A Estrela do Norte 1864

eu• •s a:AJ 4ê ww ICW - Senlwr pad re, disse elle, tenha a bon– <latle esclarece r- me ~obre es ta grave qu es– tão. Dizei-nos, não é absurdo crer- e aquillo que a nossa razão não póde corn– prcl.iencler ? - De nenhum modo, respondeu o pa– <1re Lacorclair ; sou de parecer in teira– mente diverso . Depois, para humilhar com o mais r i– d ículo a vaidosa incredulidade de sen in– terlocutor, o padre Lacordaire lhe dis e : - Comprehendeis por que razão o fogo faz derreter a manteiga emquan to endu– r ece os ovos, dous cfl'eitos inteiramente contrarios, produz idos po1· uma inesmu cau a? - Niio,rcspondeuo atheu , ma5queqne– reis deduzi!'? - E' que, replicou o religioso, nem por isso deixais de crer nas fritadas. J.sto fei xou a bocca ao atheu que não disse mais palavra. Enfiou com os risos e dfohotes dos conYivas, porque a r esposta o feriu justo e valia para clle uma confe– rencia inteira . A UN IVEfiSIDADE DE CAMBRIDGE E OS CON– VENTOS . Um jornal inglez escrevia m 4 de Abril de t s,~2: • tc A conferencia de historia da Univer– si<JaLle de Cambridge delfoerou em 2 de larço sobre a questão da suppressão dos conventos na Ing·laterra. Depois de tres dias de debates a conferencia exclusiva– mente composta de anglicanos e ele graduados da Unfoers'idade que se des tinam á Igreja anglicana baixou, _com a maioria de 88 votos contra 60, um decreto concebido nestes termo$ : ,, suppressão dos mosteiros por Hen– rique VII I foi uma cruel d<'sgraça para o paiz, e as circumsfaucias actuaes exigem imperiosflmente o res tabelecimento de instituições analogas entre nós. Recommendarrios este decreto aos ini– migos dos conYentos. A AVARF.ZA . Ha muitos s_cculos, diz oef;orl'eio ele Nan– tes, que se a s1gnou os funestos desvarios á que a sede do ouro arra sta os homens. Eis um novo exemplo : um h abitan te do termo de Bois, ilha de né era dominado pelo dcmonio da ava– r ela; moço ai nda, já possuía este vicio dos velhos ellc amava, guardava e accu– mulava o dinheiro. Um dia soube es1o infeliz que s1~a n~_ãi dera 800 franros a uma de sn as 1rmas. A- i : g , J #t -►~~ Elle chorou amargamente e por toda pa1·– tc levou seus prantos : « Eu morrerei, cu monerei desé!sperado. ,, r·ão comprou uma corda porque cm. mu ito caro; reuniu o teceu alg-uns fios do harbante, atou a u ma viga de seu celei– ro, e ahi enforcou-se . ~ Dlln•m~ili!!~ l&cal!àg .0~r.. j\o <lin. 21 pelas o e meb horas da lar,fo fui o Santíssimo Sacramento trm1sferido da igreja de Nossa s enhora do nosari0, onde se achava emqun.nto durou o proces– so eleitoral, para a cathedral. o nevm . Ca– bido, o CIP,ro da freguczia, a irmamlado r especliva e a do Rosario formanm o pres– Li to da procissão , que foi feita com mui ta solemnidade, ordem e r espeito. Of\ irmãos da confraria do nosario conduziram as varas do pallio até á cathcdral, patente– ando des te modo a sua piedade e reveren– cia para com o Augusto Sacramento da Eucharistia. Ao recolher-se a procissão cantaram os seminaristas o Tantum el'go . Nos ilias 22, 23 e 24 se fizeram as preces determinadas na portaria de 1 t de Julho do anno passado, a que assistiu sempre o nevm. Cabido. -No proximo vapor, qne b a de chegar do Amazonas no fi,m Jo mez, e pera-se s. Exc. nevma. Fazemos votos pela prospPri dade de sua viagem, para que rc Lituido á c:1pital des– cance por algum tempo elas fau igas do ministerio, com que levou aos remotos habitantes do Solimues os thezouros inex– hauriveis da Graça , nos dias acceitavei~ da visita pastoral. A AMBIÇÃO. - A ambição ó uma das paixões mais perigosas, pois é o fóco cl~ cruasi todas ~s outras, e a origem da ma10r parto dos vi- cios que per turbam a sociedade. _ -A desgraça de muitas pe ~oas provem do não quererem ser o que sao, e de am– bicionarem ch egar a mais do que podem ser. - Abrir a alma á ambi~,ão é fcch a-1-a ao repouso. - A ambição e o amor cegam mesmo aquelles que são dotado.; de maior pene– tração. 'J\p . da EsrnELr.A no Nor.rr..

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