A Estrela do Norte 1864

A. ESTBELI,~ DO NOU'l'E . 335 As missões CaLholicas que e ach am na Ch.ina desde muito tempo e tão, é ver– dade, em po içã bem,cri tica. De tomp~s em tempos baixam echctos contra a relt– giào Chri tã e El'ropeus e Chi ns tom de soITrer a morte. Sem embargo a Religião c atholica s'espalha mesmo no meio de todas essas persegu·ições. (4ií) .,, . IV. - E. assim que a propagação do Christia- n ismo marcha som cessar, apezar de to– dos os obstacu los, apozar do todas as bor– rascas 'elos tempos, e marcha aillfla hoje. E como se pódc fazer isto sem a assis– tencia de Doos, som sua activa coopera– ção 't (46) E' i mpossi 1· 1 desconhecer na conservação da Igrej a C:llholica, em des– peito de todas :i s potencias inferna.os , um m ilagre da Pro1·idoncia divina. (47) ma institu ição rolip:iosa, que, cm d pe ito de toda~ as por5aguições, se conservou du– rante seculos inteiros o que derrama in– da hoje suas bençãos sobro nu mnrosas po– pu lações tem al:wma cousa que surpren– de e merece de nossa parte umacons1de– raçáo attenta. (48) Não é ju to que aquel– les que se gabam t.lo uma educação libe– ral e ele luzes om ponto de doutrina ch ristã appliqnem em seu juizo sobre a Jgi-eja-:llãi os princípios de uma sciencia l'igorosa, sem escutar a voz qas paixões ? A lei fundamental ·de toda Rciencia, ó amar a verdade e procural-a em tudo. (4!J) Toda illusão por mais cara que seja, toda mentira, por mais engan9sa que pa- . reça, cedo emfim ao pe:o da ·enlado. E' a vontade do neos; é a uC'ec sitladc impos– ta -pela hi storia. (:;o) A não se ser c'om– piel amenM estranho ao desenvolvimento e :í marcha progTcssh·:t elo <'Spirito hu– mano, é imposhivei nPgar o irre. isti1el préstigi0 da verdade. (5i) Uma conllssãp em nosso favor da parte ele um adver– sario é a melhor prova da justiç·a de nos– sa causa. Os elogios que elle nos dá são tanto menos suspeitos ém sna boca, quan– to só ·a força da consciencia Ih ·os póde trr arrancado. (ii2) (/19) Menzel 1. e. T. U. p. \'H. (50) Yater, AlluemPÍ>W (;e,w·hir/,/ rle1· rh,·i•• tlichen Kirche etc. {51) Stoter. 1823. (52) W~inmann, 1. e. Ali{!. K.-z. 182:í, 161,. DilliCHl'S O, PRONU 'CIADO PELO PADRE ETIENNE, SUPERIOR GERA L DOS PADRES DA MISSÃO E DAS IRMÃS DE CAR IDADE , NA 1"AUG RAÇÃO DO MONU– ME ' TO ERECTO ·o LU(:;AR DO NASC inlENTO DE S. VICE NTE DE PAULO, l'iO DJA 24 DE ABRIL DE 18G-\.. (Con tinu ação.) rn. . E' justa a admiração quando e con i– dora que Lrcs.secul g_s decorrc~·am de.. tle o nascimento de umhomrm como S. Vicen– Lc de Paulo, sem que a posteridade pen– sasse cm marcar por um monumento digno dcllo o ponto do partida da magni~ fica carreira que percorreu . Entretanto convém abster-nos de · ccusar de-indi[e– rcnça on elo ingratidão as geraç:,ães quo apro1·oitaram a ua influencia salutar _e colheram os seus benellcios. Todos ellcs se inclinaram peran te a sua grande ima– gem e consertaram a sua memori a ab .n– ç:oada. Porém os g-randos san t.os que ap– pareeem succcssiYamento na igreja s:1o homens escolhidos por Deus. E' ellc '}ue, nas combinações my t riasas ele sua Pro– videncia, doLcnnina o lu-gar e as circums– tancias do sua appariçiio no interesse da humanidade. E' elle Lambem que traça o caminho que devem percorrer através do munclo, o que lhes communi ca o genio que eleve i.nspiral-os para e1Iectu ar os seus destinos. 1'ão descem ao t\1 mu lo senão no momento preciso por ello fixado em seus eternos decretos. Porem fallam, n lnam, trabalham ainda' depois de sua morte : lJe'functus arllwc loquitvr. ,'\a.serie da. ida - · de., sua memoria revela-se, seu nomr retumba, parecem agilar-sc em cus se– pulchros, 1mra fazer re"iver a sna influ– encü1 e as sná · inspirações cm favor da s gerarões atormentadas pelo trabalho das transformações sociaes. São como nurnns beneficas que, por intcrvallos, atràses– sam o horisonte parn rnfrc caro fecundar a terra. Assim durante sua vinda S.Vicou– te do Paulo encheu seu secufo com as r i– iuozas do sua i'.lta intelligoncia o ele SPll gran~e cor:H.;fo. Oseculo seguinte, qnan– do f01 elevado aos altares viu sua 0 ·lorín • . J D espargir-se o suas obras desenvolver o sou benefico poder. !';o nd so cm 1, 30, a ~ranslação solemne de sci'i. corpo , eio maugurar o bcllo monumcn lo do cari– dade que hoje domina a socicdarto intei– ra. Se a Providencia rcsenou para n. nos– sa geração o cuidado de cercar o seu berço com tão grande magnilkrnria, é porqm' n inauguração deste monu nrnn lo é :r.an -

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