A Estrela do Norte 1864

li ta ►li t¼0 quece as suas que'ixas e as suas dõres para assistir pelo pefisamen to a esta festa da familia christã, em favor da qual tão af– favelmente abria os thesouros da Igreja 1 Abençoae com toda a ternura do vosso coração o magnanlmo imperador, cujo genio comprehende tão bem o vosso, que es tima ver o vosso nome se confundir com :1.s cousas que opera para erguer as anti– gas glorias da França, e crear-lhe novas e que tão poderosamente concorreu paya vos obter as honras deste memoravel dia! · Abençoai esses eminentes e veneraveis pontifices, guardas fieis das vossas tradi– ções de caridade, cuja presença aqui at– tes ta que as conservam por seus exem– plos e pel,as altas virtudes que as distin– guem I Abençoai estas numerosas depu – tações do clero, de França, tiio justamente orgulhosas de ver em vossa pessoa, cer– rada de tão grande illustração, o caracter <le que se acham .revestidos, e que mar– cham tão generosamente sobre as vossas pégadas I Abençoai tod'c>s esses digrfos magistrados dà. jerarchia social, como t :unbem os honrados membros da com- -missão do monumento e.da loteria cujÜs solicitudes e nobres sentimentos expres– saram tanto quanto foi possível este dia, que devia espalhar tanto brilho nes te pa– iz I Abençoai este povo fiel, no seio dó qual nos regosija ver ainda descendentes da vossa familia, dignos herdeiros da vossa fé e simplicidade, e queestá tão solicito de vir honrar a vossa memoria, collocar-se sob a vossa poderosa protecçãó ! Aben– çoai a nossa cata França,· a quem sempre amastes, que não é tão temiYel em seus , movin'Íentos político<; senão porque pós– sue um poder immenso para o bom, e que só agita o mundo ~oba direcção da Providencia para obrlgal-o a tornar-se melhor I Porém, sobre tudo, ó bemaven– turado padre, abençoai as vossás duas familias tão contentes por vos pertence- ' rem, e que se sentem tão ·.honradas de cumprir a missão de perpetuar às vossas maximas e d0. conservar o vosso espírito. Dai-lhes um sorriso do jalto do céo. e o vosso coração estremeça de alegria, con– temp,lando-as tão numeros:i.s, tão pro peras, e vendo-as perm ecer sempre taes quaes . sah.iram das vossas mãos, cheias da vida e da fecundidade qu e lhe communicastos, mais de dous se culos depois de vossa µiorte, apezar das revo- luções que atraves aram 1 • Dignos representan tes r~um~os da Eu~ ropa, Asia, Africa e Amenca vieran:_i em seu nome cercar ,o vosso berç~, ah1 de– pôr as suas homenagens, iestreitar ?s la– ços sagrados que os unem a YÓS, e procla- W:. M &li .. ma-r em presença dos anjos e elo mundo que a sua vida é a vossa vida; que as suas obr~s são as vossas obras, que o seu co– raçao é o vosso cor:i.ção ! Ah ! respondei aos cantos do seu amor, dando-lhe nova~ e!Iusões da vossa ternura paternal. Que 1evem aos pn.izcs qU:e süo o .tbeatro de seuc; trabalhos superabundancia de mer– cês e, riqu ezas, de pro tecção, que assegu– rem as suas obras desenvolvimentos mais prosperos ainda, e á sua dedicação fru– ctos -de_salvação ,que sejam a consolação da IgreJa, a alegrrn do céo e a ins trncção da terra ! Em fim, fazei, ó grande santo ~om que aquelles que compõem hoje estd magnifica corôa de v.osso berço cerquem tambem um dia o vosso throno na mo– rada ela gloria. Amen. Volta tio S11•, Bi!i~1m do Rio G1•an– tle •lo §ui! •le rnlla uaitiuui. , ,isit11. 1uu,to1•ai. Depois de uma ausencia de quatro me– zes precisos , empregados na obra gran-' diosa e sublime da salyação das almas derramadas na longa extensão de algu– mas freguczias da campanha, ti vemos o– inapreciavel prazer de gozar da amavel presença de S. Exc. Revma. que na noite de '16 do corrente-voltou á .. stacidade epis:. copa!. O ministerio da pregaçilo , tantas vezes recommendado pelo Divino Mes tre aos seus apostolos, inilammava o santo zelo de S. Exc. nevma. que ardentemente suspirava por conhecer esta porção do seu numeroso rebanho, e na phrase do pro– pheta J_<;iequiol: fortalecer as ovelhas que es– tavam fi'a cas, ciirar as que estavam enfermçis, fazer voltar as que andcivam clesgarradas, e buscar as que se tinham perdido ; na -verdade a pa}ana do Deos, esta espada de dous gumes que penetra até a medulla d'alma,· é a unica arma poderosa que civilisa o~ povos, que eleva as nações ; porque só ella possuo o segredo de mudar os cora– çães, séde de todas as miserias, rccopta– culo de todos os vícios e erros, quando lhes falta o elemento religioso. E' fóra de duvida quu a instrucção reli– g-iosa 6 a primeira necess idade do homem: della é que nasce o amor á patria, o res– peito ás ieis, a obediencia ás autoridades constituídas: querer que um povo- seja bom e virtuoso sem ser por meio da reli– gião, é querer um impossível. Por isso , vemos que naquella sociedade, que des– conhece as grandes verdades ensinadas por J?eos, quan~o mais cousas previnem as leis, mais cnmes e horrores se com– mettem. Foi rhegada p0r tanto ;t hora )

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0