A Estrela do Norte 1864
& lt§'.l. 'RE.LL .~ DIJI> ~OD.&'.li'E. CSUifXlê\l i ttw i B que tem sid0 quasi alimento intellectual elo leiton~s. i\Iuitas são as causas que poderíamos assignalar a es te es tado de atonia, em que se adia entre nós o dogma catbolico ; mas eleparamos com duas que esposamos como nossas, e que offcrecemos á considerarão dos nossos leitores. Em nma correspondencia de Pernam– buco dirigida ao Jornal elo Commcrcio ela córte lêem-se as seguintes reflexões: « E' cousa curiosa e digna de notar-se a importancia que da Bahia para o norte se tem dado á questão Janrard, ao passo que no sul parece que ninguem se occu– pa dclla. u Não se póde dissimular qu e ha granele <liffercnça entre uma e outra parte do im– perio, quanto ao modo de encarar o que diz respeito á Igreja. u o facto é real, e está a todas as , islas: entre o sul e o norte, quer nas questões religiosas, quer na questões político-re– ligiosa. , ha um abysmo. ,e Alli , pode dizer-se que o que se Yê é o puro germani smo protestante, o racio– nalismo, a consciencia de cada um como directora da fé, o Estado de hraçoc; cru– zados e inclifferente, ou tratamlo todos os cultos e seitas em pé de igualdade. Aqui o principio de autonomia das instituições sociaes com o catholicismo, o evangelho i &3 %õS$Sc:P ~IP :p -=.:.c:..:s:.::. ..-\í...ic:I clcsia lico ainda não fez, que me con te um só protesto cm favor ela autoridad~ da ó de lloma, o ju tamente o contrario se pa5sa no llecifc. · « Ora, sendo as faculdades de.scicncias sociaes as que legitimamente tem a pala– vra nas questões, como as que agitou o Sr. deputado Pedro Luiz, não se pódc ne– gar a influencia que devem exercer em taes assumptos. u E veja-se o que se es l.á passando com dous illustraclos Bispos do imperio. Em quanto o do norte vai caminhando, cer– cado de todcs os respeitos e attenções da imprensa séria, o do ex tremo sul curto magoas e soffre torturas nas columnüs do grand e jornaEsmo de sua dioce e. « O clero, bom ou máo, é o mesmo eru todo o imperio; e, pois, clclle não provém a differcnça de pensar reli gioso, que se nota cn Lrc o norte e o sul. E assim, no meu humil de pensar, as causas e pcciaes, ou as principars de tal facto não podem ser senão aquellas duas. » (E:r:tr. ) IIISTORJA E MORALIDADE. lido e entendido; como o lê e entende a O Imperador ele Constantinopla, hQre- lgrcja de. noma. ge, estava mortalmente irritado contra « Quaes as causa5 de semelhante phe- S. João Chrysostomo. Um dia inflamma- norneno? do em colera disse em presença de seus « Devem ser complexas e d:üar de longe. cortezãos : Desejava vingar-me deste Bis– Entretanto, pelo que de mais perto se vê, po. podem ser as ignaladas duas : Faziam-lhe então côrte cinco dentre « ·l .• A influencia do finado Arcebispo seus vas allos, os quaes deram cada um da Bahia, cu.i a vida foi nma lu ta cons- o seu parecer: o primeiro di sse, man– tantc pela ind cpendencia da Tgrej a e pu- clae-o para um desterro bem longiquo reza ela doutrina catholi ca. Os cscriptos que o não vcj aes mais : disse o segundo, do illustre metropolita circulavam prin- confücae-lhe todos os bem : o terceiro, cipalmento no norte do imperio, d'ondc lançac-o cm uma estreita prisão carro– era natural, para onde são mais frcquc - gado de ferros: o quarto di se, fazei-o tcs as relações da Bahia , por intcrmediL perecer, e com sua morte ficaremos li– de Pernambuco. :E' de facto que o finado vres delle. O quinto, porém, mais pru– Arccbispo, embora primaz da Igreja do d0ntc, di se : todos vós cahistes em erro: nrazil, presidia. princ~p_almente o movi- não ó por nen_hum destes meios que po– mento int.ellectual rcl!g10so do norte pc-~ demos nos vrngar. Se o de terrardes, a las razões ctitas e talvez tambem porque terra intei1'! ó sua patria, se lhe confl s– a sua polcmi ca ~om o Bispo capellão-:mór, car~ es os bens, vós os 1iraes dos pobres que igualmente impunha pela sua 1llus- e nao delle, se o, carregardes de _fe:ros, tração o servi os, houvesse crcaclo contra elle os supportara, e se terá por 1eli_z, _e cllo certas prcvençõe. do sul. se o condemnardcs á mor.te , _lhe abnre:s "2.• o espír ito cliffcrcnte elas duas com clla o paraíso. - Pnnc1pc, _quereis faculdades do direito do 1mperio.· Em vingar-vos do Bispo de Constantmopla? S. Paulo (podemos dizcl-o e os lentes de Fazei com que elle commctta um pccc~– lá que c~tão p.a carnara O' demonstram ) do ; porque eu sei que e te homem n~o asscirncias sao encaminhadas no sentido teme cousa alguma nes~e mundo scnao do racionali smo; a rndeira ele direi o cc- a culpa : elle não temera, nem o clester-
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0