A Estrela do Norte 1864

mattas ele Panell as e Jacuipe, onde for_.. Em 184-~, qu.1ndo nas Ala1:i-ôas rompeu m entiwam os elemrntos ele pãr ciacs e uma sang·uinolcnta gucna civil, provo– coustantcs perturba ·õe . c;.,.da ]:cios desatinos de al 0 ·uns qu e l'uram Accceleu a isto o Pr 'l'oilo, com a rnelho1· depois ministros d'Est .a.do 1 barões, sena– \~ntadc. S;;g-uiu, e após immcnsas diffi- dores, e tuo.lo , pediu o presidente ele no sa culd ades, e atü perigo. , con seguiu med i• província, o conselheiro Thomaz Xa,ier, ante a gr riça do To1l o-Poderr,so, regenera~·- ao prefeito da Penha qne r.1andasse dous granrl e parte daquella g-ente. SubmeLteu capuqhinhos ' que applacasscm a tormen– aos 1;odercs do E tadoaqu clles cpie em suas ta popular. Partindo estes logo , evitar;; m cavernas se con servavam r ecalciLrantes; que o sangu e fosse derramado m maior restituiu tudo á ordem, for talecendo as qua ntidade, prin!'ipalmente na emhos– hoas e peranças no esp írito dos outr'.ora cada da Atalflia ( sendo disto te temunhas descontente:. Ao recolher-se, o presidcn- muitas pessoas, entre as quars o General te lhe deu os maiorf•s elogios ofli ciacs. . Seá1·a , que nol-o r eferiu por mais de uma l10 tempo que isto se passa,·:Lno sul da v_ez ); inutilisaram muitas focas de pon– provincia, dous de tcs rnis ionarios-pré- ta; edificaram muitas igrejas cm luga r~s. gavam ao norte com maravjJl10so resul- ond e não as h avia.; e se ho,i c a proptia tudo; pois, á voz delle , crescia n as fami - capilal de l\lacei(l tem um formoso tem– lias a honra, o r eca lo, o amo!' ao trabalho, plo g l'ande e mafl"nifü:o, deve-o aos traba– e dcsapparcccndo su ·cessh ·amo-ntc os vi- lhos que nm mi s ionario durante dous cios u suaes elo jogo, da amauccbh, e da annos ahi supportou. embri;1g-ucz. F&ra em i\laio de l848, nomeado presi- Edifi caram muitos. cem iterios-. Lança- d nte c\esta província o conselheiro l'ires rum a pl'imcira pedra de muita ig-rcjas. da i\lotta. 1\inda hem uão acabava de Restaurnram matrizes, prestes a cair. E tomar N-Osse do seu carg-o, e já cm direr– tuelo isso se fez un icamente com o o))olo sos pontos se manifestava!:! di p@siçõc~ ou o snor elo povo. profundamente hos~is , e precursoras de 7 Finalmente, para se avaliar o poder dos , degraxrs ronseq11 e11cias p,ara,a ordem pu– missionari os, bas ta dizer que Fr . Serafim blira. Chamou Fr. Placido e Fr. Caetano, ch egou, com o auxi li o do po, o, a abri r a qu em disse: "t ele pa~ a minha mis– um canal, commun icando uma gra nde são, e n ão· posso consentir em que se der– lagôa com o mar; tão perfc ito fico u este rume mais urna gotta de sangue do hrioso trabalho , que o gornrno com pouco dis- povo perna-mlrn~ano. Nes te momento so– pcnclio , poudc ter urn vas to e seguro porto lcmn c con fio na roopcra~iio de vv. fifi." na pro,•incia elo 11io Grande elo i\orte (1). Com cffefto aind' não lrnviam decorri- Pouco ncpois de se barcrcm recolhido elo rl ez dia~ qu anelu já, SE OJ intervcn ~l1Q para r epou sarem de suas fadigas, eis que de força alg·uma, e ó pe1o influxo lla pa– a obccliencia destina I".r. Henrique, para lavra di,ina, os. po,os., des11indo as ar– ir missionar nos confi ns do rio S. Fran- mas, tornaram Ms seus ser Yi~os agrico– cisco; e com cffeito missionou, não só lá, las, e íl omesticos. como nas mai s lon!(-inqv:is villas deste Infelizmente, mais tar de, vieram os bispado, ta.cs como Exú Roa-Vista, Joa- pnrlidos, ás máos, cm NoveD;1bro àe 184.R, seiro, Santa Rita, rarr" J.tú . etc. Nessa Mas fugiram os capuchinho do perigo? missií.o tle tres unnos, moralü;ou o rcg~nc-, p eimram de p1'éga,r a. paz.? Não \itaram rou mais de tres mil familias, animo11 o mór ell'u ,<> de s,'lngue? Alü estão íos re– viver laborioso, guerreou os Yicios do jogo l:;i;toríos dos president<'S, tes.tcmu nhand0o e da cmbriap-uez, tão cornmuns naquelles 0 a ~ua ldadede. do S€U proced imento em· lugares, e voltando extcnnaflo para o 1~os- todas ns difficeis conj uuc\ur~s. picio da Penha, deu a alma á Ocos, ConJ Er.1. apenas. finda a desast r ~a g,uecr quo efl'usáo de sa udad e nos n ão fç11lava civi l da nossa ProYi ncia, qnando a deno.., elle dns. bellos-d ias que pa.ss~ ra. u'aquclJ<],s_ r;-_inada lei do censo a& il ou óuti,:a to1 m Ih adustas r egiões, no meio da gente. que fa. Conia o r ;1vo, sem instigcu·au. de m/1-, tanto o amou, quan to por ellà siunorrJa.! g.peni, sc1n guia; ás armas, na . idfa ~l (}Üt: ( 1 ) Cumpre aqui notar r1uo alem d(()- attende; rem os capuchinhos á verdadeira ci, ilisação dos povos, que c~n~iste !1º ~onhecimento do EYange-· lho, e na per ,eua sCJcncia das leis que Deos nel1e nôs prescrevi', ttm por co, 1urue animar o traba– lho, e até o motlo de cuJ.il ar a rór.a,, M p!an– tas. Rclata.rn oo_Annars do Rio ele Jrnoiro ( T. Vil P- 369 ) tr-rcm $Ido lles os primc•iro$ que co!iin. ram a cult1vnr o rafé. hbertaYa os ii,lhos ao· captfrell' ' ( nruw.o. que ia-se tornando de terri Yel alca nêe)'. e já na villa de Páo d'Alho se atha, am reunidas mai.s de sele mil pessoa~. ,.r:,cm bnu -sc o presid nte de en tão o sr 'ICt()J de OlivPiru. de cl;amar Fr. C(tetono ~e. M !· sin~, parn qu ro1•rr1 r.~se ~~ s1' P _c~~o\ claquc·lll r pJdo.J'Ç-Y u rio.~ , Co _ . d :. tu i.nduncia(4l1Qu, fi bC Fr. Caetirn , .0f1

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0