A Estrela do Norte 1864
rollcg'io das irmãs de caridade, onde essa.s de todo o bem ! Para consol;i.r os nos,os c]ig•nas filhas de S. )'icente de Paulo dão olhos, nós os volvemos para as novas ge– •·ducação christã a 300 meninas da.~ prin- rações que se educam e vemos tambem cipaes familias de Buenos-Ayres com o o genio do mal propagar no meio dcllas zelo e dedicação que l)les é proprio. S. com um zelo infatigavel o seu apo tolado Exc. Revma. admirou a ordem, aceio, e de corrupção, revestir mil formas tomar aproveitamento das edu candas naquclle diversas linguag·ens, passRr de um' disfar– 'bcllo est.abelecimcnto. De volta ao pala- ce a outro para suffocar na mocidade fc– cio episcopal e aproximando-se a hora do lizes disJ?o~ições, contrariar inclinaçõc. embarque, ainda t(j_ve o nosso Exm. Pre- santas, viciar caracteres amaveis .... lado de ver e admirar as _primorosas igre- A nossa voz se perd rá talvez no mei o ,i as dos conventos de S. Franci sco e s. Do- do tumulto dos, prazeres e dos interesses ming.os . Uµ1 official da marinha argen- diversos: os nossos accentos irão morrer tina neste interim veio annunciar á S. á porta de tantos corações gelados pelo Exc. Revma. que por ordem cto governo egoísmo; nossas queixas apenas tocarão es tava á disposição para seu embarque de levo conscien ias cautcrfsaclas. Talvez um·escaler da marinha. A's 4 horas diri- que tambem se n iio divise no impnlso llo g-iu -se pura o portos. Exc. l\evma. acom- nosso zelo senão um novo acto de inva– panhado .do Sr. Dispo de Buenos-Ayrcs e são. las nós escutamos o grande Apos- · clero, cl"ondc seguiu para bordo do vapor tolo, tomando, em presença dessas consi– que es tava á In.rgar para Montevidéo : no derações clirnrsas, uma llnguag·em rru c dia segu inte, ás 7 horas da manhã, fun- nos anima: Se eu quizesse agradar ao mun– dcava clleno porto dessa cidade, onde do, deixal'iade serservo deJesusChrislo . Dcos •'sperava encontrar o vapor Bra:.il, que não exige de nós o fructo e o trlumpho da l'e1. a viagerfl directa mensal para, esta palavra evangeli ca : ma. quer que ara– prov_incia, o q1rnl infelizmente já tinha çamos retini r sem nenhum temor huma– pnrt1rlo. no; qua a annuncicm.,os a todos sem dis- ( Conlinúa. ) ,,. tíncç.ão ; que mesmo muitas vezes, p> i.ra lançar nos cornçõc., esta divina semente, nos coll oqnemos acima da prudcncia. elo seculo. Ellc fará a palavra victoriosa, se lhe aprouver , ou pcrmitLirá que os .ríos- Quo diremos nós ao povo confiado á sos esforços sejam impotentes. r,Ias ao nossa sollicitudo? O que lhe annuncia- meQ.os teremos cumprido o d'crer lc pas– remos vi vam/:)nte? Que objecto reclama tor, teremos obrado como Bispo : a nos– c·om mais imtancia o cumprimento do sa intenção será coroada, se as nossa~ ,lever que pesa sobre nós ·de aclverti1' a obras ficarem ester eis. O nosso silencio se– tempo e fôra de tempo, mas sempl'e com espi- ria uma connivencia criminosa com tan i·ito ele paciencia e de caridacle,? Sentinella tos ultrages fe itos a verdade, com Lántos de Israel, que inimigo devemos nós assi- insultos feitos á in fancia, com tantas in– gna1ar? i\ledico das almas, no meio de justiças corn etlidas contra a sociedade. tantas chagas, que chél ga exige de nós u.m Ah I pais e mãi?, a r~ligião as ás vos remedia mais •prompto? Conductor elo diz pelas suas lagTrn1éls, a soc1cdacle a~sá~ porn de n eos, contra que scd ucçiío lhe YOS LesLimunh:i pelas suas chagas, [IS !'a– diremos que esteja cm caulela ; a que es- milias assás vos fazem comprchendcr pr– pecie de aLtractivo lhe rccommendaremos las suas dores o que se deve cspcn1r de 'que cerre os ouvidos ? oosanctuario ele- uma cd.ucação que Rdmi lte outros pr in- rndo...cm que Deos nos collocou , lançan- cipios q11~ não sejam 9s do_Evangclho, uu– <lo as vistas sobre as gerações que tem _tras max1mas que ?ªº scJam as de Jcslls chegado á i9adc madura, vemos com tlór Christo. . , . . , , . -· o que o gen10 do mal Lem inventado part> Se temos tido a ' cnlurn, u pais e mai s, as perYerter desde o bér . E quantas ele razer-Yos c_omp_rehen_der a gra:·idade Lemas plantas teriam crescido e pros- das vossas olmgaçoes, nao Yos ,admirareis pcrado, regadas pelas aguas vivas de uma do ardente zelo que empregam os primci– clou trina sã, as quaes, passado algum ros pastores em as lembrar aos chefes de tempo, temos visto tri temen te inclina- familü1., e em mostrar a sua importancia das para O solo que desllonravam 1 ~~m a t_odo? ª9'uelles qu_e querem constiluiT– ter em produzido nada, sem que~ rellgiao, se mstltmdores-e guias da mocidade. Suas a patria, a familia, tenh~rn podido coJl:er pala nas em fa_yor do 'direito de um pni dell as um só fructo dp v1d~ e de ~alvaçao, sobre _a educaçao ~e seu filho não s rão porque O erro e uma ncgl1genc1_~ culpa- para vós nem um ll!_Sulto feito ao Estado, / vel haviam dessesado na sua raiz a seve nem uma u 5 urpaçao de privilegias qi.ie ..
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