A Estrela do Norte 1864

a.,rnw. Q 1 cpochas tempe. tuosa~; a mor pnrL rlos I ventos? Germanos sem ·-selvagens. o m:i.~uscriptos rlos livros sn_uctos em_ he- 1 mu_u lo, em nossos dias, não tem, pois, hra1co, em g-rego fl cm latun que m ,la . mais nenh um sentimento ele gratidão, hoj e posst1imos, são "script,)s do J.?Ulll\o 1 • n,.~hum res )('ito para a velhice ? Que– dos m'l n~es, e a bell za ~xtraord.rnar1a reria elle assas~inar velhos porque não de alguns desses m:muscr1ptos, que po- 1podem mais trabalhar? Tal vez viviremos clem ri va!isar com as obras primas da ,· ba, tant.cl para serm. os testimuuhas de um t nJograpbia de nossos dias, a ttesta 0 tQm- expcrtani lo todo novo : os governos des– ~o ~ esm"i.:;') que se dispensou em repro- enga nados deste séu espirita destruidor, nuz1l-os. (;:i) • e de :mas prct :nsas luzes verão com pra- A maior p'l.rtc dos n'lssos estab ]P.ci - zer os mongés tornar a dntrar nos con– m :mtos litterarios tiram h0ie s ua fun t! a- vP. n tos desmoronados e habitados das ca– ção e origem rlo qu J aJquiriram ontr·ora rujns, para entoarem de novo seus can– aquell ~s rdig-iosos a custo le t,rnto sacri- tiru3 a Deos. Admittamos qué não servi– fL;io. cwn tam:tn110 cuiJado conser varam ram os mosteiros a outra cousa senão a e com tanto amôr legar :nn á pos terida- dar asilo nos homen s encanecid(Js no ser– d ' · (B) viço do Estado, ou a · qu lles R quem o Granr'l.e falta foi destruir uramente infortunio des~os tára do mun 'o; não era t-)•los os convent0s, desac reditar Oh cena- já um sufficién te beneficio para a huma– h itas como preguiçosos, expellil-os do nidade e o Est,l.llo. que t-o fracamente paiz e r,1rluzil-os a petlir esmola. C1:id o ou rilmtmera sn 1~ velhos servhiores ·1 (7) tc1rde s.l0 punitlos taes P'JC•~:vlos e póde-se Todas as ·la ·ses, todos os estados, .todas dizer qu•i Deos fez seguir de perto o cas- as cond ·çõos auferiam proveito ô esses es– t igo rlestes attcntados. Onde estão a"'orn tabelec imentos fundados n'um e pirito de es:;:is riquezas rr,uhadas aos m0s teiros ? alta política e em um sentimen to de Yer– Em parte entre as mãos dos judeos, . m dadeira piedade e caridade christã, bem pa,te d;snersa'las e emt)I'"ga:las em sub- que fossem e sejam ainda agora objecto vencion11· a obra do vandalismo. Onde d'i nfames calumnias da parte ele escrip– to·las a:prnllas hibliothecas, onde aquelles tores q ue gabam a destruição delles como gabin it% <l'historia natural e aquellrs um dos beneficias mais salutares da re– in, truonntos de physica que pertenciam forma. (8) ou tr·ora aos con,·entos? Umas vendidas Este odio mesqninho de nossos tlrnolo– a peso nas Yenrlas, os outNs accumulla- gos (allemães) para ó Catholicismo e seus dos 1rns capitae,; ; os ui ti mos s !rvindo de representantes é sempre um negocio de passatempu a alguns curlosos, em quanto moda entre cer º" protestan tes. Muitos q!.le. con venientementc distribuídos, te- d'entre elles, mormeute entre os collabo– r ia .n poJirJ.o SP.rvir esses thesouros á im- radores da Ga::.etli Ecclesiastica de Darms– trucção de torl os. tarlt , se di vertem con tinuamente em di- Ontle ,t1[U1:lles esplendidos ediflcios mo- lacerar u corpo ~igantesco da Igreja l\o– na stiros? Uns vcmdidos a vil preço. tem mana e a proclamar de tempos em tem– si o transformados em fabricas, outros pos que t>lla tem cabido em estado de desfeitos em ru inas serão um rli a, como putr,•facção. ~las, bem qu e diariamente os velhos solar s, t~s tim 11 nhos vivos do nos d_êem rel~torios JObre a marcha pro– nosso furor des truidor. Eram os con ven- gresst va da d1ssoluçao da que elles cha– tos para o paiz. cele·ros d'abundancia, mam um cadaver, t_remem de ver renas– em'i1uc sJ resznardavam não só as ri que- cer o gigante. Por 1_ss~, tem elles o cui– zas da ins t.rucç'io, scnã0 tam 1Jem as da dado de escrever· diariam~nte aos seus in 'lu stria; e quando mesmo não pod"s- confrades que_ o velho. \"~1 morrer, sem sem elles servir a es e <l uplo des tino , não temerem cobri~-se de _ndlculo aos olhos se teria devido dei x.tl -os em p1S, em res- do obsclrvador 1mparc1al. peito ao que tinham sido outr'ora? Fo- Quando se ficará emfim cansado d'essas ram os m0n zes dess~s co ventos que, repeti ções incessantes, desses gritos de prim3iros , cultivarJ m o solo, instrniram guerra uni formes reproduzidos em mil o pJvo. diri~irnm os principes i1woran- livros e brochuras, cada qual mais enfa- 1e e adoçaram os costumes á mercê de donho? (9) urda religião que ordrna o amõr do pro- ximo; Que seriamos nós sem nossos con- (Contintía.) (5) Maga cin fur rl-1e neucsle Gescliichle der prole,t. missions mid B1belgesellsch~fie11 Jnhrg. L t. I p. 112. · (6) 'Rerder, Vrwrerie 1,11 dm J,IJ.?enril'YI. (7) Okcn. (8) Cobbett Cartas, sobre a Reforma pl'otestante na Inglaterra e na Irlanda T. I. p. 108. (9) Bllit/rr fur !iterar. Unlerhn.ll,mg 1835 n. J0'1,

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