A Estrela do Norte 1864

littcr almcnte para o mnndo, viYe so mcn- lhice triste e descorada, sob a cgide ama– te p_ara louvar e ador:n -o seu Creador l vcl da memoria de uma menina. Eu YOS Oh I como faz bem passar um dia ao me- f::tllarei de Bcnedicta. .lá ha muito tempo nos en Lre es tes sanctos ! como o ar puro que ella drixou no se1mlchro seu :111gclico q11 e ali se respim dá força ao espírito e despojo, mas cu, seu pac cm Nosso Senhor, conforto- ao corarão ! Dou gra~as á Deos não a escrueci ; fiz mais, orei por ella. por ter-me inspirado o pensamento de ir, PermiLti-me enirnter-vos com sua vida e á l<' rascati visitar aquelles felizes habita- com sua morte. Eu YOU dentro cm pouco dores da solitaria Tusculum ; e sinto que reunir-me á ella no céo; ella me perdoará Elle me permittirá ainda-lá-tomar ao me- ter Yiolado o seg-redo de sua memoria, se nos mpa vez an-tes- cle dei:xar a Italia. como •espcro, minha historiçi võs fâl• ele Padre MANOEL m n ,IEDEllROS". l,lene11ie1;a. I. Eu era, ha cincoentaannos, missionaria já descle vJnte annos em uma cidade pepulosn. da lnglaterra. Juntava aos tra.– balhos da. prcgaçãp, c}a, confi são, da vi– si-ta de meus doentes e dasr familias po– brns1a,doce occupa,ção-de forma-r o coração e: o- espírito -de alguns, meninos con:fi.aclos por seus paes- a meus cuidados. Eu-des– ca,nçaiva de minhas fadi gas,junto delles. Jt proporçã~ que iam crescendo, nossos estudos tornavam-se-para elles mais ele– wtdos e. para mim mais lisongeiros e eu sontia-me-rcm;oçar pelas emoções de seu in_~enuo· enthusias,mo. Amados mao.ce – b.o I hoje q_ue eston inteira.meQte velho, hoj e que minha pobre imaginação tor– nou~sc semelhante á uma flor murcl1a; sem bri-lho nem . perfume, eu os acho ,no espírito como os habita,ntes q!}eridos. elo irttimo sanctuario de minhas n1elhores r ecordações. Talvez um dia:, se Deos me- der ainda u-ro pouco- de descanço e de sa-ude; conti– n-uaJ?ei a historia:. d'alguns _d'elles , sobre– tu:.do a <le Edgard O' Brijan, ar;rebatad_~ cedo á minha -affeição, e a quem sua m~1 depois de nove annos, chora como no pn– m.eiro di<1. de- sua separl'a~ão. E;u vi taa:to soffr_ei; ; eµ , mesrpo tanto seID:i; a, v-i<;la, ~te , ca.minbo sancto-e,al– gumas.vezes, peno,so, me r.eveloJ.1 tão. tris– te$:' seu~os, qc_e: eu. ~OJll,P,rebenElo, ,s~ ~ eQlir8K!l,r q el!~J o egpis.ta ·1_enci0 a que Sf.HlJl t~g/!IB., t,a[!t~ velbo~ ZEtosgs·eJ.V pl.'0- @!'8-l' ~ todo cu sto oj d0S110.n~o: E entre– t ii,JJ,to, a1 an;-tigu idl}çle- I!~f> con"8: a poet_ica hiitQria à.Oi velç.o ilO.Q'.l~ro_, que, cego e de~. gr:wado. se- faz~-a. coniuz1r p_or um men • rw de àJ êtr em alde<1, pru;a aj1 i repe~ü . s.e1;1s cq.n.,tOOJ immort<1~ _& pr~en~her Jtie- o Il ro s· u m/lgnifico ~ 1mst•~l0, &u qu imiL~r. e.ar · J,eit~reg,_ o grau- ® .12,oe~a, e ~n.<l uzü· para. vos ml,l1h1\ ven u tilidade. II: Em u;ma tari.'de do inverno eu tinha en– trado nmito tarde e muito atrasado nas míuba orações habHuacs. Eu estavapoi,;; a.joclhaclo junto ao lar, e com os mãos apoiadas no espaldar de minha- cadeira, recordava-me das g,raças que Deos mo tinha concedido no decurso do dia. Um grande Crncifixo de marfim, sohre uma cruz de pão, fazia o mais bello ornamen– to de meu quarto, e occupava o lugar su– perior, em cima da chaminé. Depois de ter-orado .::om a cabeça inclinada, invô– luntariamente levantei-a e meus olhos encontraram a santa imagem que colori– da com os reflexos que l&.uçava a lua· sobre as paredes parecia sorrir-se com mais doçura que de ordiuario. Eu delei– to.:-m~ confesso-o, em sentir essas im– pressoes um , pauco infantis elo amor ele n eo9. Depois do frio do o.xterior, das agita– ções ela. cidade, do tra:balho continuo de cada dia, voltar-para uma peque-na cella fechada, mui solitaria e retirada, !l achar lá no estudo e na oração aos pés elo CrQ– cifixo, piedosos e tranq-uillos pensamen– tos, ó mais que suffi.ciente para satisfazer o coração. Eu quizera dignamente agra– decer· ao Senhor .Jesus sua ternura para , comigo, sua misericordia para com as almas, e meus labios abertos deixaram esC/l.pa.r este grito: - O' Senhor, dai-me alguma cousa para vos offorecer. Eu estava em minhas effusõ es quando repentinamente uma pancada na porta as interrompeu . Um momento depois um homem ele alta e.statura nlrava em mi– nl;la casa. - como, sois vós, Sr. Marquez ? excla.– m~i eu reconhecend.o Lord Hactan um de meu s parochianos-, a esta hora ! ' - É i~proprio, não é assim Revd. Pa– dre, serei pouco. extenso, e vos dei xarei lpgo,_a vo51>as p_1edosas meditaçõ s. Eu rnu .1á para. o ball da condessa Fredcrica. - Ora. bem , -yamo J vamos fJ:uereis . Ma11quez, m1s tura1· no vosdo erão o.

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