A Estrela do Norte 1864

'li'E . lc. l a onlecimenlo, foi ed ificada uma nou- e um verdadeiro poço o buraco ca– prquena igTeja no mesmo logar da appa- melo por seus carrascos. rição. Depois de lermos seguido pas o a pas o Desçamos agora â. mnsmorra onde lá as pizadas do apostolo; c1 opoi ele lermos preso S. Pedro; é uma cova obscura, hu- Yisto seu primeiro altar, beijado sua ca– mi da, apertada, sem aber tura mai s que dêas, visitado su a prisão e o logar de seu nma mizeraYel e cada. A um canto uma supplicio, parece que dcll e nos approxi– co1umna marca o lug-at· onde es lava cn- mamo , e que sua vida gloriosa acaba cadeado o príncipe do apo tolos Sua apenas de findar . E qu e importa, cn1 lodo me. mas cadf·a são Yeneradas n 'uma igrc- caso, qu e tenham succcdido esta cou as ja situada não longe d'ahi, e qu e tem h a d,zoilo seculo ? Dcrnm por isso in– o nome de - S. Pedro acl vinwla. São pe- tercssar-nos menos? 'ão . omos filho sados anncis de ferro qnc formam duns de sa Tgrej a , cujo primeiro vigario fo i cadêas, e se juntam á uma ro!lcit·a igual- S. Pedro? 'ão é do t umulo de s. Pedro mente de ferro. Assim é que o primeiro que ainda hoj e nos Ycm as palavras que Papa e tava preso cm um calahonc:o , no conduzem ávida e terna ? meio de uma nrnllidão de malfeitores, · amos agora á esse glorioso iurnu– quc, como o m áo ladrão , o opp ri miam lo : é ahl que se manife ta toda a gTao– com esrarneos e bla sphcmias. Elle cntrc- dcza do aposlolo, e para h onral- o dig·na– t anlo lllc. fallava de .Jesu s Crucifi cado, e men te, rr Jgreja excedeu tu do o quo do ao som tlc sua Yoz Ião calma e lão snnta mais colossal tem produzido as forças ladrões e falsario , carcereiros e soiclado , hamanas. S. Pedro de !\orna é a maior, sentiam-se tocados r conYcrLido ·. ll luitos a mai s soberbn, a mais rnsta jgreja do dclles cm breve pediram o baplismo, e mundo; por sua extensão, •lia parece co– como não havia ng·na na prisão, r en oYou brir o. peregrinos do u nirnr·o inteiro, e _para ellcs v apostolo o milagre ele Tlloy- por maior qnc seja o numero dos fi eis, sés. Sahiull da terra uma fonte, qne ha parece sempre deserta. As parceles são dezoito seculos não tem cessado ele cor- tod as revestidas dos marmorc mais r icos rcr, e onde os peregrinos todo Yão beber e mais variados ; os me ·mos r clabu– scm nunca csgo ta1-a . Quasi todos estes los tem a solidez do cclilleio, e estão it norns fieis pagaram com o sangue sua salvo dos estragos <lo tempo, porque são conrnr ão, e par tilhanm com seu pai na composLos de mosaicos, isto é, de um te– fé a g-loria do marLF iO. ciclo de pedras de diversa cores unid as e S. Pedro linha fi cado mu ito tempo na sortidas com i nfmilaar tc. llluila~ igrejas IJrisão, mas seu procc so r, ão foi longo; de nom,1 são ornadas de mosaicos do era chefe dos ch r istãos, ha.-tava is to. tempo do Constantino, isto é, que tcem Como Judeu , foi condemnado a ser cru- mais ele quatorze seculos, e n ilo perderam cificado. Conduziram-no á urna collina seu bri lho. A' direita, na basí li ca, \·ê-sc á fim de lllc darem o supplicio como cs- a famorn es tatua de S. Pedro, ela qual um pectaculo para todos os contornos. Chc- dos pés está gasto pelos beijos dos perc– gado no lugar do martyrio, um só favor grinos. No fundo, toda eng-a stada de bron– pecliu aos cnrrascos, q ue era de o cru ci- ze, se acha a antiga cadeira em que o curem de cabeça para baixo; porque não santo apostolo se assentava para pregar se j ulgava digno de morrer do n1esrno mo- o Evange lho : Ernftm no meio do cdificio, do que Jesu s Christo. Concederam-lhe debaixo da cupula gigantesca, todos vem isto, e buscan do ellc desta vez wa cora- ajoelhar-se no tnmulo de S. Pedro. geme força cm neus , morreu com h eroica Doze duzias de lampadas, qu e ardem resignação e santa alegria. noite e dia, rodeam este sagrado rnonu- Feliz (Juem assim sabe apreciar a graça menta, e são como o symbolo da glo– dc soffrcr 6. exemplo de seu Sal vador , o ria imrnorredoura do primeiro ch efe da ach a ainda demai s hellas a s 1ribul açõcs -Jgrc,ia. que Doos lho en via! Ha muito cmpo que cn e morreu, di- zem com im i ITerença os <i uo desconhe– cem á Jes us Chri5to e sua Jgreja; poróm cm voz de serem motivo de e quecitnenLo ou dosdem os clcsoi to seculos que dcco!·– reram desde o mart,Tio de ' . Pedro, sao nma das mais bcllas pro,·as da '"e r clado m. Um ~onvcnto e u ma igreja indi cam no peregrmo o sitio em qne S. Pedro morreu. O mesmo logar em que foi sua cruz plan– tada acha-se agora no centro ele umn ca– pclla; cada um leva algumas particula s desta terra aben!;'oada, tocada pela crnz (lo illuslrc mar tyr, e rom o lr mpo tor- cath olica. . · , a Em quanto os palac10s elos impera o- res os templos elos falsos dcoses, os am– phÚhra tros e :,s salas ele hanho e rcclu-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0