A Estrela do Norte 1864
o Do111i1190 :\_llDIO IJ 3@ ele Outubli.·O. A ESTRELLA DO NORTE . SOU OS AUSl'ICIOS llE ~- EXC. r.EVMA. O SR. D. ANTON IO DE MACEDO COSTA, BISPO DO l'AIIÁ. Vcnitc ct ambulcmus in luminc Domini. faAI. II. 5. MM ±RS-VS♦ W&íthG &4 &4 PARTE OFFl~IAL. nobre vida como sello de sua leal elo– quencia. ( 1 ) D. Antonio de ~!acedo Costa, J?Or M~rcê de Pois bem, consultando a ju~tiça da hi[- Deos e da _San ta Sé Apostohca, ll1 spo do toria, sabeis que não ha tempo, com o Gram-Para, do conselho de S. ~J. o lm- J qual podesseis trocar o vosso. A' excepção pcrador, etc. tal vez de alguns annos de s. Luiz, de Hen- Tendo Nós de seguir pelo paquete quo se acha neste porto, ,.lté n. Côrte do fm– rio, para tra tar com o Governo lmpe t"ial acerca das necessidades desta di ocese, que Nos foi confiada, Deixamos cm Nnssa au– sencia encarreg·ado de todo o expedi ente dclla ao Revd. Vigal"io Geral Conego Joa– quim Gonçalves de Azevedo. Dada em Nos a rc•idencia Episropal do Pará sob o signal e Sello ele Nossas Ar mas aos 24 dins do mez de Ou Lubro de 1864. t ANTONIO, DISPO DO i'AÚ . Dlseu1•so do Snr. Ilen1•i ele Ri– nneey, 1n•o11unei,~clo no C:on– tJresl!lo CJatbolico, e :u N.lnliue . ( 111elgicn.) (Continuação.) Na verdade, senhores ; não receio que me n.ccusem de detractor do passado. Eu não sou dos que fazem datar o mundo de seten ta annos atraz, quando muito. Ve– neramos nossos pais, admiramo-os, de– fendemo-os. A sua honra é o nosso mai~ caro patrimonio; e alem disso mui to sJ tem esforçado para não nos deixarem se- não essa h erança 1 • l\fas á esse passado caro e respeitavel, nós sa cmos dizer tambem a ver dade. u A his~o;"ia é a justiça de Ocos, » assim como o dizia com tanta au toridade este grave mag·istrado, esto firme historiador, este v~terano_da f6 o da liberdade, imagem viva da mdependencia da Bclgica, e que tem 0 ssa rarn fo r tu na <1C' pndrr d:ir ;i ~11a riqu e TV, de Lu iz XLV, euu.ffir mo que pou– co haverá que lamentar, se se tomar de cincoen ta em cincoenta annos, até re– montar ás origens d::i. nossa Europa. Percorramos rapidamente e em alguns segundos os primeiros planos deste qua– dro, e permitti que eu n ão tire meus ex– emplos de vossa cára e livr e Belgic~t. Eu terei razão. Qucrerieis antes ter vivido, dizei-me, no começo des te seculo, entre 1800 e i8i0: a Eur opa em fogo, o lucto da liberdade e da paz tão pouco compensado pela gloria e agravado pelos soffrimen tos da Igrej a e do captiveiro de Pio VII? Escolhericis a metade do seculo dcsoito en tre o aviltamento da monarchia fran– ceza, e as expiações do cadafalso, quando o sarcasmo de Voltaire deshonrava a be– roina d"Orleans, e preparava o abysmo em que devia sumir-se a sociedade este– nuada? Senhores, h a no mundo poucos espectaculos mais sublimes do qu e o des– sas victimas sagradas - clero, nobres, povo e rei -remindo suas fa ltas e as de seus antepassados pelo preço do mnr tyrio: e taes holocaustos, parece-me, devem des– armar muitas severidades da historia. Deos nos livre de sermos chamados á uma semelhan te; prova I Tal vez que não tivcs– semos valor de morrer como nossos pais. Voltemos ao curso dos seculos. o que era a viJa no declinar do grande reinado de Luiz XIV, qu ando o Duque de Borgo– nha tinha desaparecido, e quand? a alma, atemori sada de Fónclon prcssentw. as r c- ( 1 ) O Sr. Barão do Gorlache, presirlcntc tl;,, CongrrgRçiio.
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