A Estrela do Norte 1864

C:.------.,~L::::Z:..~sc;::.:.:..:.i;:~ ; t <> d i m::.a;:w:,◄ ffiii& ~ sempre g-rand e, sempre sanla fazer no eio dos paizes protes tantes conquistas tão numerosas e lúo rupicl as. A propo ito de protestantismo, permit– li qne Yos r efira um facto r ecente. Nas operações do cerco de Duppel, os exerci– tas da Pruss ia e Au Lria perdiam muitos homens pelo fogo dos dinamarqu ezes. Como naquelles exerci tos haYi am muitos catholicos, os capellãcs arriscavam-se por toda a parte, onde chuviam ballas o me– tralhas , a prestar aos feridos os socc0rros da religião . Todos, officiaes e soldados, ca lholicos e protestanles admiravam esta hella conducta desses homens desinteres– sados. Os capcllães pro testantes que acorup:.,.nhavam taml>Cm os movimentos (la guerra, receavam que a comparação com os ca tholi co lhes f'osse dcsfuvorarnl. He1m em-se poi , o o pr esidente de seu <·onselho lhes v crsuade que não cedam em coragem aos padres ca lholicos, e que mesmo s arrisqnem a ir aos postos ava n– çados para soccorrcr os feriu.os . Isto n ão .igraàa a esses revercndissimos senhores . Ellcs são pais ue familia, e assim se mor- 1·erem martyres de sua obrigações quem havia de tra lar de suas senhoras, dos seus qucrido3 filhos e fühas . Em fim o n egocio con tinuou na mesma . Um dclles, porém, di sse que "se os sacerdotes catho– )icos iam ftquellcs lugnres, era porque 1am levar a ·eus corl'cligiouarios a Peni– tencia e a E:tll'ema-Uncçao ; mas n(1s que iríamos fazer ao pé <los nossos, se nada temos n dar-lhes! u Illagnifico ! Ellcs na ,·erdado nada t em a dar ; e não é culpa <lcllcs, porque nada receberam . Nosso Se– nhor Jcsus-C!tristo só confiou o seu the– souro ú sua Igreja, e elles teimam cm lhe virar ús costas. J~ deveis ter li do cm lodos os jornaes rar10s trechos da allocurão do Santo l'a– drr a favor da Polonin. Suasnobr~s o ge– nerosas palanas causaram admiração a toda a _r. u ropa. Os reis qu e tem exerci– los o diplomala s timidos pergunt:1111 on– <1o es~c velho foi bu scar tanta audacia pa– ra st1gmal1z· r ;;ssim o clwfo de sessenta milhõe::i de vas,;ullo:, e tanta- autoridaue para qne sua pu.lavra produ;:iss" tão pre l'unda impressão . o ~ O_s_ ,i_ornae~ inimigos do Papa e cio Ca– thollc1s1po Joram forrados a apvlaudil-a. O Czar ürou pe1·turbado, e snu cmbaixa- 1lor devia soITrcr esta solcmnc lição . ouanto nus devemos or;;ullrnr do nome ele catholkos, ávisla eles a cor:tgem do nosso ammslo Pontifico! e quanto á grandeza 'c!c sua alma e indepcnclencin eslft lonµ·(' rlas auularõc~ dos Bi,;110s an– r r li1·aHos n farnr tk 1;nrilia!rl1 ! Uma 0ulra cou sa que admira e conso– la ao mQsmo tempo, 6 o seg·uintc: - li a. cinco annos o rapa invadi do , despojado, arru in:ulo pediu que lh e prestassem au– xilio : fez um emprcstimo de 29 milhões de fran cos. Os Bispos cm varias dioceses ped iram aos fieis qu e confiassem ao San– to Padre u ma p:::.rte de suas economias; para que os amigos da Igreja emprestas– sem ao mais leal dos devedores, era pro– riso que ellcs pozcssem suas esperanças para quando o Papa recobrasse a posse de se us estudo~. Era um ado não só de zelo como mesmo de drposito cic fundos: Hoje o Santo Padre pede cincocnla mi– lhões aos capitalis tas. 'otai que ha cin– t.;O annos, os homens <linllci:'osos, os j or· n aes de frnanr~s zombavam dos empres– tadores, 1,rita\·am cscan·lalo ! como l o Papa pedindo clinhciro emprc tado, e na– da offcrcccnclo para segurar sua divi da! !loje os fieis só sou beram desse crnprcsti– mo quando tudo l'slarn terminado l Os Ilispos nüo convidam mais a ninguem, p:-,ra confiarem suas economias ao S:into Padr e. A operação ó a.penas u ma opera– ção fin anceira, que teve admirav 1 ro ·ul– tado . nicas lianqueiros disputam entre si -cn1em terá a Yantagcm de fazer esses empres timos ; e qual é a sua hypotheca? a firme esperança de que o Papa entrará na posse tlc s:;us direitos, e o d inheiro de s. Pedro! E' preci o que a opinião so– bro o poder tcmporn.l tC'nlla mu <laclo lau– to lrn qnatro anuas, par a qu e Pi o JX uehe ;;o milhões com es tas garan tia . O cm– pres timo fez-se, clfa a. Cul'l'espo11drnci 1 i rle Roma : o cmprcstimo rnmnno sustenta.– se ma is no Banco <lo que o emprestimo piernontez. o· S:rnta Ir;r jade.Jesus Chris– to ! que de Lriumphos não ga nha ella so– bre as paixões Jiu manas e sobre o inferno 1 Chamo a Yossu. ntteuçiio sobre as noti– cias da Jngl:1terr:i., relativas aos progrr-s– sos do cntholic-ismo. São aLlmiran1is. Na Y<'rdadc, cm todos os vniz<'s prolcslantes nós ganhamos mnito. Sú no paizcs ca.– tholicos é que o protcstan1ismoainda en– contra tolos. Seus Evangelistas e seus vend edores de Bíblias, quanuo Yiajam pe– la França, ll cspanha, o _Ilalia _parecem san tinhos : as pessoas s1mplor1as os to– mariam facilmente po1· h omens de Ocos ; entre elles, pelo contra.rio , rê-s - os de perto, julga-se-os, cond~mna-se, auan– dona-se-os. Se o ouro nao acompanhas– se a Biblia, as conversões ao pro testa n– tismo em todos os tempos, seriam bem raras. O que fazer-se? Se elles nada tem a dar aos moribundos, tem ao meno al– guma cousa para dar aos vivos : infeliz– mente Ti iiO r isso o ([n r salrn as alm,t: ! ..

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