A Estrela do Norte 1864
. ' .-!. b§TREL .ILA\. DO IW@R'.l'E. D14M aguas d~ uma montanha, e levou os aque– du cto~ a pl'aça da povoação antiga, e ao ,~ n t:-o do collegio. Fez dous açudes, e es– t abeleceu duas fazendas, com 300 vaccas, ; que lhe deu o povo, para ,applicar ao pa– trimonio do collegio do Bom Conselho. :Sahiu fin almente de Papacaça ·o infati– gavel Fr. Caetano, deixando no collegio 120 meninas internas , exercitando-se, instruindo-se, melhorando-se, prepara n– do-se para serem, em summa, civilisa– da~ e cooperadoras da civilisação. Pàra tuao isto nada do governo recebeu o monge; sendo todavia certo que, apenas cxpoz ao governo provincinl o que h avia feito em Papacaça,.arbiLrou este, median– te a appr ov ução da ;issembléa, f :300,000 para auxiliar as despezas das ori'ãs do collegio e compensar as profes~or as. Após alguns mezcs de repouso voltou para as missões : fõr a difficil r.eiatar os bons fru ctos recolhidos por toda parte. Na villa de Jguarassú, alem de edificar as familias e adoçar os costumes, levan– tou com auxilio do povo a ~rande parede do antigo Recolhimento de moças e frei– ras, A mesma fortuna coube á cidade de Goiana. Havia ali um recolhimento de mulheres consagradas à__píedade, e traba– lhos uteis, como a educação de meni-' nas,_ etr.. Além da igreja cm máu estado, havia pequenas casas terreas, arruina– das, bumidas e insalubres, nas quaes vi– viam as pobres recolhidas. Fr. Caetano fez os nccessarios reparos na igreja, e le– vantou um edificio assobradado, repar– tido cm ccllas commodas. Augrnentou o numer o das recolhidas e _promoveu logo - apromptou a igreja de Sant'.Aniia com todos os pertences e alfaias de uma paro– chia, e construiu por igual um cemiterio grandioso. Estando o conselheiro Manoel Felizardo de Souza e Mel!o para entregar a presi– dencia ao con selheiro José Antonio Sarai– va, machinou-se de ímpl'oviso , por mo– tivos extranhos á pQli tica, na povoação da freguezia da Luz, p roxima desta capi– tal, desordem séria, com ameaça de mor– tidnio a todos os propl'ietari os das car– cnn ias. Correu o subdelegooo a esta ci– dade a requisitar fol'ça, que não poudc alcançar, em qimnto os nmoti nado cres– ciam m numero e audacia. Os proprie– tari os, a trmorisados, esper avam a cada instante ser accommettidos , quando o incançevel Fr. Caetano medii'.lclo a emi– nencia do perigo não trepidou, a ped ido do presidente, cm ir collocar-se no meio da população da Luz, com tanta felici– dade que ai nda uma vez applacou um terrlvel incendio ! A' pedido ainda do presidente e do chef de policia, demo– rou-se um mcz naquelle lugar, encami– nhando a actividade do. povo a mais uteis . commettimentos, fazendo-o, se bem nos recordamos, fundar por esses dias um grande açude na frcguczia da Gloria; re– tirando-se depois deixando todos na me– lhor paz e trunquillidaclc ! ( * ) Fr. Caetano , quando visitador do bis– pado de Pernambu co, cbris.mou mais de 47 mil pc soas, dissolveu innumer os con– cubinatos, deu mais de trcz mil dispen– sas matrimoniaes, e applicou todos os seus emolumentos ( não poucos contos.de os meios de su-stental-as. Para este fim (•) A imprensa pernambucnn:1 foi sempre un:1- instituiu uma associação do protectoras, nime em reconhecer os incomparaveis serviços dos que contribuem mensalmente com o seu Capuchinhos, e particularmente de Fr. Caetano. obo]o. ~m ou?'as p~ovincia~ te/Il e es serviço repercu- Estes verdadeiros bea eficios ( accrcscen- tido. Eis aqu i um artigo que ha pouco lemos : ta um amigo n osso daquella cidade, a . "_Não se ~ove ª F 1.'· Caetano a edificação dns 1greJas matrizes da Vllla do Buique, comarca de quem devemos estas informações ) não são Gnrnnhuns, em Pernambuco e bem a.s im de um .s unicos que fazem lembrado em Goia- gran_de-aç_ude? Não s~ deve; outros capuchinhos ~ na o n ome de Fr. Caetano. Outros de or- a edificaçao ela mainifica e bella matriz ele Curua– dcm não menos superior o recommendam rú ? Não se deve a Fr. Serafim ele Catania a cous– a gratidão daquelle h eroico povo : ininii- trucção da portentosa igreja que está a concluir-se "os ra b ,._ · na povoaçã!) de Pedras ele Fogo? Não se deve a .,.. n corosos se a raçaram; concuvlDU Fr. Caetano de Messina ogranclioso açude, que me– rios inveterados corivertera!ll-se em casaes .r li diante o auxilio do povo, con truiu na fraguezia da ij zes; o sentimento religioso reviveu Gloria, o 10 Jeguas do Recife ? Quem poderlL rela- 1tdmiravelmente ali, comó novas praticas tar os import.antgs serviços de Fr. Egydio?,, o attestam I Abençoadas missões de Goi- E nós accrescentaremos, que Fr. Serafim aMm anna l <lesta obra que tem em mãos em Pedras de' Fogo o mesmo na cidade de Nazareth, onde, levantou tambemuma be_!la igrej_a 11:l povoação d~ sobre constr uir um comiterio de pedra e , S. J?, 6 ,. termo d~ Ingazeira, a,;s1m comoo grande cnl com 300 1mlmos em biadro colJo ou cerni erio <Juc cimtc.naqt:clla villa : accrcscentarc- ' , 11 . . ' . ., m,os cmfimque Fr. Egypa10, antes de vir , -t· em fronte aellc a nova O e ISlma_ igreJu pro, inria~ pro tou irnmen~os ·d pai~_es ª d s· s b t· - 1- •- . . e a1 uos serviços a o . . e as iao. ~ . . rc 1gmo na provrnc1a do Pará. E são inutei c·scs O mesmo na povoaçao uc V1ccncla: aq1 . homens? ~ ( ...,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0