A Estrela do Norte 1864

ra, e sem embargo, não lia um só que ao I que se con verta em patrimonio de um chegar ao termo de sua vi agem não a vovo dotermiilado; nli espiritual de todos abandone ao pontífice ; não ha um s6 qu e os fieis, o summo pon tifice, todos temos se tenha chamado rei de l\oma. Póde isto a obrigação de instar, de clamar , de p ro– expli ~,r-se com razões p 1 1ramente huma- curar que se conserrem os me ios neces– nas ? 1 Cercavam-na uns, saqueavam-na sar ios para exercer sem influ ~ncia ou outros, mas nenhum ousou dizer : lloma coacc,;ão alg uma externa a i;ua altíssima é minha. Chegavam e passavam aterrados r ealeza .... . pelo quid divinum da cidade dos pontiflces. A política do silencio é a peior das po- Ficava para os nossos tempos o que con- líticas; a politica do silendo é a p01itica quistadores terrives, atilas das crenças re- das reservas mentaes. Apoliti cado silen– ligiosas, com sacril ega impiedade cha- cio é a política dos governos clebeii; , a po– massem á seus decendentes reis de Roma; lítica do silencio li a politica das deg-ra– mas ai l não gozaram por muito tempo dações nacionaes; a politica do silencio , do seu vão titulo 1 A abdicação, a depor- por fim, a nada conduz; todos os daqui tação e a morte foram as enca rregadas e os dos paizes estrangeiros sabem como pela Providencia de mostrar ás gentes at- S. S. e seu s illustres companheiros e a tonitas que só pódo sol-o o aug u to repre- Hespanha catholica : a poli tic:t do silcn– sentante de Deos sobre a terra . cio não é o véu com que escondamos nos- Fica rn para nossos tempos o que ridi- sas in tenções ; seria un icamente no seu culos a rremedas de co nquistadores pre- conceiLo a mascara com que encobrimos tendem hoje usurpar a cidade santa como o nosso med o. u surparam o sagrado territorio. ~las não E isto não pode c.:er, não será, minis– será assim : por desusados modos, por tros da corôa, cm nome do paiz que es– incomprehensi vois caminhos as cida des e taes di rigindo pela reg ia confi.ança, eu os terriLorios ficaram para o se u legitimo protesto contra esta inj uriosa supposiçã.o; senhor. Ai en tão daqu elles q ue leem vcn- eu sei que Yós não succumbireis r:un ca elido o berço dos seus pais para pagar o á pressão do medo, e hoj e ao rcspoder– roubo da herança alheia ! Felizes se po- me, o :mnunciado congresso, sabereis va– dercm comprar em terra estranha. Ien e- !en temen te manifestar e susten tar o que no bastante para cavar a su a miseravel "cnho manifes tado o sustentado como re- sopultura ! presen ta nte da nação. Não , não passará ao poder de nenhum A política verdadeira, hespanhola, li- repug nante revolucionario, com scep tro dalga digna üe um grande povo, é pro– e corôa, a cidade senhora das gentes, por- clamar o que se qu er em alta YOZ; é pro– que é demasiado grande pa ra os poderes testar con tra o que se aborrece cm alta terrestres; porque seu s mil templos e sua rnz, e levantar-se contra a força e a ty– basilica lateranense, cathetlral do uni- ranµia; é de.cla rar-sc su stent:i.dor do d.i– verso, mãi de todas Igrej as da christan- reito e da j ustiça cm todo o lugar e cm dade, nã.o podem pertencer a nenhum todo o tempo. Callar é dar azas á ousadia, miseravel reinosito cte cem leguas de ter- mos trar convicções debcis que desaconse– ritorio; porque a immensa cupla de S. Pe- lham a defcza do opprimido, e qu e mani– dro n ão se encho .cnã.o com a gloria o fes tam a impo tencia que vóc1a o castigo com a incomm4.isuravel mage. tadc do elo criminoso. pontificado. Fallo o governo , falle o congresso hos- Os estados pontificios não são propr ic- panhol, saibam nacionaes e estrangeiros dade nem do um homem, nem de um qu o a nação tf m o firmí ssimo proposito povo. Não pertencem ao poutificc ; tem- de influ ir com o con selho e com os armas, nos unicamente em deposito, que tem ju- com a diplomaci a e com os exer citos, com rado r es tituir integro aos seus sncccsso- as cooperações e com as allianças, vouco, res • nao pel'tencem cí Ital-ia, per tencem ao ,l:gu ma. cou sa, muito , a té aonde alcan– co.tl; d icismo; não são rtalia nem França, cem as suas fo rças, pni a defender a. inte– nem Austria, nem Bclgica, n~m llospa- grid~~o ?º_ territorio pontificio e_a_lcançar nha são a base de todas as naçoes çat.110- a resLltmçao da parte que llle fo1 miqua- lica~; a patria commum de todos os fieis; men te roubada. . n ·côrte do immcnso r eino qu e estende Fnlle o goYcrno , falle o congresso ~os- 5eus dominios cspirifu ars pelas ci nco par- panhol, saibam nacio uaes e esti:ang~iros tos do mundo; a h rança acumulada de que a nação catholica. não o/Trera pacien– f 9 s~c· 1 I,os pe1~ picd:1-cte elos fieis; o patri- temente as iniqu idades que se tem c?m– momo 'l lgre.1<1 umver sal. mettido qu e se commett ·1:1, que pensa Roma, metropole de toda a chri stan - commet'tcr sempre na Jtalw ; .qu e será dado, a todos os clll'istãos toe.a a defender I sempre alliada daquella potencia que le--

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