A Estrela do Norte 1864
clles não ambicionam, nem o clese,io ele I clHcndernos o int; resse elo estado, cm fim uma dominação que está' longe do seu occupam_p-nos com a felicidade dos Yos~ pensamento. Que! carissimos_irmãos , exi- sos filhos. Nó repellimos todo o monopu– gir que possais exercer livremente o di- ho : já Yol-o dissemos em outra circum– reito que vos provém de Dcos, de revi- stancia. Nós não qusremos só para nós - ver em uma geração pia e submissa, ó esta liberd ad e que r eclam,tmos ; pedi– acaso uma r eclamação sediciosa de no sa mol-a para todas as familias. Pouco nos parte? Trabalhar -para que vossa velhice importa qual seja a origem do ensino, ache um apoio no amor desi nteressado comtanto que seja pura. Não nos com– de Yossos filhos é porventura uma tenta- pele informar-nos de que cadeira vem a tiva çriminosa? Con-correr par~ que a paz instrncção, contanto que ella seja christ.1 e a virtude reine nas vossas habitações é e catholica. Quer o.s preceptores da infan– acaso um abuso culpavel dn. nossa auto- eia sejam revestídos do nosso caracter sa– ridade? Como se.nós não es ti vessemos re- grado, quer sejam homens do seculo, a , vestidõs da dignidade 1piscopal, senão nenhum rejeitamos, comtanto crue deem para apparecer com esplendor no s:m- aos seus discípulos catbolicos uma edu=– ctuario, semelhante a esses pastores mer- cação catholica, e ensinem rrais ,pelos cenarios que u.m propheta compara a ido- seus cxemplus do que pelos seus discur- los mudos! Como se os rn.ios do Sol ele jus- sos . '· tiça e de verdade, que todas as manhãs ão podemos esperar, carí ssimos ir– se levanta sobre os nossos altares, deves- mãos, que esta nova manifQs tação do nos– sem penetrar no coração de um Bispo sem so pensamento, seja qual fõr a sua fran– lhe fazer lançar um som que chegue até qucza, possa dar uma j usLa idéa dos nos– os vossos corações, para os tocar e ins- sos sentimentos áquelles que estão rcsol– truir 1 Como se estivesse a nosso arbi- vidos a desconhecel-os, e que possa abrir trio cmmudec~r ou fallar ! Bem certos os olhos áquclles que parecem obstinados estamos do que acontec;eu aos nossos pre- a fechal-os á luz. Só Deos, que tem na sua decessores na carreira apostolic.,; e temos mão todos os corações, póde inclinal-os á lido a longa historia de s11as tribulações. jú.stiça e á verdade. Lembraremos final– Estamos condecorados com o mesmo cara- mente aos chefes do familia, como aos ctcr; e se para seguirmos as suas pég-a.das depositarias do poder, que o salvador dos encontrassemos no caminho a dôr e a po- homens se i•iclignava de que um zeloso breza, ~ gTaça que lhes fez supportar os injusto não quize:ses deixar que livre– padecimentos não nos seria recusada. . mQnte chegassem á sua pessoa sagrada os 1 Esses que para nos reduzirem ao silen- meninos que desej avam ouvir as suas pa– cio nos apre;;entam a ind igencia como lavras, e receber as suas bençãos: Sinite uma ameaça não nos conhecem . Certa- pmvu lns •·enire a<l me, et ne pi'ohibueritis eos. mente não applaudiriamos a iiljusliça · <ruc nos despojasse ; mas tambern cremo,; no po.,d er ele um clero espoliado. E sem querermos aqui rcsol \'!:r qucs tõ~ diffi- ceis, h a tahez homens respeitaveis que contemplariam como o dia mais bri- lh ante da Jgrc.Ja de França aqu clle em que o theso uro publico s fechasse para os prelados e para os sacerdotcs. lgn:ümcn tc nos não conhecem aquelles ,1nc se obsti– nam em pretender que troquemo a no sa liberdade sacerdotal por algumas libcra– lidaaes. Não permitta. J~eos ~-ue t_al acon– teça nunca ! Os benefi c10s .1 ama1s ~enca– dearão a verdade nos noss_os coraço~s : e o reconhecimento não fura que espirem nos nossos labios protes tações justas. Po– .bres, seremos sempre sli_.ieitos aos pode– res que nos governam; n cos, menos :p~ra nós do que para. os outros, nós lhe far - mos <1u vir com liberdade, quando for ne– cessa.rio, :t propria pal.1vra do santo pre– cursor . Quando fallatnos em cd uéa1:ão rhr~~ã., advogamos a vossn. causa, ó pais e ma1 s, Do Sr. Conleal de Bmw/cl, Arcebispf/ ílr f.ifío. A ROSA E O ARBUSTQ- 1,•,1nu 1.,1. A' minha sobrinha nf . C. de .ili. S. Uma ro a acabarn de desaLl'oxar e um arbusto de espe:;sa folhagem a. protegia , mtra o sol ardente. Mirando-se- em si m~sma, em s1;ia frescura, em sua belleza, raidosa, ~ovoltou-se contra seu protec tor. Ella queria conquistar os olhares de tod0 mu ndo,.e sua vaidade lhe insp irava amar– gos queixumes. - _Porque razão, dizia clla a arbusto, me 1mpoes tu o impcrio t-yrannic~ que chamas protecção ? J)orqnc n5o sou livre ? Os homens viriam embriagar-se de meus perfumes e contemplar minhas graças. E uma lagrima., limpida como uma got,ta
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