A Estrela do Norte 1864
1 l j nnwnnu.sa .:::n:.c:,:m..z:: &li.am ..i!dbUi,..l,!!nna e,, :.:ew.::, JrntW.tu.a=.-.?~ prosiga em seu caminho , mesr:10 entre os pobres ~de esp irita : póde sempr e ter al– gum resultado. O nosso tempo, senho– res, nós.o.honramos, conhecemos e ama– mos. Sómente, o nosso :i.pego á elle não é uma fraqueza , não 6 servilismo: não somos ingratos nem injustos para com el le : somos respeitosos, devotados , mas verdadeiros e francos á seu respeito. Eis o que se não consente. A adu lação é muito mais commoda ; deixa de pro– curar os defeitos, e de corrigir as imper– feições : encobre todas as abd icações . E como os homens gostam de se rever cm St,US tempos, eu su speito que esse grande enlhusiasmo não é s~não orgulho. o pretendido culto que se presta ao tempo , na realidade não ó prestado senão á propria pessoa qu e nelle vive, e en tre os adoradores e a imagem, existe uma as5oci ação mutua o obrigatoria. De minha parte me opponho á essa mentira , á essa baixcsa pueril. O tempo , senhore~, é uma potencia, e, u certos r espeitos, delle dependemos. Tratemos tlo nosso como deveramos tratar o po– der : n ós sabemos q1ianto elle vale ; te– nhamos coragem de lhe dizer respeitosa– mente a vei'dade. A11 1 meu Ocos 1 o nosso tempo é pou– co mais ou menos o que são todos os tempos : muitos males e miserias, mis– turados com um pouco do bem e do glo– ria. Nosso tempo tem suas l'P,Cordações deza, do enthusiasmo 1 Sonhos de ima– girn::ç'"o enforma 1 fuma1,;as de pusillani– I!lidacle ! Sêde de vosso tempo ; cumpri nelle o vosso dever, e o haveis de amar 1 Mns meu tempo é prosaico ; é vulgar, me~quinli o e positivo. E quando assim fosse ? Para nós habitantes de passagem neste mundo, o tempo 6 a nossa casa. :,ão procuremos della sahir, ncceitemol-a como se so:1bP.ssemos no.; -aproveitar ele tudo o que nos offercce . Ah! sómente, se qu erendo abrir os ou– vidos á nossa alma, nós escutnssemos a voz da Igreja e du dever, que semelhan te a esses maviosos sons que sahem dos ale– gres si1103, vem ú cada hora , á cada ins– tante, vos repetir o bym1 o da vigilan– cia, da coragem, e d:i. oraç,1o, então, se– nhorP.s, :unariamos esse tempo, esse tem– po ttio curto, tão fugaz, porque só temos a elle para comprar a etc ·nidade. Atú aq ui, en tenho fallado, como so só s0 tratasse de se resignar ao seu tempo, e mesmo do amal-o. Isto não basta; eu ainda continúo. Eu qnero que se saiba qne nós amamos o nosso tempo com uma alfeição racional e voluntaria, e isso paro. que, conside– rando de bem perto , tenhamos o direito o.e dizrr o.elle o q ue de si dizia o Padre lllaury : « Eti sou modesto quando me olho, e menos quando me compa't'o ! ,, ( Contimia. ) tristes, aviltamentos e vergonha i assim Ol'i.l jel'Jijginl~f~ ciefenoHch~~ 1mr ::;eum como· tambom tem suas consolnçoes, ale– gria e honra. Tal qu al é, senhores , nós o estimamos: affirmo-o bem alto sem medo de ser desmentido 1 ( Conrl11•ão. ) Nào direi que o amamos por causa de os escrip torc:, calvini tns e luthcrunos suas fraqu ezas ; e c~mt11do, a este ~olo- deram tambcm pnr sua rnz ,eu tributo de r ~so titulo, vós sabeis qua~ta rn1se:· 1 c~r- verdade a cs. a companl1in Liio calumnia– drn merecem os desoncammhados • , ós da. Sch!o ser, crlcbrc profcs·· or ela uni– sa beis que lugar de_ cscollla reser va a I ver idade de Hoi<lelherg- diz : « Ti nha-sc Igr;ija em seu coraçao maternal para os jurado nm odio itT.::concilia,·cl ft religião filhos protl ~gos l Elia tem um fraco, para ' Ca tholica, que po1· muitos scculos tinha com os ma0s - ama-os porque so ella sido a religião do estado . .. Para execu– t em o segredo de salval-os I tar essa rcvoluçtio in terior e para Lirar Eu amo o m~u ter:opo, porque é meu ao antigo systema religioso e catholico tempo. _ A l'rov1denc1a me fez nolle Ili/(ff . cu principal apoio , as diver.,ns cortes da c~r ~ n ao posso C?mpre l~.tJ.dei: r~m que 1 farn \lia ~ourhon, se reuniram ~onlra os direito a accusarrn d nil'\'t_ tnr feito me- !jesmtas ignorando que ellas rnm pôr lhor escolha de tempos. l\J 1~itas vcz(!s, so- 1 om mãos hem diffcrentes a instrucção nhf)res , son:os levados a 1 .d~ar o ~empo da mocidade. o Janse nistas lhes tinham cm que q;11z?r amos_ ter v1v1do.:, Nada_ ó já fe ito perder com meios as mais das vc– tão vão , tao ill uso~JO ao coraçao , e_ tao zcs equivocos, a estima adquori da duran- enfadonho. Ah 1 dizem uns, ~e eu t1ves- i te seculos pores a c01rpan1 . ( 6) se ;ido do tempo da cavallaria, do ~om- j . • , .rn1. 1 > po das cruzad:i.s, do t_empo d?~· Luiz ou : (G) Rist. des rcvo!utious pol. ct littoraires de do Luiz XIV t So eu tivesse V!VldG no SC• , l'EurOJlO au xvm si,">rJe, tom. I. par Srhlo~srr r nlo ri,, r,1 . n ·r!'ll lo d.t pr.rsrn, fla /.mm- prnl'. d lfo t.
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