A Estrela do Norte 1864
Dosnlngo t:3 tle Ou tubro. A ESTRELLA DO NORTE. soe os AUSl'ICIOS n E s. BXC. RBV!t,\. o sn. D. /\XTONIO DC MACEDO COSTA , msro DO l'AOÁ. M Vcni te ct nmbnlemus in Juminc Dorni,d. lsAI. II. 5. .-1 I P Pli l i iS/ 14 ü ~ ;(ifutU --WG•-4#4/#M•H I IUi \Uiê.W,,, D iscurso tio §nr. Hen 1.•i de Ri- 1 netraram nos nossos, fazendo nelles re- 1u1eey, pronunein~o n o C;qon- ' vi ver, mais <lo que nu nca, a esperança e gresso CJo.tlliolieo, enaa 1'1.lnHn.es . a coragem. Vós bem o vêdes, Exm. Se11'hor , ( Belgica.) os catholi cos de Malincs não tem accla- mações bas tan tcs para Yos agradecer. Depois das profundas emoções que tão Per mitti, pois que, para realçar a nossa vivamente sentimos, eu receio, senhores, gra tidão, no'J dirijámos á Santa Igreja, que nossas forças alquebradas não nos nossa mãi ~ommum, supplicando-lhe qu e permittam- a vós, conceder- me a indul- por nós pague esta di vida : só ell tem gencia de que preciso, e á mim, emprc- bençãos iguaes ao nosso reconhecimento ! gar os esforços necessarios para merccel-a. Na l ucta da ql' al hon tem o Sr. Bispo Que mais poderia vos dizer, que já não Dupanloup nos apresentou um modello, fosse dito, e com toda a autoridade, pelo ha, senhores, contra nós uma tactica ha– nosso illustre vencido de 31 de Maio, np- bitu al, cheia de perfidia e de estupidez, plaudido por vós, assim como. o fizemo s que mui to vode influ ir nessa massa llu– aos vossos gloriosos de H de Agosto ? Cal- ctuante que, em razão de sou numero lando-se, aquelle soube ser o eloquen te avultado, se não deve despr ezar, e da interprete do grande enthusiasmo desta qual diz ia o poeta com toda a liberdade : numerosa assembléa I u Os tolos desde Adão estão cm maioria. " lllustree Santo Bispo (í); mesmo depois O~"""ccsso é tão simples quanto odioso. do Visconde de Lemercier, permitti que Tir · i éas generosas, da lingua- vos diga: acost umado como estais, vós, pai gero eleva da politica ou da philoso– de nossa mocidade; e apostolo da nossa ida- ph ia, uma palavra, uma frase, cujo ver– de madura, acostumado como estais, digo, dadeiro sentido é á nosso favor: falsifi– a vêr no intimo dos corações, não fazeis cam , adultera-u essa palavra, essa frase, ainda idéa do incomparavel bem que nos e depois de nol-as terem. roubado, vol– flzes tcs I tnm-as contra nós; como arma envene- Não sómente nos cnlevastes pelas ma- nada. ra vilhas de vossa linguagem , pela viveza Entre essas frases q1o cu ch amaria mor– tão delicada e tão seductora dessa iron ia tiferas, ha uma que n. revolta mais. El– que, quando fere com uma mão , levan- les não tem coragem de nol-a lançar de ta com a outra: por esse poder invenci- frente, soltam-na ás occultas como pu– vel da discmsão á que nada resiste. nhal traidor. - « Os catholi'cos, dizem el- r - sómente ganhastes mais uma vez les, não estao em seu tempo ; elles o desp re– na :ut,. ica como em França essa causa ?1.1m, o denigrem, e nrio gostam delle. ,, sagrada u educação livre e christã, da 1 .- Ora o qu~ que~eis que se faça com pcs– qnal sois o athléta e o heroe ; como mes- íloas que naarestao no seu tempo, que o mo fizestes de nós novos llomcns , refun- insultam, e qu e o a bcrrccem? Só res ta distes-nos na chama do vosso zelo, que tornar a conduzir esses Epimenides à 5ua se atêa pelo sopro dos combates, sem s · · 1 erna, fazer en trar n ns trevas do pas– importar_ com o tempo, com as 1 digas, sa que clles recor dam com ~aucl adcs, e provaçocs I esses espectrc,s do outro scculo, rncapaz l'arece até que alguns raios abraza- de supportar a l uz e o esplendor do secu– dores que sahem de vosso coração, pe- lo i U1 Não deixemos, senhores, que esta ve- ( 2 ) Ü E~,n. SI'. ílispn (!,, Ü!'li':111s, 11Pl1f\. :J ral11mni:1. !fio miser,'lY(ll cnmn r,
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