A Estrela do Norte 1864

l 1 rj ~ D o111i n90 --- ~6 d e Junll o. A ESTRELLA -DO NORTE . son o s AUSPICIOS DB s. EXC. n EnrA, o sn. D, ANTONIO DB MACEDO COSTA, BISPO DO PARÁ. P_;\.R'.l'E' OFFICIAL. Clrculnr n o s Bc'l'd s . P nro cbo s . Tendo eu de tranmittir ao Governo da Provincia uma informação sobre os orna– mentos e alfaias de que hão mister as di– versas matrizes, para que possam ellas ser convenientemente providas, Jrnja V. Revma. de communicar-me dentro do praso de dous mezes o que é necessario nest.a súa, para a decente celebração dos divinos l\lysLeríos e administração dos sa– cramem os, assim como um ról exacto dos ornamentos e alfaias que já tem, a qua– lidade e o estado delles, e a data em que lhe foram entregues. Deos guarde a V. Revma. - Bel'.em do Pará 2!5 de Jnnho de 1864. + ANTONIO, Bispo do Pará. Sr. Vigario de .. .. A.8 or1lens 1.'elig i o sns j'ulgallns f1o r esc1•i11toJ1.•e s 1n·otest a ntel!I. BRBVB 1\ESPOSTA E'1 FA\'00 DESSAS OHOEXS PELO BISPO DO PARÁ. Os mais venerandos insLituLos do Catho– licismo foram á pouco tão injusta quão violen tamente agg-redidos no seio da nos– sa Represen ta fo ·ac ional. V_o~cs isoladas e cm dcsaccordo, folgo de cl1zel-o, com _a opinião geral do paiz, ousaram denunc1- al-os, em face da actualidade, em face ~a h istoria, como perigosos, immoraes, m_fef!- os ao individuo, á familia, á pa– Lr1a a hu manidade, á civilisação. Quanto tem podido sonhar de mais sombrio hor– rendo e sinistro a. imagina<;ão vertiginosa dos Sue, dos Sand e ou tros romancistas · qu anto conceber-se pode mais requ in ta~ 11.o m ponto de c1f>JH"a.Ya~ão m0r.1 I, foi , Veni te et ambt1lemt1s irr lumino Domini.– l sAr. 11. 5. nessa solemne discussão, em presença de· uma Augusta As embléa Catholica, ati~ rndo em rosto aos Socios de s·. Vicente de Paulo; aos Padres da 1\Iissão, ás Irmãs de Car idade e aos missionarias Capuclünbos que desta vez mereceram compartilhar as• supremas honras do insult.o. Tudo o que a Igrej a Catholica µiais estima e venera foi arr as tado no pó, e votado ao despreso e á execração publica. Como homem, como cfdad áo e como Bispo devo reclamar contra semelhante– aLaqull, que se colloca fóra de todas as leis· da justiça, da bôa poli tica e da ortho– doxia. Digo f6rn. das lefs da justiça, porque me parece qno qnan c.lo a lei conferiu ·ao de– putado o privilegio d'inviolabilidade, foi para garan tir-lhe a fndependencia e Ji.,. her dade de seu mandato;· mas não para invcstil-o do direito ae desacreditar cor– porações inteiras , sem provas demons– tratirns. Ouço den unciar-se tramas se– cretos, mncbinaçõcs tenebrosas, atten tn– dos n.bominaveis contra as leis mais sa– gradas da familia, con tra nossas liberda– des e institui <;õc ; ouço accusar-se uma classe numerosa de homens, geralmente respeitados, de _proferirem no pulpito im– moralicladcs escandalosas, çl'estarem cor– rompendo a doutrina de Jesus Ch risto, fanatisando o povo, embrutecendo-o ; ouço prodigalisar-se-lhes as denomina– ções de santarrões, peste, praga religiosa, arvore venenosa, emente d'e5candalos, '.í,:ropagandi stas immoraes . . ... E bem ! mas onde es ~o as prorns destas inju rio– sas declamações·?·Onde os interrogatorios dos accu a.dos ? Onde as devassa5 admi– nistrativas ou j udiciarias? Onde os pro– cessos verbaes, os depoimentos das te te– m unhas, e todas e~sas fó rmas protcc~o– ras el a justiça, sem as quaes, comd m~~ to bem se disso o maior homem O ~""m pócle :er aba'fad? e~ trc ,q_uatro 1mredes cr,mo um m nlfr itor? « ' r,1 ,. í(ll e lcnilc.

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