A Estrela do Norte 1864

Do111kl1go ...llllO 111 10 1le Julho. AESTRELLA DO NORTE . SOB os H SPICIOS nr. s. ll~C. l1EDI.I. O sn. D. ANTONIO DE MACllDO COSTA, DISPO DO 1•1111.í . Vcnite ct nmbulemus in luminc Domini. ! SA I. Tf. à;• ...s or1Iens 1•eei!'iosas joi:Bgaala6 ia preparar documentos para a posteri- 1•01· c8e1•i11to1•es 1n·otcsia11te~. dadc. (l 3) . BY.-E\'E Rt::SPOSfA F.:\I FA\'On 01,:sl:>..\ S Qlll) f.XS PELO Dl5PO DO PAl1A. ( Continúaçilo. ) H. o mundo não eleve iL ordem alguma tanto como ao~Henedi ctinos. (1 O) DisLínguiram-se os monges de , !onte– Cassino, diz ·warton, não sómente por suas scicncias pratica:, mas ainda pela cultura das bcllas art s, e grande fami– liaridade dos scriptores classicos. Seu sabio Padre Ucsiderio fez uma collecção elos melhores autores greros e romanos. Os monges copiamm tractados sa.bios so– bre a musica, a logica, a astronomia e a archi tectura, e empregavam uma grande parto elo tempo cm copiar Tacito. (H) i\lais serviços fez às sciencias um só convento de neneclictinos do que as duas universidades ele Oxford e Cambridge, (12) e todaYia os mais sabias de nos o compa– triotas se !embram apenas do nome tles– ses varões assig-nalados que sa.hiram da rnglaterra. para tornar-se os apostolas do 'arte. Tiniano, e Juan Fernandez não brilham mais sobre o Oceano de que i\lal– mesbury, Lindissarne e Jarrow no tempo da nossa heptarchia. Uma sociedade de homens pios occu– pando-se de Iitteratura, d'industria e el e Religião semelharia em nossoc; dias um verde oasis no meio de um deserto. se houve jámais homem que merecesse ve– neração, foi por certo Beda, cuja vida se passou a instruir seus contemporaneos e (10) Q1ta,•terly Review dec. 1811. (11) Drnkr ,• Utlc,-a,•y llours vol. JJ p. ,2 ;;. (12) Gibbon Drm l.-wi,,•digkeitcn. [';o unlccimo e duodec1mo seculos, se– guiu -se cm muitos conventos inglezes o lotm1 rnl exemplo dos Bcnedictinos italia– nos ; (14) mas nada prova tanto crr_1 favor das ordens religiosas, do que as cidades, as villas e as aldeias qu e se lenrntaram, cresceram e prosperaram á sombra de seus es tabelecimentos. Peterborough , Elv, Durbam , e até "\-Ves– tminstcr eram verdadeiro~ desertos nos tempos em que não haviam ainda con– vento . Võ-se com dôr na Grau-Bretanha numero infinito de ruínas de velhos mo– numentos erguidos pela sabedoria, pie– dE.de e munificencia de nossos maiores, e tem-se notado qu e muitas cidades que tiravam toda a sua impor tancia das socie– dades religiosas, perderam-na logo cl cpo! s do rl esapparecimento destes cstabelcc1- mentos. (i 5) Siegfrid, o segundo apostolo do Norte {porque depois de Ansgard, merece ellc es te nome) '>O consagrou a diffundir o Christianismo entre os Sueco e os Nor– mandos, e morreu - em a\"ançacla idade, m ,Werencl s 1-larad , onde d •sde sua h e– gacla tinha. plantado _a ?rll :-- ( 16) Foi cl?– pois propaguclo o Chnst1amsmo na Suecrn. por Sacerdotes que el e seu moto proprio se votavam á e ta santa tarefa e qua i cada provincia uo norte deste paiz te ve seu apostolo ... , e quasi todos morreram rnar~yres. ( 17) · Sabe-se qur,., os monges na Suecia cul– tivai·am os campos com ,mas proprias {13) Quartel'ly Review 1. e. (14) Drake 1. e. . . (15) Lord Fitz-Wilinm Driefc dcs Athcus ode, lletrach tungen 1tbe1· kalhol. Religio,1 w,cl Pi:otes- lanfismus etc. 1834. p. 20. d (16) Gcijor , Gcsehic~,t chwedt•1t sn.us • e,· schuedischen f-Tanrt.,chn(I, 1' 1"' 1 ·se fz ,-on L~fflei· T. I p. 121- 18:l/1. (17) ibid. p. J ,,u.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0