A Estrela do Norte 1864

Doauá l!JJO A ESTRELLA DO NORTE. sonos AUSPIClOS nE s. EXC. 1:c\' :\IA. O sn. 1). ANTON IO nE Mt\ClrnO COSTA, BrSPO DO PAnÁ. &&&Z.Uu::a:nt:li.3.t.rms ii w o· vós que recebe Les a impo1fanle m issão de conLimiat· para com a juven– tude a obra começada em seu farnr por pais christãos, vós que quizestes encar– regar-vos da sua educação e do seu fu– turo, não esqueçais que a sua sorte e a sua alvação: qne a consolação daquel– les que vol-os conOaram, e a folicida– <le da mosmrr sociedade e~tão nas vos– sas m ,""ios. , s vo sas funcções são grnn– clcs e d1gt1as: Yós exerceis um m inis– torio nobre o sagra<lo, um acerclocio es– piritual o uma sorte ci o paternidade que vos coube em parlilha, e cuja authol'i– dade vos foi conferida. ~las vós sois r es– ponsarnis !lor ella a Dcos e aos homens, ao Céo e tl terra, ao tempo e á eterni– dade. Penetrados Yós mesmos de respei– to 1rnlo vosso estado, p nsal na responsa– l;lilitl,1de que ó inscparaYel delle e rcíle– cli dianato de Deos nos meios que deveis empregar p:ira desempenhardes as vossas obrigações com consriencia e com fruclo . llonrados com a çonfiança dos pais cm um negocio qnoos interessa no mais alto grau, a _jusl i a exige que YÓS corresponda.is ás suas vistas por meio de uma dedicação sem reserva, e por meio dos . en- iços os miüs Yerdadciros o os mais eminentes. OccnpanrJo o seu lugar, e sendo-lhe real– mente substituiclos, YÓS tleYeis cumprir os mc$mos de\·cres que elles, e preen– cher as suas intern:ões ela maneira a mais perfeita. Como ellrs vós eleveis aos set!s filhos uma edu cará solida e b em dm– gida, que os rara alcançar o q!-1e elles l)oclem esporar no decurso da _nda pre,– scnte, e na ordem <los ens destrnos el01- nos. Procura, pois mono~ o q_ue póde asscgurm-Yos uma r rpu taçao brilhante e fa vorei::er desejos ambiciosos, elo queº· qne pócle ser-liles neces5ario ou ulil. Por isso, raríssimos irmãos, qualquer qu e seJ_a a opinião sempre in omtan te e passageira Vonilc ct nmlrnlcnllls in luminc Domin i. l s,11. lf. 5. C JP e f5 1 de cada seculo á cerca uos systernas o dos methodos, quasquer cru srjam as prcoccupa<_:ões e as i~lusõe elo nosso á ·orca dos homens e a cerca das cousas. sede o que eleveis ser vrimeiro que tndo e sobre tudo: seLle homens de fé e de sacrillcios, assim como sois homens de sciencia e de talento. As li çõe religio– sas da Igreja e do lar domestico de,em achar nas rnssas cadeiras não somente apoio e protecção, mas tambem o desen– volvimento que podem receber das tra– dições christãs e do testemunho das sci– encias. Atacal<as com sophismas o as– serç-ões m uilo ousadas, rebaixal-as e pros– crevel-as por meio do r etl iculo, ser ia aos nossos olhos uma desgraça talvez sem remed ia, um abuso criminoso da hon– rosa confiança qne vos h e COill'-edida, um homicídio moral, commettido com per– fidia n as almas que vos são entregues sem defeza o sem experiencia pessoal. Guardar silencio absoluto sobre este pon– to, seria dar um exemplo suspeilo de indell'ernça ou le despreso affectado. Qual ; pois o vo~so dever a este tespei– Lo, caríssimos irmãos? É tomar as ,,er– dades ensinadas pela fó por base o guia nas Yossas lições e nos rnssos ensinos sci– enlificos; h o fazer sobresahir a sua cer– teza, a sua utilidade, a sua influencia salutar por meio elas r_efl exões que pó– de naturalmente suggenr a exposição dos factos nas suas causas providenciaes, nos :·cus resultados morues, e nas outras cir– cunstancias i;} elles inheren tes . É for– mar ~a~a vez mais o coração dos vos– sos d1sc1pulos no amor e t emor de Deos na convicção de que este sentimen to serã _para elles o principio da sabedoria e o germen fecundo de todas as virtudes. É inicial-os, preparal-os na putica _de_ Lodo3 os deveres por meio da exact1dao em cumprir aquelles de que ja são rapazes · é lembrar-lhe muitas vezo m axima~ verdadeiramente dignas de lh<!s ser ·ir r 1 e

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0