A Estrela do Norte 1864

Don~ugo _-1.auzo J!i G ,re No,,eatln.•o , AESTRELLA DO NORTE. ISA& sou os AtiSPICIOS 1>8 s. BXC, Rll\'~!A. O sn. o. Ai'\'l'O:-11O DE 0 MACEIJO COST.i, IJISl'O DO hr. .i. AW MA SitiSES:!&tAYii Veniie ci tunbulcmus in lumi11e Domin i. ls.11. II. 5. S# 2W 1 if & irii ti li tsk + i& ,,.;94 ,. i!fii.?i<:iii#-i.Wii.3 lU••· I~e•u~e, e l'!ma , ..i,Ba GU.e .!f~su§. ' compctentemonte as asseri;-õas arri cadas do grande discípulo francez dos Exege Las CARTA AO SR. DIRECTOR DOS ESTUDOS RE- d'além I\hcno, e inflingir á sua sciencia, LIGIOSOS, HISTOR1COS E LITTERAR!OS , mui tas YCZes a vcnLurada, desmentidos por demais merecidos. Os homens da sci- lllm, Sr. - Fizestes-me a honra de pe- encia ?·eal não faltarão para desbarat ar a dir-me minha humilde par te na colln.bo • ' sei ' ncia a7Jparente. ração aos Estudos, por occasião de um li- Permitti-mc, pe,r ora, .ao menos rennn– \ TO que es tá fazendo muito barulho no ciar a um trabalho dcscnvolri do sobre a mundo dos leitores, o livro da V'ida de Je- Vidu rle Jesus, lr-&h, dho que exigiria, para sus , cscripLo por Mr. I\enan, membro do ser completo, um tompo (JUe n.bsol uta– jnstituLo. Nada, por certo, me parece ter Jl]cnte me falta. nefutar historie.a e sei– mais relação com o fim da nossa obra entifieamente o romance evangelico qu commum, do que a refutação desse gene- Mr. nenan desenrola cm 460 paginas, exi– ro de obras que tocam o coração da sei- giria mais de mil; porque o eno bisto– encia theologica, tocando o coração mes- rico e scientifico esta semc ;i.do com uma mo do christianismo. E' este o verda- profusão, de que livro nenhum de b a lon– deiro campo de batalha rla companhia que g·o tempo nos tem dado exemplo. Não te– o nosso santo P.1dre Tgnacio organisou nho nem ragar, nem gos to p:na essa tare– para a defeza de Jesus Chris to e de sua fa duplamen te ing-rata . Quero antes abs– Jgreja; eu mesmo, vol-o confesso, aa ver ter-mfl, ou ao menos reser var- me. Totla– atacada, nesse li vro profanador, a musma via, renunciando por ora a um trabalho pessoa de Nosso Senhor, senLi rin. aposto- aprofundado sobre es ta obra superficial, li co prazer em demolir peça por peça nma não posso recusar de communicar aos lei– obra de impiedaàe. Infelizmente, como tores dos fütudo s a impress:lo que ella mo sabeis, muitas cousas di sputam-me as ho- deixa. Diza algumas palavras sobro seu ras, e nossas f•irças nem sempre são á me- fim, seus meios, e seus resultados, é tudo elida das nossas ded icações. Além de que quanto me proponho, traçando estas li– valornsos atb letas tem assen tado com fir- nha . Vossos leitores me farão o favor ele meza. o pé nesta arena, onde seu amor niío procurar nellas o que não pretendo desce a!'mado com a sciencia, para vin- nellas pór. gal' Jesu s Christo; o desde já , mirando-se Estas palavras são um descargo de mi– para si proprio, l\lr. Rcna.n poderia achar- nha conscicncia do homem, e uma satis– se com pl'ofundas feridas, se não consis- çação dada á meu coração de christão . tisse sua. grande orig1nalid1cle cm julgar-se u' ej': nellas o publico, se quizer, a protcs– invulnera vel. Outr s campcõe5, de va- Laçao do Apostolo. Não pretendo offender lor já illus tre, são annunciados como ha- o hon:em LLO, cu caracter, nem humilhar vendo de comparecer por sua vez neste o oscnptor em sua gloria. Não tenho rn.– campo cerrado, em que a sciencia se acha zão alguma pessoal de desaíl'eiç;io á !\Ir. á braços com o sophisma. Vós mesmo, ncnan. Elle mcs]1lo, no fundo <lo seu l_â"bo– meu ll cvd. Padre, nos dai s nos Estudos o ratorio scientifl..:o. ii:mora talvez a mmha fructo de vossas locu.brações sobre a ce.Je- existencia. Mas tenho o desgo~to de n– h:·c e_scola de Tabiuguc, da qual O autor contrar nelle um inimigo pu~llco. de_ Ocos ela Yida ele J~sus pareceu-vos ser um dis- a quem amo e adoro; tenho o direrto 1 e cipulo sus1)e1f·o e u m traductor eq uivoco; se me d i ✓. o clernr, <;Ie declarará mens 11'– \'US sabereis, sendo prcci~o , in<llrritn.r mãll~ cm Jc us Cbn to o CJ:U e penso , 0 !11·1•

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