A Estrela do Norte 1864
- ltCDO li. 4lle @utuln•o, AESTRELLA.DO NORTE. so~ os AGSPICIOS nr, s. nxc. fi l!VllA. o sn. Jl. AIITO:'i lO DP. ' !ACP.DO CÓSTA, lllSPO DO PAl1Á. Exn•acto el@ aiiisG!un•l§o I o ai~an - ta-ufto 11), Leon GaDhul@ 1110 G!@i!:l– !ll •.'esso Jlacl!l;tan 10! !lmln•e a g,o!ü– "f iea ,Ho !IOVeJi•no n,ienui,ntez .ua ItaAia: ( Continuação. ) Vcnite ct ambulcmus in lum inc Do111ini. ISA!. IJ. 5. o governo piemontez, Srs. deputados, um gornrno que fórmu parte no grande corpo das nações civilisadas, acceiton e apoiou no parlamento a lei Piecci contra. o brigandismo napoli tano; lei terrível, lei draconica, pAla qual se cria uma junta que julga os defensores da ligitimidade. E como, Srs. deputados? Valendo-se de .Valentes i\lontanhczes que nas Calabrias accu sações secreta , de declarações ano– e nos Abruzzos sustentaes em guerra irn - n. mas, e oh! ig-nominia do secul() ! sem placavel irritado o branco pavilhão bour- permittir testemunhas dedefeza, sem con– bonico, symbolo da liberdade da vossa ceder um defensor aos processados, sem patria, não vacileis na empreza . Que im- ouvir se~1uer os réos ! porta que vos chamem lJ1·igantes? Ta.mbem Vos parecerá isto absurdo, incrível, ca– os iniquos de~ ,1sores do anno vur clla- lumnioso talvez .. . . Corno, direis, uma mava.m brigantes tt nossos pacs, e hoje nação illustrnda, com um r ei e um par– ao pronunciar os seus nomes, a Europa lamento liberaes, com uma constitu ição inclina respeitosamente a cabeça, e não em que se consignam os direitos dos ciLia– ha hespa.nhol cujo coração não palpite de dãos, com imprensa e trihuna. livres, pódo enthusiasmo ao recordar as suas incri- retroceder ao tempo dos juízes francos, veis proezas. ser ainda mais barbura do que a con en- Mas não, Srs. deputados, não venho hoje ção franceza no período algiào do terror? uni camente lamentar a barbaridade dos E sem embargo, Srs. deputados, o facto é partidos que lutam com as armas na mão, certo, o facto é indubitavel. o parla– e quo tem, senão desculpa., excosa nas mento de Turin em i2 de ,Janeiro passa– paixões exacerbadas, no direito de dcfeza, do, o deputado d' Ondes Jleggio apresen– levado mais além dos justos limites, no tou uma emenda para que a ,innta ouvisse zelo exagerado pelo cumprimento do de- aos accusados, aos d fensores por elles ver; não. Venho tambeni a fallar- vos de nomeados, e as testemunhas que citassem. um facto que me tem feito estremecer Pisanelli, Pisa.nelli, e repito este nome de horror tão profundo, que só o expe- para que passe execrando de geração em rimentei igual quando li a di sposição geração, e de gente em gente ; Pisanelli pela qual os Esta.dos-Unidos pagani alguns ministro guarda-sellos, perguntado se ac– do llars por cada cabellcira. humana, que coitava a emenda, respondeu : - <1 Não a arran0a.da com a pelle do craneo lhe apre- :fcceito. » - O democrata Ilrofcrio del'en– sentem os caçadores de índios; que só o ' Ueu-a inutilmen te com toàa a sua elo– tenho experimentado igual, ao ler as dis- quencia: p~e estai.· o seu entendimcn– posições do governo inglez, amontoando to obscurecido com erros sem medi– toda a povoação irlandeza n'um vão de da; porém o seu nobre coração responde Connaugth e a.u Lorisando os orangistas a todo o sentimento generoso. Recebam o para. matar como lobos ferozes sem ex- autor e o susten tador da emenda os meus cepção de crianças nem mulh~res aos para.bens para.bens de um inimigo, mas infelizes gue, desespera.dos pela fome de que folga' em fazer justiça a todos ; para– que morriam ª?S centenares, passava.hi a bens merecidissimos, porqu e t?,;; 1 Uth o– lmha e:5tabelec1da para buscarem al;rn- gado contra um gov:erno crnel , I ,n rausa mas ra1zes para f' ,; n,;ti,n l:irf'm. !'ng rnda ria hmnam<la<l 1'.
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