A Estrela do Norte 1864
:1. l:!'!}'l'IUi J,l.,A UO i\'OR'l 'E, t,;.::,:.....,J:: * " "•'P. Y#i estas Escrituras não con téero sómen te, mas são todas inteiras a palavra de Deos; e que es ta mesma Igreja ensina a pun ição eterna das culpas. » E' sob ;os auspicios de todo o corpo episcopal anglicano qu e está assignada a declaração acima, o cujo con texto parece querer dizer que os onze mil signalarios da declaração se sentem d'ora em diante mais aproximados da Igreja Ca tholica do que elo conselho privado, cujas dccísões doutrinaes até o presen te ellcs tinham acceitado. E' sabido l[Ue o conselh o privado deci– diu que não obrigava o clero a ensinar a divindade das san tas Escrip turas, e a eter– nidade das penas, que não se visto senão que.;tão de li vre arbitrio. PEDRO . Pelo Sr. deputndo Pedro Pereira da Silva Guimarães fo i olferer,ida as. ~l. o Impera– dor u ma obra de sua composição na qual prova que em todos os dias do an no com– memora a historia as faça nhas ou ac~ões notaveis de um Pedro. Foi o descobridor do Brazil um Pedro; o seu pr imeir o colon isador u m Pedro; o seu ]Jri mciro bispo um Ped ro ; o primei– ro governador general do Brnz il um Pe– dro; o primeiro noviço da companh ia de Jesu s um Pedro ; o primeil'O que com man– dou o exercito da independe ncia um Pe– dro; o primeiro que bombeou n cid~de do Recife cm poder dos hollandezes 1111) Pe– dro; o pr imeiro capitão general do es ta– do do Maran h[LO e Gram-Pará um Pedro; o seu primeiro imperador u m Pedro; o seu acwal monarcha um Pedro ; o mes– tre deste nm Pedro ; e quem reuni u tudo isto foi tambem um Pedro. RASGOS DA VIDA DE S. FRANCISCO XAVIER. as u2eo;p Jii ±eMl!..":.aa::o:t;: :mx::15 Quando S. Francisco Xavier penetrou no imperio do Japão tin:rn pur companheiro o padre Fernandes, mLsionario e mem– bro àa companbia J_, Jesus, como elle, Um dia pregava ·o r,adr ~ F!:rnanrles pe– ran te um numeroso anclitorio, porém, qu asi composto de in!léis aferrados em se us erros, que não podiam co nceder as maximas do E\ 1 n1welho, e que ~ó por cu– riosidade ou zombaria escutavam o mis– sionaria. No meio do sermi'to, um h omem gros– seiro se apro xi mou a clle como para fal– lar em segredo e lhe cu, piu no rosto. o santo sacerdote srm <lizer uma paluvra e sem dar demonstração nl.!mma, tomon o lenço, limpou-se e continuou o sermão. Este acto de pacicncia christã espan to u e tocou o :mditorio : os mais emperr; dos começaram a admirar o homem de Deos, que pregava tão bem com o exemolo como com as palavras e quizeram conhecer a fundo a religião de Jesus Chrsto. E isto deu causa a innumcraveis convcrões. ANECDOTAS Cl!RISTÃS . - Acred itaes no inferno? perguntavam ao cu ra cl'J\mplepuis os revolucionarias de Lyon. - E como não, rr. pondeu-lltes, vendo– vos a vós e considerando o <ru e se possa ? Se eu fosse incredu lo tornar-me-Ilia agora chri stão. E disse bem ; a impuni dade dos máus neste mu ndo regido por um Deos justo, prova a ex istencia dos castigos cm outra vida à'além tnmulo. Frederi co n, r · a~ Prussia, protegia aos chamados philosophos do seu tempo, o parecia alardear de s r ellc mt>smo um uelles ; com tudo sentia-s" comrnoYido vendo a matiestafte do culto cath olico. Um dia assistindo à uma missa ranla– Con ta-se que depois da morte de S. Fran- rla na Sé de Creslaw pelo cardeal Zi nz~11·– cisco Xavier, um indio novamen te con- doff, <li se a este prelado: verticlo e cl1eio d'um admiravel fcn ·or, - Os calvinistas tractam a Deos como a quiz cont empiar e venerar o lo;rnr do nas- 1 ~m creado ; os luth_eranos corno a um cimento deste arando santo. Atravessou · igual; mas os c:athohcos o lractam como i 111 mensos paizes, e p~ssou. os mares pnf~ ! a um Deos. tr ao castcllo de Xav10r, slluado em He:,- 1 , panha junto dos l'yrcneos. Qu ando nh i Pergu n ~,vam um dia a nmapessoapor- chegnu , conrlnziram-no ao qu arto onde que os ph1losophos pregavam tanto a li– nascera o san to; o dernto lnd io prostrou- herdade de todos os cu 1 tos. se, l)ei,ion piedosamente o pavimento e I E", r espondeu esta, paras disprnsarrm ~eg-o~-o com suas lagrimas; depois sem de todos elles, e para melho1·. aca_barem m qm ela.r-sc tle nada. ruai s ver na Europa com todos. E' o que a oxpt'n elll' 1 ª no voltou para as índias , contando por um mostra tod9s os dias. lhezour o est ima vel uma. pedrinha que J .. desprendera .da pat·clle do quarto e <[ue, Depois de neos, d1zw. alg-l! em, eu a nada lf'\·nya cornstfW. tC'rno tnnlo como a ,nem nno ternr a OcM. '
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0