A Estrela do Norte 1864

,. s eow í-ihiktl9' C ;ya e • quando se prejud iquem alguma cousa os quando está vago, não rnjo mu ita diITe– pr oprios interesses, se abandona o trato r ença. de u m particular que mancha a sua re- O nosso embaixador ao lado dn Fran– putação com acções inj ignas, do mesmo cisco n é o protes to viYO e consta.utc con– motlo as nações tlcrnm fug'ir, sem vacil- tra o usnrpatlor, é dizer ao mun1lo quo lar, sem contcmposi ar, :i.inda quando em nos a nobre terra só se rr ncle culto ao preju diquem alguma cousa os seus inte- direito; é pruclamar que est~nnos prom– resses, do trato das que calcam aos pés as ptos a. favorecer todas as eventualidades leis moraes ague todas estão sujeitas. que possam procl uzir a queda do poder Neste caso encontra-se o governo pie- violento, transitorio, illogHimo elo abor– mon tez : tem calcado aos pés o direito das reciclo piemontez, tyranno do reino de gentes com a an nexação do reino de Na- Napoles. poles, levada a cabo pela força elas armas, Não ter ali o nosso embaixador é mos– sem previa declaração ele guerra; o direi- trar já esquivo rosto a mages tado des– ta natural com as iníquas leis cstabcle- thronada , transigir indircctamentc com cidas para consolidar um tyrannico dos a revolução, dar um passo que nos apar– minio naquella nação dcsavcnturada; te da legitimidade des·rraçada , qt1e nos seus deveres ele chrisiãos eom a. usurpa- aproxime da usurpação vencedora.; é sanc– çii.o sacrileg·a das provincias pertencente- cionar hypocri tamente que não existem aos e ta.dos pontificios, e com a sua pu- tratados, nem fé pnbli ca na Europ~, é per– bli ca determinação de se apoderarem de verter o sentido moral dos povos, costu~ Roma. Justissimo, portanto, me parece mando-os á idéa de que poderia reconlle– vit11perar publica.mente o sr.u proceder, cor-se essa grande iniquidade chamada dando assim uma prova ostcnlaliva e so- - reino de llalia. lcmne, de cru e a Hespanha não pensa em Cousa é, Srs. deputados, que me aturde sustentar nem renovar relações ele ncn llu- e pasma ver que os jornaes, que se cha– ma classe com um governo que tem fal- mam liberaes, os fogosos democratas vão– tado a to elos os seus devores internucio- se conjura nclo cm pró ela Polonia o con– naes, como potencia curopca; a todos os tra Napoles, como se a causa des te - seus deveres sociaes como poder civilisa- fôra quando menos t;1o j usta como a cau– do; u todos os sous dov,•1·os rol ig iosos como su Ju s tiss ima dnqu elle r iuo. cstndo rnlholico. Porque se ali pelo.iam por r construir Não Lralnrei, Srs. deputados, d.e histo- uma uaclonuliuado morta l1u um seculo, ri:ir IL q11 ctln d Francisco li ; lodos nús qnP ncrrl'lsilu rn sgnr lrnlurlos, m11dnl' o podemos dizer que temos presenciado o mappa europeu, revinclicar lerritorios, espectaculo doloroso de um rei legitimo qu e anter iormenl.e nüo lhe pertenceram, ,111iclo por vincnlos do par nt sco ti noi:;sa que tinha, posto que limitada n sua au – ra.inha, personificação ela nação hespa- lonomia, e que vislumbrava. não distante nhola, derribado do seu throno por um o tempo cm que 11assando por um Yi ce– visinho ambicioso e desleal, que ao me - r einado ficava ao facto ind(ll)endent c ; mo tempo quo lhe jurava amisndo, der- nqui so pol .i a pela nacionalidanc não cli s– ramuva ouro parn. comprar esses Judas pulada de rn scculos, por uma cl _ 1 nastia napolitanos, cujos in l'ames nomes man- 1 P. ilima qne ex iste, contra uma nsnrpa– charin.m os meus labios se os pronu n- j çao de li ontem que o tem prh ado do seu ciasse; que lhes offcrecia atixilios ao m_es-. g-oYe~no pro1?1·io, da sua lcgisla.~ão, da mo tempo; que ao conternplul-o vendido fortuna publica, qu e estando convencida por seus g ·cnera.es e atraiçoado por seus do que 1 apoles não ha de ser seu, quer vis conselheiros o atacava do improviso, esgolal-o até quo o deixe sem uma gotta e o obrigava a encerrar-se em Gaota, op.li de sangnc nas veias, e sem um escudo em o bombardeava e lhe arrancava a coroa, seus cofres. espesinhando audaz o direito publico e a ,.., E não ob1,tante, pelos polacos se in lc– moralid~de particular. ·ressam os go_xernos, e di , cela 011 indirc- No aug:.1Sto asylo, refugio elos poderes ctamcnt~ lhe~ subministram homens e cabidos, dos infortunios r eaes, das gran- armas, clmheiro e appoio , e se pcr111itlcm dezas derribadas, cm noma, gnardavamos centros directores nas capitacs da s gra_n– a Francisco rr a consideração devida á le- eles potencias, o se lhes chama, o que sa<?, gilimicladc o á dcsgraca mantendo a seu valentes e herócs ; cm quanto aos napoh– lado um embaixador; linha ouYiclo que tanas perseguem-nos eh1 todas as parlrs se trata:ya de supprimir a embaixada, e e em Lodos os governos, e até os prendC'm t enho visto a_g~ra que não ; agra.deço por nos tcrritorios n ~utra.os , e os ar:ra_ncam isto ao Sr. m1mstro, posto que entre. up- dos navios de naç_oc_s poclcr?sa.~, v~oLmdo– primir um J111n1 r 011 niio prelrnnrlrnl-o ~e lodos o~ prin c1p1os elo d1r('1fo lil fPrna-

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