A Estrela do Norte 1864
,vrr::e:::,;::;1s www-::::.:m.:a::.u:::zti'ic ,>&11;1 +:crw:taa, 2:71"T27'"1e- ~~ ! WS:u.t3=M A escola protest:mLe, dá ainda ou- mais tyrannico que se p6Je exercer; que t ros muitos testemunhos a essa ve.rdade. disso resu ltou gera I mente a desa relem que ucar– Schc:ell, entre outros, s·exprime assim : reta wna, grancle iniqu clade, e que em par– " Uma conspiração se tinha formado entre ticular uma chaga ató aqui ir. cura vcl foi os antigos Jansenistas e o pa1•tido dos phi- feita na -l 11cação publfoa. " ( 9 ) losophos; ou ante-, como est:is duas fac- -'e não m , ngano depois desta peque– ções toudiarn ao mesmo fim, tr,1b<tlharam na ap0logi:1 sah ida da bõca dos mais ter– ambas com tal harmonia que se poderia riveis inim igos da religião chl'istií, ne– crer quo ellas combinavam os sous meio . nhum dos nossos leitores poderia julgar os Jansenistas com a apparencía do zelo que é homem de boa fe, aquello qno em religioso, e os philosophos ostentando uma assembléa do paiz deblatera contra sent imentos de philantropia trabalhavam instituições que mereceram mesmo dos ambos para derrubar a autoridade pon- sem mais encarniçados adversarias taes ti!lcia. Muitos!homens bem ln tenciona- testemunhos. dos levados por não sei que cegueira, fl- A maior parte destes homens que citei, :i:eram causa commum com essa seita que e Voltaire em particular, immolaram a elles teriam abonecido se lhe tivessem alfcição que tinham pelos jesuilas, ao vas– canhecido as intenções. Estas sor tes de to plnno que en tão se combinava. u Os erros não são raros: - Cada seculo tem ,i esuitas eram inabalaYeis na fé , diz Cre- 0 seu .. .. Mas pura derrubar o poder cc- .tin eau Jol?, R pellinm toda id<':a de con– clesiastico, era mister isolal-o, tirando- jurarão que amenças e a autoridade espi – lhe o apoio cle, sa phalan:,c sagrada que ritual. Era preciso pois destruil-os e ani– se tinha dedicado á defeza do throno pon- quilal-os. Conspiraram contra elles, e de– tificio, isto é, os j es uitas. Tal foi a ver<la- clararam que eram culpados porque i·e– <leira. causa uo odio que se votou a esta cusavam associar-se aos tramas contra a ocie<ladc . . . . . Odiar e perseguir uma santa Sé e as nwnarchias. « (iO) ordem á cuja existencia se ligava a reli- Quem é que depois dessa leitura poderá gião Cat.holica e o throno, tornou-se um ainda dar o sentid o injurioso que se dá titulo quo davn di l'eil o á chamar-se Phi- ao nome de jesuíta e ,jesuitismo? Basta o losopho. » (7 ) trabalho de lermos algumas pagínas se- 11 Em todas as côrtc:;, no IB° seculo, diz rias da · historia para vormos que todos o protestante Leopoldo 11?.nke, se forma- estes tramas, e horrores, e antros escui'OS, raro dous partidos, um fazia guerra ao são ficções que só podam ter jazigo no pontificado, á Igreja, e ao estado; e o ou- cerohro daquelles que não querem dar-so tro tratava de man ter as cousas taes quaes ao trabalho de estudarem tão graves ma– eram, e do conservar as preroga tivas da terias. As revelações cal1idas da penna do Igreja universal. Este ultimo partido era Cretineau Joly, os dot:umenlos ignorados sobre tudo representado pelos jesuítas. que elle patentêa, a authenticidade dellcs Esta ordem appareceu como o mais for- nada de' ma derejar sobre es e assum- midavel basllão <los princípios catholicos, pto ..into interesse. Depois que l\lon- e foi contra ella que a tempestade se di- t ieu, de Ilaller, de Ho bertson se pro- rigiu . » ( 8) 111.;.nciaram cm favor dos jesuitas, e con- Vej amos ainda o que diz sobre a res- demnaram at:cusaçõcs que nenhum fu n– tr11ição dos jesuitas o celebre Lally-To- damento têem, n ilo é mais permittido lcndal: esta opiniüo f- uma das mais gra- examinal-ns e ainda menos respondel-as. rn neste assumpto: Entre nós julga-se a historia pelo ro- u Nós cremos poLl er confessar desde ago- mance ; ó Eugeuio Su e com o seu Judeu cr– i-a qro em nossa opinião a destruiçü.o dos ?'ante que pôde esclarecer as intelligcn– jes .as foi um negocio de partido e não cias sobre os jcsuitas, ou cnlfio 1\. Hcrcu– d ustiça, que foi um triumpho orgulho- lano cum os seus Mv-~tvnü du Úl'JlLisiça.o. Ó vin<licati vo da autoridade jud iciarirt', \las não é sobre romanw~ e contos da ca– sobrc a autoridade ecclesiasticn, e diria-j rocliinha que um homc1 1 sério fórma o mos mesmo sobre a autorid a_de real &e ti- seu jui:i:o so:Ô re ma lerias tks!a ordem. vesse rnos tempo de nos explicar; qüe os motivos eram fntei s · que a perseguição _ F. 01. ~1Acr.oo. torno~ -se barbara, qu~ a expulsão <lc mui- tos milhares do individuas de suas casas e Pari ", 7 de Julho dL' tSü}. ue sua putria foi o acto m11is arbilrnrio o ( 7) Cours d'llist. dos Etats P.uro1- ens, t. XLIV pRp. 71. ( 8) H iBt. de la P npauté. tom. IV i,.1g. 486. {9 ) 1,/ercur:o. 2~ Janvier 18~ú. . {10) Clement XJV ct les Jew11.el!, par Cl'(•t1neau Jolx, pag. 80.
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