A Estrela do Norte 1864

Não nos devemo pois admirar que os es– cravos da Luisiana sej am quasi tau.os catholico e que a vasta cafüedral catho– Uca da NoYa-Ol'lc,ins se encha ele christiios de todas a classes e ele todas as côres, em– quanto que a comrnunidade dos protes– tantes se compõe quando muito de algu– mas senhoras assen tadas na Igl'cja em cadeira bem acolchoadas. Os bon · resu l– tados colhidos pelos Padres Catholicos tra– balhando em sil encio e Gm segredo na obra de Doos não é proclãmado pelas fan– farras el as soc iedades de Lo ndres ; este re– sultado não dá matcria ás declamações oratorias dos lorrl íl.odcn e Boxley, e to– davia a maisp equ ena obra meritoria des– tes humildes sen os de D os não cahii-á no olvido ; não ! que é no tada no Céo, onde os ngunrda o premio. (33) 'as llhas Philippinas ha mu itos indí– genas que adoptaram a r.cligiiio Catho– lica. Ahi se contam quatro mil e duzentas pa rochias. o Clero góza da estima de to– rlas as ela . cs da sociedade, porque tem pres tado mais relevante ser viços que o Governo á dvilisnrão do paiz. (37) No decimo-qn in to scculo propagou-se a Religião na Baixa Guiné. Tem os capu– ch inhos estalJelecimcntos d<fmis ões em Angola, J,oango, J3engucla e Congo. (3 ) E1le~ diffondem com bom exilo a fé ca– tholica, e actualrl'len te uma grande parte dos negros pertence ao Catholicismo. (3 0) A Igrej a Catholica da lndia é tão antiga como a realeza dos hespanhoes e dos por– tuguezes no Oriente, e bem que uma e outra tenham cahido actualmente, nem por isso deixa de subsistir a Igreja Catho– lica .. . o cu lto divino é celebrado regu– larrne!lte, e as igrejas quas, sempre mui frequ entadas. A disciplina ecclasiastica se mantém e as c remonias são tão ma– ge tosas como na Enropa, e o povo cari– tloso no ultimo ponto . . . Além destas igrr,ias regulares , ha ainda n 'Asia grande numero de missões Catholica . . . Estima– dos pelos in dígenas por causa de seus l'Onhecimentos medicaes, por sua erudi– ção e illibado proceder: alcançam os mis– sionurio um modesto pntrimonio o es tão em esta.do ele dar hospitalidade a muil e trnngeiros. Considerand attentamente a igreja cafüolica, somos forçl\dos a con– vir que n:'io prrd.ondo de vista seu fLm princip~l que é manter em toda a sua (36) C:oronol ll.~millon, ,lltew·s etcoutu,nes clans /p No,·d ([ 11 l' Amn·1que p. 12.0.. . , . (37) Dr . Uorscllolmn.n~ , S/ci,1 .v //anel bud, de, r;,,,. 1 ,,aphic t,N1rb. 183/a'.l. I. (38} l bid. T. llT. p. /175. . - (:111) .1/lrt , ri. 11rr,/. Ji11,·11l.!011nrlzr, l824 T. II p. (; 8. pureza a fé de seu mlfmbros, ella exerce gTand i nfluencia sobre a civili ação da Asia, e contribuo a expellir as trevas do pag·ani. mo. (!iO) Os missionarios da Companhia de .Je us pregaram o Evangelho nas Indias, na Clli– na, no .Tapão, na Calfraria, no Abyssin ia, no Norte e no Sul d'Arnerica, no paizes mai s inhospitos dos dous hcm\?pherio · <> isto não recuando diante de perigo al– gu m. (~•I) Por seus apostolo e eus mar– tyre conq uistaram par}], a Cgreja Catho– lica, além dos mares, mais pur tidario do que clla pcrdêra aqnem. (4-2) Foram os Je uitas que no interior d.o Paraguay o do Bra il deram aos seivagens uma constituição que rcnlisava bem além os sonhos de Platão o de Thomaz l\loru.s. ' ·as di!fercntcs populações destes paize. ; outr 'era selvagcn , se udunaram Yi rLuo– sas communülades, comparavei · ás dos primeiros christão~ cm Jeru al~m e Ale– xandria. (43) Em 1540, seis .Tcsuitas, tendo á sua fre n– te l\lano l 'obregn., s'embarcaram para () Brasil. Ti\·eram de luctar contra grandes obstac1-1los cm sua piedosa empresa ; ti– nham de tratar com uma nação barbara, antropophaga, que transpor tava de um logar a ouLi·o suas cabana , e fallava umfl língua que lhes era de todo em todo des– conhecida. 'ada podendo conseguir com os adultos, souberam á força el e zêlo, obter que e lhes désse a educação dos meninos, os quacs depois muito contri– buir::tm para a obra do Evangelho. Sou– beram tambem nossos mi sionarios de– terminar avultado numero d'indigena.s a. · renunciarem ávida nomatle, vagabunda a fi xar-se na terra e adoçar seus costu– mes ferozes. Em 15tH tiio avançad a estava a obra cYangelica que se fundou lim bispado cm S. Salvador. e a trihu catholica fo i logo engrandecendo a vis'ta cl'olhos. A con– versão dos brasileiros não era facil, -ape– zar!dos miH1.gr es que, segundo dizem, te– riam vindo em soccorro dos Jesu ítas. (44) (l,0) Buch:rnan , Ílfenwú· õ,1 lhe expe_dicnoy _of an ecclesiastiéal cslablich ment tn f!riilsh í ndia, London 1812, p. '12, e 13, (/1 1) Dallas ( Robert-charles ) j uri consulto, ur l'ordre eles Je ui/e ·, l 81 7, trad. do Inglez 1820. (112} Mimz I Neue1'e Geschichte der Deut cllen T . IV l 826 p. 23. (/13) b alas l. e. (/J4) Scb rockh , clm'•ll Kfrch engeschichle &rit der /lafo,·malíon. T. UI png. 394-700. (/15) Jlfis ionary l!e9ister V· 113, (46) ScnfJ't. p. 20!!, . (47) Walter . (/J S) Gymnasial prorcctor Stouber , in dc1: Allg, K·Z., 1830 n, 16/J.

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