A Estrela do Norte 1864

.t E8TBELL..1. DO NOltTE. vista a milagrnsa ' derrota dos ·Âssyrios, no tempo de Ezequias, quando o Anjo ex– terminador em uma noite deu a morte a cento e oitenta 'mil homens do formida– vel exercito de Sennacherib. No sentido mystico pódc entender-se das prodigio– sas victorias da Igreja de Jesus Christo. Nôtt1s fn it1clrea l>etts . •• • Em Judca conhecido E' o Deos da natureza, E do seu nome a grandeza Louvam todos de ISl'ael. Escolheu terno e pacifico Assénta1 1 sue. inorada Na montanha sublimada, E di{osa de Sioii. Estalou nél1à os escudôs, Al'co ~ alfanges l!eme1·os1DS Do inimigos furi osos . . Que nos vinharri co!nbatét. Cón'lo grande e rn'.ágcstósõ Lá dos seínpre eter nos montes, Sobre nossos hori'sontes, · Fazes teu ros to brilhar ! Petturbados , éotil'undiéros Já por terl'a cáem· sem tino, Quantos cóm peito matino Teu temor santo não tom. , Sepultava-os duro somno, Despertaram ·ao estalnpido Com que sobre seu ouvido Retumbou a tua voz. Então, suas' mãos confusos Os varões ricos olharam, É vazias obser varam suas d'antes cheias mtíos. Ó' Deos de- Abraham e Jacob ·! Quê temor, que esp;mto horl•ênd9 Espalhou o toni tremendo Com que a tua voz troou ! Ja óccupa ferl'eo soni.!110 o que acceso m~ne,i ava, . Com postura air9sa e brava'., Dos citvallos a: altivez. ·Qttão terrí vel és, Deos grande t E quem póde resistir- te ? Que mor ~al póde medir-to A extensão de teu furor ? Desde os céos mal acenaste Teus j uízos, abalou-se 'fodà a terra, e enregerou-se Assombrada de pavor; Quando, ó Deos 1para julgar-nos Os teus pés se encaminhavam, ta salvar quantos g-uardava01, Tua santa amavel lei. Vós que duns a seus altar:e,, Costumaes trazer, votai-lhe, Ê fiéis vinde pagar-lhe Os votados pios dons : Vêdé quê é o Deos tremendo, Que nas suas mãos a sor te Tem, e dá ou vida o-µ morte, Itídá aos màis potentes reis. P. CALDAS, Claro11ica Heligio!!tn. - De Marselha escrevem em 30 de Abril: Algumas ca1 1 tás de Homa de 27 anali– sam a allocução improvisada pelo Papa no ultimo consistorio. u Por toda a par– té, alegrias e dôres·para :, Igreja, excla– mou com força o Santo Padre. l\las é im– possível guàrdar silencio perante a atroz ;perseguição que tem logar no grande im– perio do Norte. Depois de ter excitado seus vassallos á revolta, o soberano des te paiz, sob pre– texto. de reprimir a insurreição, extirpa o catholicismo, deporta para regiões gla– chies ·as populações, onere são desprovi– das de toda a consolação .religiosa, exila os bispos e, caso estupendo, priva- os da jurisdicção que lhes tenho conferido. E ninguern se atreva a dizer que eu fomen– to a revolução por protes tações necessa– rlas. Sei distinguii· a revolução moder– na e a libel'dade razoàvel. Mas se pró– tésto contra esse potentado, é para des– aggr:tvar minha conscien cia>e não ouvir um dia o soberano juiz dizer-me: « Por- qüe guardaste o silencio? . · o atéhtduque, frmão do imperador de Aústi'ia , a infanta tle Por tugal, e qua"– tôrze cãrdeaes estavam presen tes. A at-' t\tude irispjrada e indignada do Santo Padre prodltziu uma irtnnensà sensação. - -Pôr pói'tal'ia de dato. de t 6 do cor– réü té colícedcú s . Exc. Hevma. ao Padre Gáspà! Porfi_r io Delgado, vigario interino ~e_Se'.fpa, ~loüs mezés de licença para vir a esta capital do Pará. Typ. da EsrntLLA oo Non.tE . .

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0