A Estrela do Norte 1864
., 'llll)ocnah190 AESTRELLA DO NORTE º soo os AUSPICIO$ llE s. BXC. ílEVMA . o sn. D. ANTONIO DE !IACBDO COSTA , DISPO DO l'AHÃ. \"cnitc ct ambulcmus in luminc Domini . lsM. If. 5. fi• ► ; , 1 e \5J.X5S..ií.l?.-..a.::,;:.:1:esz::.rn:.: .ç;, hS s2 • ·• ,., r, ee 4-E i ..,,, ci m-4 $f ;;J. >Nffi4, 1 "l'ií,lla alie D . JF!i". Jilhu•t~ulllonae11a alio Pilla11•, 110 Bisaro do Jll'&wri, tirn– «11.~ afim 0Jn•111 « Ret!l'aáol!l e e~@gào l!I t"Bol!l i:>'&U.'Õe© 0 a!!® Hll@ qirne iiilBna!!l- 11rau•~nDn a na&'.l~:io flllOli.'t Df!il!Beza, enn 'l?Dir~m,i!eÍ!I, Jetli'a~f!I, an•nt~S e n.i'ter,i, :n, S s . > D. Fr. Bartholomeu do Pilar, primeiro Bispo elo Gram-Pará, nasceu na Yi!la de Yollas om a ilha do s. Jorge o foi bapti– <;ado na i,i-reja do Salntdor, matriz da mesma vilJa á 2 1 do Setembro de Hi67. rorarn seus pais João d'A vila Betancur e lllaria da SilYeira, ambos illustres mais por sua piedade do que pela nobreza do sangue. Desde aquelle tempo em que as disposições do espírito começam a mani– festar-se não tardaram em reconhecer as folices inclinações ']Ue madrugaram tão cedo no cora~[o do fllho, e que eram pre– lutlios elo qu ao depois veio a ser . Uma inclole docil, e naturalmente propensa para a virtude, e uma firme resolução de ahandonar o scculo o fizeram entrar nos claustros carmolitanos da antiga e regu– lar observancia, cujo habito recebeu no convento rla villa do Faial, cm 3t de Ou- 1 nbro 110 lüSO, contando dezenove anno de cdadr. Aclmittido ft profissão religiosa em o l O do No\'embro do Hi87, a graça '.li– rigiu seus passos pnra seguir o espi– nhoso caminho da perfeição, cu mprin– do exactamcnto e sem quebra as re– gras do i nstituto que tão deveras tinha abraçado. Obed iente, humilde, pacfico, soffredor e observante, era tido como oxemplar de um perfeito religioso, lou– ndo de todos, o talvez imitado d~ po_u– cos. Conhecendo que a sciencia é_H!-d1s– pensavclmente nccessarin. a um m1mstro do Evangelilo para. mpr"gar-se na gloria do Doos, na lJ tiliclade da Igrrj a o no hem do Estado, proruron não enterrar seus !alentos e apl'rfci~oa nd o-o~ nos e, tndo, ph ilosoficos, foram taes os seus progres– sos que por elles veio a merecer uma par– tict:: lar estima de seus mestres. Dotado pela natureza de engenho vim, compre– bensão prompla, e m •moria felicíssima, não permittiram seus prelados deixasse a carreira. Jitleraria, e applicnnclo-sc aos estudos maiores vie~sc a ser um dos maio - 1·es ornamen tos da sua ordem . i\landaco para o collcgio de Coimbra , foi adroilti co aos 2 1 de Outubro de l602 . Entregue ás lettras por gosto e reflexão bebeu a scien– ci;i, thcologica nas fontes mais puras e originaes; e nesta faculdade elefencleu conclusões publicas na presença elo Ge– ral de toda a ordem o Mestre F. João Feixó de Villa Lobos, varão igualmente virtuoso que letrado, merecendo juntamente os gabos e lournrcs do corpo academico que tinha honrado aquelle neto. Dado á lição das cscriJ)tu ras, da tradição dos Conci lios e dos Padres, adquiriu a11nelle fundo de luzes e elernção de pensamentos que ao depois se admirnram nos seus sermões, nas suas pastoracs e nos seus escriptos. Acroditad )r mestre consumado. foram tão conhecidos os seus talentos, e tão ma– nifestas suas virtudes, que o Revd . Padre narlholomeu do Quintal, fumlac!or da CongregaçJo do Oratorio neste reino, que– rendo dar aos congregados de Pernam– buco um ruligios0 que os ed ificasse com sou exemplo, e os i struisse com sua dou– trina, entre tantos rnrões que honraram 'l..(J Uelle seculo por sua eminente dontri– n~ , pôz ?~ oJ~?S em Fr. Bartholomeu do Pilar. Nao_ li:n ~aldada esta esperança, porque sab10 e virtuoso c~'l o mestre, sa– JJios e Yirtuo,os formou cllo os discípu– los. Encarregad o do tão graYe, como la– borioso emprego todas a vczr 0 que su– bia á cadeira, rdsse qual fosse a n~ aloria que explica se, sempre della de~1.1zia alta doutrina, que levanta sse o osp1r1to r ac• cenclesse no coração aos discípulos a viva l'hamma elo amor dr ncos, fonte pr i'"'' llr •
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