A Estrela do Norte 1864

S GD deixando as agoas do Rio cgro, começa- mente dcstruida e aniquillada, e tantos mos a singrar corrente acima pelo Soli- milhares d'almas perdendo-se para Deos mõcs. !\ada bem in teressante Ycio inter- e para a sociedade! romper a monotonia da vi agem; sempre « Eram 8 horas da noite; aos pi uns <lo a mcsm:i. cinta de verd e sombrio bordan- dia succcderam os carapanús ( pcr nelon– do uma e outra margem, sempre o mos- gos ), que não nos deixaram r epousar se– mo rio soberbo rolando suas agoas cau- não cruanclo o vapor ganhou o l::i rgo, clci– dalosas, aqui mais lentas, alli mai pre- xando as barreiras elo Cudaj az encobertas cipitadas, em outras pnrtes retrocedendo ao longe na cerração ela noite. em remansos lindíssimos; sempre as mos- « l\o dia 15 pelas 7 e meia horas da mas vastas bahias, as mesmas ilhas for- manhã, o Inca fund eou diante do Coary, mando dila tados àrchipelagos, tudo inun- antigo A.lvellos, na margem oriental cio dado de sol durante o dia, e rnspltlnde- lago elo mesmo nome, que desemboca na cento de poesia á noite quando a lua acla- margem esquerda do Solimões. Era o dia rn o nosso bcllo céo equatorial. ela Assumpção, S. Exc. .lle\'ma. quiz ahi ,, rio segu in te dia pelas 10 horas da ma- celcbra.r o Santo '"acriflcio. Como cm qua– nJ1ã pas. arnmos a embocadura do Purús, si todas as parochias, nada tem a igreja rio importantíssimo e ainda inexplorado que indique seu aUo destino: umn caba– para onde acaba do internar-se um na- un, e que cabana! um altar, e em que turalista enYiado da Inglater ra, que nos e tudo, grn.ndo Doos ! ... uma. cruz ou– arranca assim a honra des ta interessante tr'ura dourada, alguns gros ·eiros casti– exploraçilo. Que humilhação para nós I çaes de mad eira, linhos sagrados r eclu- « Pelas 4 horas cl.1. tar de, Cucla,iaz, pe- zidos ao es tado ele andrajos , um pobre queno povoado silo á margem esquerda Pad re c1.u ·.:and o a cabeça sob a persegui– cm terreno elcrndo e exccllen te para cul- ção, e desejando ver ccssitr esse martyrio tivo, recebeu a visita elo Pastor . A inoxo- de intrj gas, ele calumnias, ele fome, de ravcl praga do insectos os mai s incommo- caballa, de politica . .... dos, o sol ardente, o estado quasi embrio- « S. Exc. f\evma., sob a triste impressão natico deste :i.rraial apenas composto de causada por es te es tado de cou sa , reto– alguma choupanas, tudo contribui:,, á mou o caminho de bordo logo depois cio derramar n'alma essa vag,:1 tristesa cau- Santo Sacrificio, e ao meio dia e meia hora sada pela dcsillusão. \ o Inca continuando sua marcha, lançarn « A policia al.Li está reprentada por um ancora no dia seguinte as 4 horas da ma– delegado; mas a religião não tem ahi on- druga.da. diante de Tefló adormecida. tro representante · enão uma cruz de pá0 (( Os primeiros clarões do dia se an– plantada sobre o comoro que costeia a nunciaram logo por grandes barras pur– JJlaga lamacenta. Tocante symbolo ! ... pureas no horisonte, e pouco a pouco as Esta cruz fe ita de dous troncos apenas cs- , estrcllns desapareceram , o Teffé ( antiga quadrejados, es tende seus braços a esta j Ega) situada do mesmo modo que Coary, populaçüo sem pastor, que passa diante tendo defronte a pequena povoação de della, sauc1a-a, e depois vai morrer além 11\ogucirn., se nos mostrou inundada com nos dcs::imparos elo deserto. Esta cruz pa- os primeiros raios do sol, com sua capel– rccc cm sun. muda linguagem convidar la, cuja sineta a brados agudos annun– ao martyrio, e ningucm se a.prsenta para ciava ao longe a chegada do Prelado Dio– lhc r,arregar o peso. Que dór Yêr o aban- cesuno. dono cm que Jazem estas populações do « A altura e os accidentes do terreno, ,·::illc do Amnzonn. . Nem um Apostolo! algumas casas bem con truidas, prados nem um ~lissi O'h •nio ! A catechcse r edu- ar tificiaes cobertos de relrn onde pasta zi da a uma t nrua ; a raça indígena dopo- algum gaclo , dão á TeJié o aspecto de uma r ecendo no seu tri te abatimento, acuada, paisagem mais animada e risonha que perseguida o escruvisada como nos tem- 1todas as outras povoações do Solimões. pos da conquista,. ajunta~d? _aos }icios d:.. Poucos insoctos,. ~ enos apathia. r eli!:l'io– sclvageria. os vic10s da c1v1!1 saçao ostra- sa, capella spobnss1ma ameaçando ruma. gada que com ella se tem posLo em con- 1 ~!ais longe es tá uma igreja. de boas di– taclo, e o Governo insensível a tudo, a. menções, porém ainda inacabada. tu_do indilforcntc, deixando numoros~s « Depois de assistir á missa s . _E~ c. tnLu s nossas_ irem passando as frontCI- . Hevma. fez uma falla ao P?"º e admims– ras pnra r esp irarem mais desafoga.dos nas I trou o sacramento do ehr1sm:i... advolta rept_Il~~icas visinhas, o a colonisação qu e 1 .impoz de novo as mãos a rJ?alS e 100 aq1.11 ,Ja Lan t~ floresceu á sombra ela l\eli- 1pessoas, pregou sobr? a pratica dos_ d~– gião , a colonisação indígena, a uni ca pos- veres christãos, e abnu un_ia ?ub~cripçao sível nesta parte do imprrio, :i.hsoluta- 1para o arabam ';lnto da nma igro.Ja, qne,