A Estrela do Norte 1864

A. ES'l.'.RELl.ul. D~ NOR'.1'1!: , em que milhares d.e homens esquecidos ruguayana atravessou pura a villa fron – da sua dignidade de entes formados á teira da Restauração, na provincia de imagem do Creador, ouviram no interes- CorrienLes, onde se demorou cinco dias ses de sua salvação a palavra da vida; administrantlo o sacramento dJ. Confir– felizes º" que a guardam cm seus cora- mação áquelles povos, em cujo nome as ções -beatiqui c11stodúmt ülud. -Foi che- autoridades locaes ãirigiram uma sup– gada a hora em que a vcrdad 'triumphou plita ao Exm. Preladb, para cujo fim man– do erro, os prejuizos da ignoroncia se daram a duzen ta leguas impetrar as ne– clcsvanece.ram, ós idolos elo peccaclo se cessarias faculdades da autoridade eccle– quebraram, a fó amortecida rcviyeu, e o 'siastica da diocese do Paraná, por inter– Senhor recebeu cultos e ado rações since- rnedio do Exm. Lagrãna, governador de ras desses filhos abandonados, que sobre Corrientes. Este digno cavalheiro dirigiu as aras do sanctuario lhe juraram ser ao Exm. Prclaao uri1 homoso offlcio de fieis. agradecimento, que em seguida publica- Contraste admiravel ! aquellcs que an- mos, ordenando ás autoridades dos Ioga- -... tese mesmo depois da chegada do eximia res por onde tinha de passar S. Exc . ne- Pontifice I\io-nrandc.nse protestavam per- verendissima, -1110 prestassem todas_ as munecer nas trev1s do peccado. eil-os jó facilidades de viagem e as honras devidas a seu s'pés como o cego de Jericó claman- á sua alLa jcrarchia. Da Res tauração se- do - tende piedade d nós - salvai-nos, guiu em uma commoda carrnagem pu- porquc sois o enviado do Senhor que Yos chada por 8 cavallo , á custa da munici- deu o poder de perdoar e salvar; viu-se palidade, acompanhado pelo secretario então uma multidão compacta , onde as da. mesma o Sr.- Dr. Carlos lla.rran e por graças da mocidade e a neg·ligencia da uma guarda de honra de 40 praças de ca- Yelhico se confundiam, cercar o digno vallaria até ás villas de Cazcros, Federa- .Prelado e deposi tar no segredo de sua ção e Concordia, onde S. Exc. ReYma. já consciencia os erros de uma vida pa sa- era c. perado, e foi recebido pelas autori- rla, e, penetrados da mais profunda hu- dadcs e pessoas gradas, administrando mildadc e viva dôr pedir-lhe a . absolYi-- em sua passagem por esLcs logares o sa- gão, que ó a -uuica esperança e garantia cramento da Confirmação. Ka C0ncordia do homem depois do bapti mo. Estive- embarcou-se com o seu sequito no vapor ram com s. Exc. nevma. algu ns sacerd0- Salto que faz a nayegação do Uruguay da- tes e os parochos das freguezias vi sitadas, quella localidade até Buenos-Ayres, 'tllon- Lodos occupados llO ministerio cio ~onfi s- tevidéo e portos intermedios.' Vio pois sionario e alguns tamberu no do pulpi- s. Exc. Hcvm. as cidades do Salto Paysan- to. s . E?-.:c. Hevma. administrou lambem dú , Conceição elo Uruguay, capital de En– os·sacramentos da Eucharistia e da Con- tre-lUos, Fray-Bentos, Palmira, chegando firmação cm tedo os Jogares. por onde a Bucnos-Ayres no dia D ás 7 horas da pas,,ou, e mandou rcYalidar mu~Los casa- manhã. Foi recebido com o maior cari- rncnLos nullos, como se Yerá na descrip- nho e. fraternal caridade pelo seu illustrc \;ão da Yisi ta que brcrnmcnLe publicare- éollega no episcopado, o Exm. Sr. Bispo mos. Tocando nas fregucz ias do Hio Par- de Buenos-Ayres ~Jgr. Escalada. Devendo ,lo -e Cachoeira ulLimarnentc vi sitadas, o nosso Prelàdo ucmornr-sc m nuonos- S. Exc. l\evmu. abriu a presente visitação Ayrcs sómente- até as 4 horas da tarde , nas freguezias de 'o:,:sa ~enhora das il-ler- desso dia, foi logo cumprimentado pelo - cês de S. Scpr, Assun~pção da villa d_c Ca- corpo capit~llo.r e varios sacerdotes que çapava,· Santo An tomo das L,1vras, cidade mostraram a s. Exc. lle,·ma. as mais evi– de s. Gabriel, cur~to de s . Vi cente, Nossa de11tes provas de _respeitoso apreço ~ ale– senhora do Jlosar10 do Passo do mesmo gria por aquella rnesperada ,·isita e não ~1 omc capella de Saican, cidade d? Nossa po~param esforços para que ell~ fos e senhdra Appai-ecida do Alegrote, v1_ll'.1s de r::_·n1s prolongada. S. Exc. nevma . 0 Sr. san L'Anna, d.o Urug1:1,ay, de _s. lJatnc10 d_o ~1spo de nue~1 -s-:Ayres não conseguindo . naquy, e de s. ~orJa d~ M1ssors nas ex- r~tcr por mais dias o ~osso Exm. Prelado tremidadcs da cllocese cl onde novamente awmpanhou-o logo a sua magnifica e regressou .ao Itaqny e a Ui:uguaiana. En- vasta carhedral , por ccrto' digha do figu– trando a estação invernosa El tornan_do-se rar <!l'.1tre os melhores da Europa por sua difficil o regresso pof' terra á es ta cidade umphtude', riqueza de paramen Los, e Ya– episcopal distante 140 legua s daquell~s sos s_agTados, primores d'nrLe e bellczu ele pontos, r olveu s . Exc. Hevma. por mais arclutectura; d'alli seguiram ambos a commodidade e presteza descer pelo _ru- saudar ao Exm . Intcrnuncio Apos tolico, g-uay, e. por Ill~cnos-Ayres e ~1ont_ev1déo lllnse1:1hor ~l:~,rino Mari1:1i, ~rceb\spo de tornar a sua diocese. Neste mtuito, ela Palmna, v1s1 tar o scmmano rp1scopal,

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