A Estrela do Norte 1864

nutro po-ro nesse posto de honra , e a rea– leza <lo Soberano Pontifide não estaria me– nos protegida. E' na verdade bello o cspectaculo do triumpho da Igreja desarmada, sobre as paixões e furor dos malvados ! Qual ou– tra Ig-reja res i Liria, como a santa Igreja llomana, á tantas conjurações? Oque se– ria da Igreja greg-a scismatica entregue á sua propria vitalidade ? O que succedeu ao protestantismo? Dividiu-se e ficou re– duzido a um pó que se não póde aju ntar: Elle já não crê clogmaticam1J11 te r,a inspira– ção das Escrip turas; basea-se agora no pen amen to, na palavra, na razão huma– na, isto é no que deram â sociedade for– mulas religiosas corno o buddheismo, o f ei– ticMsmo, o mahometismo, e toda essa demo– nologia pagã: basea-se no que collocou em Paris, â 70 annos, nos altares do -rerda– deiro Deos mulheres publicas núas : eis a base dellc hoj e ; se nft0 é obri gado a crer no inferno, para que acredita na existencia elo paraizo, e na immortalida– de da alma? O que lhe resta de solido no seu Credo, e que esteja á prova do racio– nalismo? Nossa Tgreja pelo contrario, im– mutavcl no symbolo, na sua h ierarchia, ass im como na au tor idade, nunca se afas– tholica na Ch ina. Os mandarins a sisti– rn.m â essa ccremonia - esses algozes á dnco arrnos aLraz - ; as pompas augus– tas da nossa santa religião patentearam– se li vremente aos olhos de uma popula– ção admirada . .. .. E' um fac to consideravel -se a autori– dade elas potencias occidcntaes se manti– verem no oriente , o sangue derramado de tantos martyres não ficará infecu ndo por muito tempo. l\íais de lrinLa Bispos ass istiram á dias, a dedicação elo um novo sancluario de– Jicado á Santissima Virgem. Os nossos bons j or naes não sabem o quo dizer dessa ceremonia ....·.. l\fas a r eli ,.,.ião g·anha consideravelmente na Europa, e na Fran– ça sobretudo ... Tanlo melhor, mil ve– zes ! Nosrn Senhor resgatou por preço mui caro as nossas almas, portanto hem me– r ece possu il-as. • Extll'ncto 'do tlittieui'so tio dea,u– tncllo 'D. ILeo n Gaii111lo 110 con– gresso hesguutl11ol s o b11•e a poU– tieR d.o go,:1'e1•1110 11ie1uoniez na ItaRia: ta do seu trilho. Exposta pelo lado h u- Srs. uepu lados: levan to-me para susten– mano ás tempes tades da terra, ena se con- tar a causa do inl'ortunio, para defender fia á Providencia, e a Providencia não lhe os fóros da humanidade, para acl\'ogar o falta. Que seguran~a tnmbcm para o ca- poder temporal ela anta Só, para expôr a tholico I A verdade póde ser persegui da, política que creio mais conveniente nos insultada, mas ha de sempre prevalecer : negocios da rtalia, para conjurar o gover– seu s ini migos são mortaes , ao passo que no a que a siga como cumpre ao decoro ena é eterna :· colloca sempre sen estan- e grandeza do nome hespanhol. dartc vencedor no tumulo dos que a in- Protesto hoj e, como protestei ha muito soltaram. O qu e não lhe fizeram os Vol- tempo, que ao apresentar esta interpella– taire, os llousseau,Luthero, Calvino, Hen- ção não me move espírito de hostilidade rique vm, Pelaya, Ario, Domiciano , e I contra o ministerio; o congresso ~abe e Ju liano Apostata ? todos esses algozes que . annunciei, -vivcnclo ainda o antcrior gabi– tizeram correr o s mgue dos seus fieis, to- nctc, para o qual não eram duvidosas as d9s esses sophistas qu e pensaram fazel-a minhas sympaLbias. . . . . . . . corar de vergonha, todos esses her esiar- Presumo que ha de haver m uitos que cas que pretendiam anancar-lhe o impe- julguem mais u til par;i. a defcza dos in– rio das almas? - Já não existem ; e as i ter csscs moracs e religiosos a~~ommo~a– suas obras_ tambem passaram com ellcs. 1 rem-se as fluctuações da pollt1ca,_omit– A cr uz esta em pó no colyseu , na colurn- ·I til-os hoje e proclamal-os aman?i:i- ; de– na de Trajano, no templo cm crue se jun- clarar- se em circumstancias propicias seu tam os cactayeres de Voltaire e de ~faraG I defensor arden ~e, e ~01?-v~rter-se. na~ ad– a cruz domma Roma pro b stante Gene- J versas em seu sllenc10s1ss.1mo am1 !\" 0 , em– ~ra, do~dc Calvino p~usa':a tel-a' expel- . quanto outros, e eu entre e!les, _Julgam lido para sempre; e 01s que a antiga Ilha quo se conseguem res ultados mais favo– elos Snntos ( Lão mudada á tempos ) já vai ravcis publicando-os sustentando-os e vendo brotar por toda parte a s~mente defendendo-os sempre, a todas as h oras, de uma nova fé. 1 em todas as occasiões oppol'tune et impol'- l\las, desviei-me elo que ia dizendo. . . . ti,ne. semp re este nspectaculo magnifico me fas- 1 Appli~ndo, pois, estes princípios a ques– cina ! . ... Concluamos por alguns facto s , tão itallana, por cousa natural enten– i ntcrcssantes. Ultimamente lançou-se a do que, assim como sem vacillação, _sem primeira ped ra pam uma ca.lhctlral ea-' unl'iclas, i-rm contcmpori sa~õcs, e ainda