A Estrela do Norte 1864
• para resistir {t ~eus ::: ·andes vassallos, foi preso p lo perfldo !-f~r bert de Vermondois, e encrnado na torre do cas te11o de Péron– ne. d'ahi trnnsportad á Orleans, onde morreu no an no l:129 de Cr isto. Raoul, duque de Borgonha, assentou-se no throno de CloüoYéo e r e Carlos Magno. Por sua morte, o ultimo descendente da raça de Pep ino, Luiz IV, de Ul trama r, reassumio o posto de seus antepassados, mas por bem cu rtos dias. Eram epocbas lerrivei s e calamitosas ; o odio e o assass ínio pareciam nada cus– tar aos homens nesta edade ; e, como o velho Lamech , segu ndo está escrip to no li vro do Genesis, diziam sorrindo-se: - Acabo de matar um homem 1 ( Continúa. }. A MUSICA. A invenção da ha r monia não vai muito longe que o seculoVll r. As escalas e a con– stituição tonal el os antigos eram diversas das noss:is, inventadas pelo italiano Gu i– do, de Arezzo, mas semelhantes ás do can tochilo, qne era tamliem um resto da mu sica grega. Que immenso estadi o se não tem percorrido desde essa mu sica ru– dimen tar até o actual tempo da instru– m ntação e do con tra-pon to! da di vindade e in ter mediarias da sua magnifl cencia. Não ha negar, que hoje parece ter a mu– sica dP. igreja perd ido a mais severa e ca– racteri sLi ca parte da sua na tureza. O or– gão ouviu a orcllestra; o templo escutou a opera ; transportaram-se formas novas para o recinto sagrado; e este se apropriou do elemen to l yrico; e o resultado foi es– quecer-se em gTande parte o estylo subli– me, su bstituindo-o por ou tro sensual , improprio cta carn de Deos. Todavia 1 entre os esforços dos fabri– can tes ele rnstrumen tos, é justiça apon tar os dos organistas, pois emqnanto os ins– trumen tistas se occupam de li onjear os onvidos das mnltidões , os daquella espe– cialidade prod uzem cada dia novas ma– ravilhas. En tre es tas merece especial menção a recen te reconstrucção do orgão de s. Su 1- picio, em Paris. Neste, n ão di remos ins– tru men to, ma~ complexo monumen ta l, acabam de accumular-se todos os aperfei– çoamentos até hoje conhecidos. Só os ca– nudos são cerca de 7 mil I os resistos são igualmen te innumeraveis; o sys tema de fol1es e de sopr o, tem um rlesenrnl vi– men to descommunal ; e não obsta nte tudo isto, o todo das disposições o dos porme– nores da par te mecha nica deste orgão, apresenta uma simpli cidade magestosa e u ma elegan te clareza. Apar te acu tica do iustrumento distingue-se pela vari edade e suavict ade dos timbres ; a engenhosa disposição dos resi tos, unida á multipli– cidade dos pedaes de combinação, cria ao organista recursos de execução desco– nhecidos até aqui. .Juli'o de Castilho. A IGfi BJA ANGLICANA. Pa ra isso porém, tem poderosamente concorrido não só os homens de talen to que a e ·te assumpto se tem applicado, mas igualmente a grande perfeição a que tem sido levada a construcção dos instrnmeu– tos. A<ruell a info ncia da arte e:·a represen– tada por lyr; s, psa lter ios, testudes, citha– ras, eJJigoni os, tubas, fistulas , tihias, cre– pitaculos, tympanos, tintinnabulos e 0 11- Em uma correspondencia de Londres ao tros instn,men tos que não pod iam ligar -se Bien Pi,blic ( jornal francez ), lê-se o sr– entre si em orches lra, como hoje a enten- guinte : demos. Actualmen te são aos centenares « Uma confusão mui grande reina neste os i:istrumen tos conhecidos, modificados, momen to no clero da igreja anglicana na v_anados; t~dos elles so combinam entre Ingla terra. Onze mil membros do clero , s1, de manei rn que produzem etl'eitos es- que faz parte da igreja ílnglica_na , reco– tupen_dos, desconhec idos da antiguidade. mh ecida pelo estado, e quo ó obr 1ga~a por Assi m como o cantnchão c@servado na conse"'uinte a seguir o conselho privado, igr eja póde ser con itlcrado ponto de par- institfi ido pelo estado para ser.vir de guia t ida de toda a mu sica, assi m devemos re- á essa igreja, aca bam do assignar a de– conhecer quo a mu sica sagrada merece claração seguin te, chamada declaraçM de por todo11 os titulos a propriedade sobre Oxford : . . . a musica profana ; talvez mesmo que cm " Os abaIXo ass1gnados .Julgam de seu rnlação á successão dos templos, aquelln dev~r declarar cm sua firme crença. que a precedesse a es ta. Todl.1s. as artes se e~- lgreJa de Ing:latcrra e. da lrlanda, de accor– t reiam, pondo-se ao serviço do culto ~ 1- do com a ~gre1~i Cci!liolu a, sustenta sem ra– vino; e nos primeiros tempos da sua ex1s- serva, a rnspiraçao e a di\'ina auctorida– tencin habitam nos t emplos, como servas de das Santas Escrituras ; affirmam que
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