A Estrela do Norte 1864
sagrado e o profano. Vó sn.beis que aqu i das incompa tibilidades parlamentares, o oreis sempre ·e a oada momento bem relati vo aos delict0s de imprensa e o que, vindo. reunindo os guardas cam_pestres á gen- - Revd. Padre, vou ao bailo o tonlro o darmeria, eleva este corpo a cifra e'ffecti- coração magoado. va de vinte mil homens, as cõrtes hes- -Que é pois? algum elos vossos es1Já panholas votaram uma lei, que será pe- doente? la nação accolhida com enthusiasmo, - · 1 ão; mas temo uma desgraça. prescl'evcndo ao governo o entender-se - Qual é? com a muni<l,ipalidade de Madrid, afim - Escutai, bóm Padre, minha nfflicção de erigir no pl'aso mais breve possível, e vereis se não tenho razão para es tar uma esta.tua colossál de-bronze á Chris– vivamente inquieto: vós con11eceis a mi- tovão Col0mbo. Ha já muitos annos que nha filh a Beneclicta, aquella alegria de se erigiu a de Cervantes, o irnmortal .au– meus olhos e de meu cor ação, tenho tor do .Dom Quixote, na praça em qu e se medo de perdel-a. ·acha o palacio ·ao Congresso. A estatua - Mas em fim, repliqu ei eu perturbado do descobridor d'Am~rica se le'vé!;ntar-á em mrm mesmo, que temeis? no meio do ponto de vista do passem d0s - Uma phtisica, como teve sua pobre Hecollets, e gravar-se-ha no pedestal a mãi. cli,visa que rodêa as armas dos duques de - Entr0tanto, Mlss. Bcncdicta me pare- Veraguas, descendentes e herdeiros do ce crescidae com saudc. lia um mez, cu grande homem, e que se acha na pedra a vi em vossa casa de campo; tudo nella do tumu lo do 'lilho de Christovão Colom– mos trava a primavera de uma vigorosa -bo, na cat.bedral de Sevilha: 1 ,sande. -Sim, ha um·mez, mas depois da nos– sa volta suas faces seccam, sua fronte en– cobre-se, sua tez está mais baça que o marfim de vosso Crucifixo : meu Padre, temo perdel-a ! o pobre rarquez ca.hiu de joelhos, e encos tando a fronte no marmore da cha– miné, •ficou um momento cm uração, Depo is levantou-se com os olho. banha– dos em lagrimas, pega-me a mão, beij a-a e diz-me: - Agora, confio-vos meu cloração; orài pela vida de íninha fllha, não tenho se– não clla para acompanh ar-me até a se– pulLura. Hevd. Padre, salvai minba filh à! ' cm ella o que será de mim? O l\larquez ab iu com pressa; irna pa- . lavras me tinham lançado n'uma tão do– lorosa surpreza, que não li rn idéa de acompanbal-o alé a xtrnmidacle da es– cada. Assentei-me, e puz-rn c a modita1· sobre -a morte, essa zombadora cruel de todas as nossas, esperanças e de todas as nossas -alegrias. Como sua palida sombra expen.o 'l:~pcn– tlrtamente as má,is alegres illusões ! ( Continúa. ) V1M•ie1hul~ . UMA ESTATI.IA Á cnn1sTOVAO COLOMBO. Escr~ve-se do Mad!-id á t 9 : Depois de se ter occupado de divers projectós de lei importantes, taes como A l]astella y a Léon 'Nuevo Mundo clio Colon. A ' castella e á Leão, deu Colombo um novo mundo. A DIIA NDURA, Uma irmã de oarfdade c-om grande des– velo e a.fTeição · servia os doentes de um hospital. Entre es tes havia um tmco, e certa- men te não era o mai~ alfaYel. 1 A boa irmã lhe trouxe um ovo cosido. Este selvagem lh'o lançou rudemente no rosto, e poz-lhe a r.onpa branca em estado , que não é di.fMil imaginar. Asenhora rolira--sc, limpa-se tranquil– lamentc o faz coser um seg-un do ovo que traz ao doente. Elle o recebe com um ar colerico e faz o me mo que ao pri– meiro. A virt uosa ilímã não se o'ffenrl eu ; fez coser um lerceiro, e.aproximando-se do leito do mahometano lhe disse com um tom de graça ·@e ·c1á a 'inuocencia: , - QuanLo a Le vós -o · tomareis pelo amor do D'O!» Com elielto Ji :o tomou ·e "ontrando em si, disse : ' - Sô t.1ma religião divfna póde inspi– rar taes eiíW:mentos. A ORAÇAO DE STRADELLA, Alessandro Stradella, qu e floresceu no sec'tlo xvn e o:quom se deu o &?lJ:C.~ome rd e Apo/lo da musica, grande v1ohni ~ta e
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