estas fim da Viela ele Jesus. Nc10 é Mr. nenan quo poucas linhas, depois de pCl_'C01T1 ~0. es~e n_os accusará de calumnial-o. m o fez par:i. livro em que lia a cada pagrna a 111,1una s1 m esmo este papel , e pretende clesem– feita á Jesns Chrlsto, tive uma l!ora_ de pc nhal-o até~ fim. i\ln.s, notai bem, 1\Jr. profund a IJ'i ~lrm, r, se 11 ex-sc rn111an ·tn licnan 1cm grito para i -~o ; ,i11 ~ti,a sr lhe
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