A Estrela do Norte 1864

r .. -' l~§'I'IU:: 1,11",.'1. DO IWOK'.l' I •!• . Yadas : respeita-se a consciencia indivi- 1 1 sim dizer, impoz ao homem como um dual de cadu um e n iio <;e permitte que dever o amôr das sciencias. se lhe dê golpe. Considerou-se que a di-1 Vós todos, meus caros jovens amigos, roeção dos rnminarios se a tava an tes de I o sabeis, o homem rico e nobre do Evan– tudo com a liberdade da conscicncia ca- gelho que, ausentando-se do seu paiz, en– tholica. Disse cada um consigo: Pois que trega a cada um dos seus criados uma li– é lá qu,e se formam os g·uias de suas cons- bra para negociar com ella e fazer lucro, ciencià.s , tcin clles o direito de querer que é Deos; e os criados somos nós. 11as qual nada se opponha a serem taes aquelles é, e em que consiste este nosso capital guias, como requer a fé catholica. Ora, com que devemo·s girar? como a inter venção de um poder incom- Será elle por ventura uma libra es ter– peten te em ma teriu. espiritual nas casas lina com a qual devemos unicamente· cm que são edu cados os saaerclotcs, pode- pensar em ganhar por meio de mil e mil ria alterar nellcs quer a integridacle do astucias milhões de pedaços de metal ?– dogma, qu er a pureza ela moral, quer a De certo que não I Tão degr<!-da_nte, tão regularidade da disciplina, tcmcertamcn- mesquinha não póde ser a m1s_sao d'um teos catholicos o direito legal de rcpellir ente que tem alguma cousa do 1mmortal essa inter ve nção. e o teriam feito com em si. energia invencível , se se procurasse iu- O giro que devemos dar ao nosso capi- troduzil-a. tal fiado consistirá elle por acaso em en- Segundo nossas leis francezas ( decreto tregar-nos a uma vida de prazeres mate- d e 30 de Dezembro <le t809) o chefe de riaes? o·, meus caros amigos, um copo, - uma parochia, cura ou simples serven- por pelicioso que seja o nectar que con– tuario tem, sú clle, a policia de sua igrç- tém, é bebido n 'um instante e a sêde não jaa; o mafrc não tem que se óccupar dis- tarda a voltar; nm prat? por succolcnto to, senão para dar auxilio ao sacerdote que seja é comip.o n'um rnstante e a fome q11ando este requer; por maibria de ra- não tarda a voltar. Isto não seria fazer in– zão deve tet· o chefe de uma diocese o go- teresse, isto seria gastar o capital, ser ia verno cxclusirn de seus se!'n inario ·. · obrar contrir a vontade do dono que nos . 'ão ha em França. um h omem illus- fiou este capital, porque está escripto: trado que não comprehenda es tes axio- negotiamini usqu,e düm redicro. (Luc. cap. mas e não os admilta plenamente. XIX V. 13.) Eis, Exm. e Hevm. sr. , cm toda a sua Só ha um unico meio de faz er um b')m simplicidade as-informações que me pe- negocio, um verdadeiro lucro, um lucro. diram lransmittisse á V. Exc. Hevma. , acima de todas as eventualidades do tem– que dellas pódo dispor, segundo sua sa- po: consiste em considerar como este ca– b-t!doria. pital a nossa propria al1m. com todas ;as Acccitc-as V. Exe. ncvma. como um tos- suas di.fferentes faculdades. timunho do meu profundo in teresse e Eis aqui a libra que nos foi confiada o d.e minha respeitosa dPdicação . com que devemos e podemos fazer lucros verdadeiros. Porque só é lucro verda– f s. P. PAnis1s, Bispo de Arras, do deiro o que é feito em proveito da nossa •Bonlogn e de ain t' Oni cr. alma. Ubi cnim est thcs1m,11s tuus ibi est et Discu!!:"l!IO 1·e ei.Ca 1'io 11a i11111•!JU– J"ação de una eu■•so ele ling u a Grega no Se111innrio E;,is eo- 1,an cio Pa■•ri , enn Jll~•es e 111 •a ele s. Exe. n ,•naa. n o cha 8 ele .Ju- 1dio ele 18G41.. _Meus caros jovens amigos. - · com au– torisação de Sua Exc.• Rvm. • o nosso ama– do Sr. Bispo, Yenho convidar-vos a acom– panhar-me d'ora em diante nos estudos da lingua grega. Este momento é para mim ao mesmo tempo solemne e impo~– tante. Ellc o é porque, segundo a mi– nha opinião, todas as vezes que o homem se entrega a uma empresa scientilica, faz um acto agradavel a Deos. Deos, _por as- cor tuum. Malh. cap. VI V. 21 , e só assim poderemos ajuntar thec;ouros que n em a traça nem a ferrugem gasta, nem os la– drões roubam. · As differentes faculdades da nossa al– ma p-o~em-se dividir em duas grande,; categorias: em faculdad es intellcctuaes o ·tirr. faculdades moraes. Quando al't:;uem me ensina a lei divi– na e eu a aprendo e comprehendo, en– tram em Jogo as faculdades intellectuaes e o resultado é o sabe-r. Quando eu pratico um acto conforme á esta lei divina, que tornou-se o objecto do meu saber, entram em jogo as facul– dades moraes e o resultado é um acto da vontade. Só um de<;envol vimento' tão harmoni– co quão possivcl dcstus duas categoriru; • 1 1

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