A Estrela do Norte 1864

IZIS92té&iki.. =:W-#St ::,p::rn:::rr::,;;:~ .;c;s:,;ms::y;:,~;;::asn~-!D ' -f3v comprehcndo ! Está fóra de du- , sobre nossas crenras, sobre nossos senti- Yida. • menlos e sobre nosso proceder. Que pen- - ~!uilo hem ! dize-me pois primei ra- sas tu do futuro desses queridos angi- mento o quo tu onten<l.C's pela religião. nhos s nm dia elles disscr,1m : - Ora, - o que eu on tendo pelu religião ? mamãi, está uos atormen tau.do I o dos os - Sim . dias com suas impcl'tincncias de l'eliµ-ião : -Todo mune o sabe o qu ó a rclig·ião, eu prefil'o antes seguir a religião ,lo pa- tu princip::ilmentc quo fazes tanto :.-lar- , pai quo não ó nenhuma. - E no~so fl-- de della. lhos Jrequentnrão livremente os theatros - Eu s i, ó verdade. Mas fu, meu caro, immoraes, as casas de ,i o;,;o, e ou tros lu– que fazes tão pouco caso della. tu sabes , garcs de peréliçclo ajuda mais terrivei~. sem <lurida porque a c~esprcsas com tau- Nossa filha, da qual devemos fazer uma t::i soberbia? moça modesta, para depois ser uma es- - Que queres tu dizei·? posa mouêlo, e uma miii de fam ilia chris- - Quero forçar-te a confess:ir quo tu tã, s descuidará de sua casa, para si'i não sabe~ a primeira palavia tlrssa reli- cuidar de enfeites, à.e bailes e thcalros, e giüo que tn insultas lodos os dias. de tudo mais 11ue srn cora~ão pedir. Por- i cu Narciso cessou a orcllla. que não? • ma vez livres da ronsciencia, - l\las, n. '.1-laria, diss el!e um momen- o que nos impec.L de satisfazer todos os to clepois; cu sei perfeitamente qne are- nossos g-oslos, todas as no,RJS inclina– ligiJ.o o os padl'es não são o que o liaixo çõcs? o dever'? Ah ! o derr r sem a reli– povo pensa . J.:u sei q11 ell:.:. ó uma in- gião é uma palavra ôra, ó um freio de .-en~ão dos l10mcns bôa rpiando muito vidro que se quebra sem p-rando esforço. parn impQclir as mu lhcl'es de s des:ir- - Mas, D. ~laria, tu mo fazes dizer cou– ta11jare111 , e os ~::pazt:s de se tornarem sas que en nuucn pensei. depranalos. Ah ! meu caro, tu nunca pensaste ! Yt~ - Eis por tanto nm n. inYcnçi'to que vai- porl:.mto _onde conduz esse tc:u modo d1J le já alguma co isa. E se se por1esse cm- pensar. E tnna terri\'el consequcnr.ia . pregai-a tambom para impt·dir os ho- 1 1 mas qu e ter:í.s a dizer? J'iada. Tu nunca mens tle se t.lesa1Tanjarem, não seria ain- pensaste ! ... r,J r,s tua ig-nor:rncia nesse <la uma bô:i. cansa? li las vejamos, meu ! caso é nma mons ·uosiclade, e cu qu ero caro l'\arc iso. Tu s:i.bcs que o. religiiio é i fazer-te sentir a extravagancia e a estl,l– um fact o, um facto contralitado e pro\'ado ; pidez delta. como estél proposição de :nithmetica : 1 Fig·ura-te um 1~1omcn to, uma coc ieda– <loEs e dous fazem quatro; algu mas bo- de composta d.e homrns o mulhcn3 pc-n– ras de seria reflexão te bastariam para to I sanda quer.. r eligião é uma in rnnção elos conycnccr disso. Ora dizer que a religião · homr.ns , que 11ossa alma é nma fuma~a é. 6 bõa para as mulheres é dizer que só l que se desvancc com a morte. Qu~ bcl– cllas tem bastante bom senso para verifl- 1lo quadro para a humanidade conlcm– car esso facto, e conscienc:ia, para exec11 - : plar ! ... OuarJ seriam us leis uesla so– lar as leis que estão ao lado <lo Credo. 1 cicdade, que fariam existir entre os lli– Pensas Lu assim? 1 \'Cl'sos mcm!JrGs da familia a honcstidu- - N.::ío; o contrario, e igo quo só ellas <lc fíllC conserva a reputaçi':o, a veuem- 1eru bastante simplicidade pura crer m çüo, o r SIJfilo e mcsmq o ;iwór ? Torlus esses pretend idos factos e par se confor- 1as Yossas paia\Tas banacs, dwcr, honra, marom com as k ir- que a Jgrejn impõe. ' ra:lio , seriam impolentes paru manter a - Eu poderia comprchentlcr este teu ' ordem . Filhos, pais, escravos, e-readas dizer, se todas as mulheres fossem prodi- • lodos se julga riam rom clil'dto de satis: gios de estupidez e todos ss b_omcns pro- !fazer sco~ apetites_ e paixõe,:, e todas as digios de cspertesa. l\f~s,__ a1:c1s.o, de duas i , os~fts 1~1s, e o fr~10 e rnssa dccant:,da - cousas uma; ou a rcl1giao e 1oa pura to- ; J .1zao nao bas~arrnm p.. ru estender em do mundo, 0 então todo rnund_o derc pra-! r_od~ delles otlm _culo c,;~rcilo que só a ·c– tical-a; ou ella é fa_lsa ; eentaopara _quc llgiuo nos podo 1mpür, e. ,rí clla nos aclo– nós a aceitemos, sem m cs~11 0 rluYJdar ra, sem~and? ele flore;; l;C esperança as que é uma caugft que se poe cm n_osso rud~s prr rnçocs quo cncoutram0s na exc– pcscoço a fim do molhar nos conduzu:, é . cuçao de no.;so dever. mister realmente quo tenhamos urna snn- j - Ali ! D. li! · ria, tu vaio. muito longe pliciuade visinha da impcia. Mas _toma : con_i esse teu discurrn. l\luitos homens cu idado, meu carn nossos trez fillunhos , emmcntcs opintun e almejam por uma crescem ; sobre tud~ nossa querida Jgnez . sociedade cstahelecida sobre o pé que lu que é a c~nd ura mesma e que tem ll_!11 ! aC:_abas de descreyrr, e estou cel'to que cspirit0 Yl\O per. picaz. Elles se moldarao nao a,pareccria nenhum dcssrs dcsrE:>gr:l-

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