A Estrela do Norte 1864

o.o:.tt::a1:::::uazuo; c r r:rnr:::z:,m;: Lo, r ruciflcaclo en lre dous ln.drõc , àei.·:i u m en tregue ás blasphemias que profu– •tia con tra elle, e promelte o parnizo ao ou tro. José , penet1·anc~o os d_rsip-nio~ de Deos rcconheceu que t mlrn sido em aclo para' o Egyp lo, não pelo c:onsellio Jc sc~s irmãos mas pela vo n latle do Deos, e nao se viniou dellcs ; .lcsus-Christo não con– templou na sna Paixão e morte a m:ili– cia dos seus perseguidores, mas o clec.::-cto da -vontade de seu l'ai, o longe dr ped ir vingança, rogou ao seu Eterno Pai que perdoasse úqu elles mrsmos q ur o nuci– fl caram. A VIOLAÇÃO DO DO~ll'i GO PO l\" IDA , l) iz o OIJs ·vaclor do dominao : Uma parochia Yisnlrn. de Tonl foi te8tc– munl1a d' um destes tcrrirnis ensinos. Um h abitual profanador dos dias santos, car– r egava n'u m domingo de manhã pedras para a construcção de u ma sala de dan– ra . Uma pessoa Yirtuosa o vê e lhe diz : • - o bom Doos 1.o pun irá, desg-ra~ado, por t rabalhares assim ao domingo. Não irns medo de ser condemnado ? o mi scravel vomitando uma horrivel b lasphemia ajunta: « Oh ! a condcmna– ção 6 plena ! " E logo cahe morto. Não b a\ia qu inze dias que o respeltiwel cura r eprehendendo-o por não vel-o na igreja, elle respondeu com _esse triste _sorriso da impiedade : « Vós la me verr1s, senhor cura quando me levarem . » E effectiva– mcn te qu inze dias devois lonwam-no á igreja no meio da consler~açiio que im– primia em todos os coraroes este Ju sto, mas severo castigo da justiça de Dcos. CONSELHOS AOS PAIS DE l'AMIJ,IA . Aquclle, que ama seu filho, c11.sliga- o com frequencia, para c1nr clle se aleg-rn com isso, q uando fór grande, e não vá mendigar ás por las dos outros. Aquelle, que ensina a seu fllho, ex– cita á cmula<,:ão a seu inimi/!o, e entre os seu s amigos se gloriará nellc. l\lorreu o pai delle, e foi como se não morrêra : porque deixou depois de si un seu semel hante. Q Em sua vida o viu , e nelle so alegrou: em sua morte não se entristeceu , nem se cnvero-onhou diante de seu s inimigos: porque deixou um defensor da sua casa contra os i nimigos della, e quem fosse agradecido aos amigos._ Pelas al1~as dos filhos atará as suas fen das, e sobre toda a voz se turbaráõ as suas entranhas. Um cavallo indomito faz-se intratavel, e um filho deixado á sua Yontado sa- hirá precipi tado. Amima teu fil110, e tn fará anelar assustado : brinca Lu com clle. e rl10 te entri~lcccrá. rãa t0 1rnnhas a ri r com clle, para <Ju e lhe nüo sintas a dôrcs, e nüo te desbo– tem no fim os dentes, is to cl, para qne não tenlins o pczar do oxpcrimcn lares os rm'ilos ela tua indnlg·epte ea ucarüo. Nilo lhrss drs larga na sua mocidade, e nJo <lrsprczes as suas intenções. En– cun-n-llw a ccrviz na mocidade e zu r– ze-lhe a suas ilharg·as emquanto ó me– nino, para que nüo succccla talrnz en– tlurec:er-se e não te obedeça, o venha a sor pelo tempo adiante a dôr de tua alma. I.:nsina a teu filho, e trabalha pelo for– mar para qu e não tropeces na sua affron– ta . Os protestantes se c11fureccrao com egtas re flexões, porque ellas são tiradas do livro do Ecclesia tico que cllr engu– li ram . A VJ::HDADEIRA MUl.l!EB. nemavcnturado o h omem, rruc tem uma boa mulher: porque dobrado será o numero de seus annos. A mulher forte é a alegria de seu ma– rido, o clla lhe fü.rá encher em paz a car rei ra dos annos de sna vida. A mu– lher vir tuosa ó uma sorte excelente, clla., como em premio elos que temem a Deos, será dada ao homem pelas suas boas obras : e estará sati sfeito o coração do um e cl'ou tro, seja. rico ou pobr , o seu r os to vcr-se-ha alegre em todo o tempo. A mu lher santa, e cheia ele pudor, é uma graça sohre outra graça; pois todo o prec;o é nada cm comparação do uma alma continente. Tal qual 6 o sol para o mu ndo, quan– do nasce nas alluras de Doos, assim ó a gentileza de u ma nrnlher boa para or– namento da sua casa. Os mandamentos uc Deos são no cor:i.çüo ua mulher santa, com.J uns fundamen– tos eternos sobre a pedra solida. Estas verda<les são tambem ex trah idas do livro do Ecclesiastico, que os protes tantes com toda a delicadcsa occnlturam . CULTO DOS SA NTOS. Cer tos hercj s inglezes mostram-se mui zelosos em destestar a adoração d Ima– gens Sagradas. Disse-lhes um Catbolico argumentando com zelo verdadeiro esta profunda scntcn~a : Quem não acl~ra a Deos e a seys Santos em suas Imagens, t~mbem rn 1 0 amará a nros nn~ s, us pro– x1mos.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0