A Estrela do Norte 1864

~Qc:WítFH5..W-t>vít 6 entendimento só cm Deo dcscança, e a voz extrema que de cu labios se dos– lisa vale mais aos olho da ph ilo5ophia o da reli gião do que e. ses hymuos men– ti dos, q 11 e o apparalo e a pompa pa recem produzir 110 v1cio do festins do rico. - '.\Jorrou esse honwm cn,ia vida fo i u ma cf:'cola d moral , e cujo rc, to a religião r ecebeu , e snhrc ell pronunciou a sua uncrão e o seu canti co singelo. - QÚão diffcrr.n tcs são entre si as vidas do alheu, e do homem religioso : e quão di Yer os os fins <1,1s suas exi:tencias ! A ind iffcrença e o crime de uma parte, a vigilancia, o amor e a piedad e da outra i parn. um a morte fo i scena tencbro a, fo1 um inferno de torn~enlo5, pn.ra outro um t rmo ambicionado a mu ito, um pas n.– mcn to feliz : o sepulcliro . e abriu para ambos, porém que monta? A face de Deos s6 se volt ou para o h omem r ligioso. A. li. Dr. T . IlANDEIRA . & JID~n-an~·:'11. (Conclu$:io.) l'crclcr voluntariamente nm olho era ai ncta mai s elmo do que ganh ar uma car– cunda, e o pobre mor;o tcYe por yezes ten– tação de manu.ar á tabúa todos rsses prin– dpcs estropeados e d.e Yoltar á França Lão pobre romo antes . ~las do um lado era a miseria que o aguilhoam, do outro l.L ambição qne lhe dizia aos ouvidos uma multidão de tolicês e de promessas enga– nado:as. Em summa, cedeu cllc ainda, mandou furar um o1lio da man ira mais propria do poupar-lhe as dores, e apre– sentou-se diante do rei, qu e lhe fez um generoso acolhimento, o ench eu el e hon– ras e fayores, e se julgou senhor do nnm– clo com um tão grande homem para com- . mandar suas tropas. Desta vez ainda o grande homem improvisado gozou por algum tempo de sua brilhante posição, apezar elos suspiros que lhe arrancavam muitas vezes o olho perdido e a carcu nda muito bem adquirida; mas uma vergo– nhosa derrota ou não sei que outra as– neira lhe attrahiu em breve uma nova desgraça, o que sempre acon~ece _nessas elova~:õcs repcutinas que nada .1ust1ficam, e que sobre nada se baseam 1 Desenga– nado o rei do conceito que havia forma– do, de _pojou-o de seus bens e tilulos, e despedrn-o ele seus estados nú e pobre como tinha entrado, o o nosso aventu·– reiro ach ou-se ainda 11ma vez a pontos ,lr rnorrrr {l frim r . 42 riM iS+ai: &Pi 'ão ...-os enfadarei, meus ;imigo , com rrlaLar-Yos uma terceira tentativa que ello fez o que teve o me mo oxito que as clua. precedentes; dir-...-os-hci somen te cp10de la ...-ez, com esperança de in inuar– sc no favor de um soberano n gro ao qual vinha offorecer seus scni ços, mnnclou e tingir de negro, mas de Lal sorte que toda a pclle lhe fl con impregnada de t,1 côr e todas as csr,ovas e sabões do mundo não puder am dar rcmedio a tó o fim de seus dia . Depois desta. terceira ex11c1·icncia tão infructu osa como as precedcntQs, 11cr– deu emfim a coragQm o dr graçado, ou antes voltou á razão ; comprehendeu a loucura do seus sonhos e do sua sonhada ambição, e pensou que o melhor que de– via fazer era voltar á sua irmã á sua pobr' caliann. e á sua aldêa natal. Tor– nou portanto a buscar peno amonto a cos ta, obteve um loga r gratuito no porão de um navio que rnltava pa!'a a Franr;a. o deixou as Indias, lenmdo apena. ela . longas l'iagens uma carcunda, um olho <l:c menos e uma pelle negra rapaz el e mettcr· medo . Carregado rlcs te tris Le fardo. <les... embarcou ellc cm França, e mcnc1· 01 ando, o pão de porta cm porta, ele aldc~ cm al– dêo, volLou ao paiz natal que â 1m.i-llo annos j á havia abandonado. Correu á cabana onue espei~~'"ª cTILon~ trar sua irmã, mas soube que ella n ão, cs taYa mais ahi; que tinha reeebiuo uma. rica h erança: com a qual não contava de modo algum, e habitava um r ico castcllo naquellas proximidades ; ella tinha, ajun– taram, um il'mão que partiu para as Jn– diasha muito tempo e el e qu em lhe annun– ciaram a morte; portanto ella só recebeu tod il. herança, de que é a nn.ica po ·sui– dora. O nosso heróe não esperou que lhe repetissem clnas veze es ta histo l'ia; a fortnua, q ue com tantos trabalhos tinha procurado nas Indias sem jamais alcan– çal-a, achava finalmente elle á. sua espera na terra natal 1 « Eu vou .i á e já ter com minha irmã, disse ellc; clla será feliz cm tornar-me a. V.P', dividiremos essa r ica herança, cuja 111etade me pertence, e ser mos os mais 1~1izes elo muc9do ! » o instante cm que dizia estas cou sas e muitas mais ainda, corre ao cu tollo da irmã, vôa, não corre, chega, manda abrir a porla o pede permis!'ii;io de fallar á clona da casa . Ao aspeç,to de h1 estranha figura negra e deforme julgaµ1 o crcaclos vei• antes um diabo do que UI!! hom?m o fe– cham-lhe a porta ao no,nz, gntanclo : ,, linha a.ma não o recebe. " O nosso ho– mem furi oi;o insiste, gr1t11, amcarn o !1111-

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