A Estrela do Norte 1864

A\. ES'.O.'RELLAf lO NO.R'l'E, M?CIZS Zt'A,<- 1 .t iMSZ ,e ¾IUi 'ª ;.., :taz resses da r eligião e da pairia que Yã.o er ameaçados. F: , sahir os seus resto pre– ciosos rodeados de pompa mage:tosa pe– las r uas desta immcns· cidade, no meio de um po;-o innnmero, avido de prestar eulto a esse gr:mde bcmfcitor da huma– nidade. Em apparencia esta mani festação só é uma festa religiosa; porém na realidade é:•um completo mysterio chi. Providencia que s·e cffectua. É um pharol luminoso qne indica o caminho a segu ir para con– duzir á 'l)Or to de salvamento a barca da sociedade, destro~ada pelas ondas. É a arvore !Jlantada por S. Viccnre pe Paulo que se mostra mais rica do que nunca em vigor e fertilidade. A seus pés abre– se uma grande fonte, d'onde emana cm borbotões caridade para misturar-s com as aguas amargas da torrente da demo– cracia, e transfo rm:i.r a propria torrente em um rio pacifico e benefieo que levará a frescura e a fecundidade a toctas as clas– ses da sociedade. dade de homens e christiios. É necessa– rio fazer vir a mais tenra inf ncia aos presepios e salas dtl asvl , abrir escolas pnra a instrucção da mocidade ele ambos os se. os, mesmo classes de adultos para a idade madura. São precisõls associações de aprendizes e ele patronos. É preciso, em summa, (Jue a luz do progresso chris– tão penetre por toda a parte, e até n2. ca– bana a mais obscura. Quem é pois o mo– tor c1uc põe cm mov·mento todos os poderes da sociedade ? É cmprc S. Vicen– te de Paulo. Elle domina a nossa Franca. Como em poucos tempos, o propheta Gliâs, subintlo ao céu, deixou- nos o seu espi– rito. Todas estas obras eli\·ersns, esse bem immenso que se op6ra este impulso ge– ral pelo mclliorament,o elas classes infe– riores da socied; t1e : é o seu pensamento que se reali a, 6 a messe qu clle proprio s meou quo oiJerecc aos trabalhn.dores cla caridade. (Continúa .) enn Jmocna. l!PJSODIOS. ( Co11tinuação. ) A ag-itação elos partidos é sup r.llcial ; porém occulta un.a intervençéÍo maravi– lhosa de um Deos de bondacle e de· mor. Cremos ver reapparecer os máus dias, e .é a aurora do uma éra de consolação para os povos, o de triumpho para a religião. É o ponto tle partida de um magnifico movimen to ele carielado, que se estendê ú todo o corpo social e que dará o rnu Elies tinham á sua <li posição mais de nome ao nosso seculo. E, com effoito, vin te siccarios, ,iá ltaoitu:Ldos á. derramar hoj e o nome do S Vicente de Paulo está sangue, <lo alma endurecida no crime, cm todas as boccas ; e seu coração parece aos quacs pouco impor tava ;). Yida ou ter passado cm todos os corações. morte. · o dia seguint", reuniram-se n'u- Contemplac esta nobre e bella crcação ma gruta do Esquilins; o chefe da con– tla conferencias de s. Vicente de Paulo ! juraçüo appareceu ; póz os nomes n'uma Vêdc com que zêlo se formam, com <1ue urna, agitou-a, e antes de tirar os noipes, rapidez se multiplicam não sómente em lan~ou um olllar em torno de si, e, ao França como cm todas as na~ões da Eu - clarão d'um archote, olhou na face ú to– ~·opa; mesmo além dos marc e at as elos. Creio rrur Catilina, na noute cm extremidades do universo. É uma rede que reuniu seus ,iovcns siccarios, para de caridade que envolve o mundo inteiro confüu•-lhes a morte dos senaclorcs, o o para nií.o deixar sofirimento sem allivio, incencl.io de Homa, não Yiu diante de si n_ccessidadc sem soccorro. É uma cxpan- satellites de alma mais pcr,·crsa, de ros– sno cntr toelos os poYos, de t udo quanto to mais livido, ele olhares mais ameaça– o corn.c;-ão frn.ncez' tem de iniciati va gene- <lores. rosa e uc nobre ded icação, que, attrahin- O noYo C1tilina, encarando-os fixa– do á nossn·patria as aspirações e sympa J mento, disse-lhes : «Mn.ncebos, noma e tbias, prepa.i~a ao mesmo empo e por I ttalia estão em vossas mãos : é da pon~a tocl.a pari~ nu.o ó a gloria tla França, de vo ·sos pu?haes que hade brotar a l~– como o tmunpho da religião. Vêde que berdadc; sub~~ª do sangue, ellaserá ma1s multidão de obras, de con~regai:ões con- bella; adqumda pelo ferro, será mais sagradas ·ao servigo elos pobres surg-em forte . . . . de· todas as partes • vem <·.oll~ car.se sob App~·ox1ma1 1vo. sos punhaes, cruzai- os, 0 padroado do apostolo· da cand;~dc ! e_dizei : "Aqu!ille l{l~c a sorte dt'signar, Não basta dedicar-se á pr?tecçao mate- nao trema; . ~llás sera crn.va . lo por estas l'ial do povos. convém amda cncarre- pontas. ,Jnra1-o ! 1> Elles juntaram as ar– gar-sc das sun's nccrssillade~ mor~cs .º mas 1 crn~ar~m-nas, e juraram : «Morte a }.'ehalJili tal-os, r estituindo-os a sua cltgm- , Ros 1 I ,, Entuo o hom m de morte lernn- • .. j

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